12/09/2004

VIVER NO LIMITE

Não sei porque é que o meu tipo de vida não é reconhecido publicamente como extremamente arriscado.
Neste momento estou no limite do peso permitido por mim própria a mim própria, ou seja, mais uma grama é a morte da artista, e atenção, que mesmo assim não sou propriamente uma Kate Moss.
Vem aí o Natal, as caixinhas de bombons que os sádicos sempre têm tendência para ofertar, os bolos, as bebidas hiper-calóricas, os fritos...
Já comecei a ter pesadelos em que sou atacada por Mon-Cherries gigantes.
Aquele bonequinho que nas histórias nos aparece sempre ao ombro como sendo o nosso alter-ego com asinhas de anjo sumiu, está em depressão profunda e a precisar de terapia urgente. Ficou só o outro, com o tridente e o rabinho em forma de seta.

Ainda falam dos duplos de cinema e dos equilibristas sem rede!

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