O meu irmão
Há 1 dia

3. As eleições nos Estados Unidos continuam a proporcionar bons e hilariantes momentos, apesar de nenhum dos candidatos ter alguma vez apalpado o cu a uma estagiária nem lhes ser conhecido nenhum episódio homossexual, sado-maso, de travestismo ou da prática de sexo oral ou anal. Essas hipóteses já foram certamente investigadas a fundo pela facção contrária em horas e horas de trabalho de detectives especializados. Mas esta semana alguém se lembrou que os antepassados da família McCain, no tempo em que os animais falavam, tinha escravos. Está claro que a escravatura, tal como muitas outras coisas, foi uma daquelas nódoas no passado da humanidade, mas parece-me a mim que ter escravos, naquele tempo, era o mesmo que agora ter uma televisão. Não estou a ver para que raio foram buscar este argumento. Mas isto é assim, a gente nunca percebe os argumentos dos políticos nas campanhas nem aqui, quanto mais lá! 

1.Se o Cristiano Ronaldo não pudesse usar os pés, o que é que ele faria? Eu não sei. Mas sei que, mesmo podendo, vai lá vai! Esta semana, a selecção conseguiu, sob o comando do bonitinho Queirós, empatar com uns gajos a quem era suposto ganhar nem que estivessem todos com uma entorse e as unhas dos pés encravadas. Está mal, e algo me diz que o Madail o vai mandar pastar se tiver que dar mais entrevistas com aquela cara de cu com que deu a última. Quanto ao Carlitos, que tinha um emprego porreiríssimo e muita bem pago de guarda-chuteiras no Manchester, vai ter que procurar outro porque já não o devem aceitar lá de volta. Como tem aquela carinha laroca, sugerimos uma vaga de promotor de yogurtes nos super-mercados. A mulherada vai-se passar com o bifidus activus.



3.A maior demonstração do espírito invejoso deste povo, vimo-la na exposição que foi dada às rendas de casa miseráveis que a Câmara Municipal de Lisboa cobra aos seus amigos artistas e outros, pelos vistos em locais que custam ao comum mortal uma pipa de massa. Não podem ver nada, são uns invejosos! Porque eu, pessoalmente, só tenho pena da minha Câmara Municipal não fazer o mesmo! Ia já aprender a fazer malabarismo com bolas ou a fazer o pino e bater palmas ao mesmo tempo e ia já mostrar as minhas habilidades ao senhor presidente para ele ver que já sou artista! É que era já! A ver se ele me arranjava um apartamento porreirinho por meia dúzia de euros ao mês, que até sou gaja para merecer! Mas não queria uma espelunca dessas de Santiago nem no Caião! Nem pensar! Para mim era Bairro da Gulbenkian, Alboi, ou Baixa de Santo António! Quando muito, vá lá, podia aceitar um nas Barrocas mas com vista para a ria! Alguém sabe se a Câmara tem casas nesses sítios?
