3/08/2005

GRANDE PASSATEMPO DIA DA MULHER FARINHA AMPARO

No seguimento da mais recente mania vigente aqui na loja (a de organizar passatempos idiotas com prémios virtuais), apresentamos o Magnífico Brioche Virtual Dia da Mulher 2005.
Eu e aqui as minhas empregadas (que como sabeis são todas mulheres) reunimos à pressa numa hora morta e decidimos prestar a nossa homenagem a três mulheres que, quer se queira quer não, influenciaram de forma indelével a cultura, a atitude e a imagem das mulheres neste nosso jardinzinho à beira-mar. Azarito para nós que nunca mais nos livramos disto.
Depois de muita discussão para escolher as homenageadas entre vários nomes que tínhamos em cima da mesa ao pé do rolo da massa, eu dei um berro, mandei as gajas trabalhar e ficou decidido por unanimidade que seriam estas que se seguem. A vossa missão, queridos clientes, é adivinhar quem elas são apenas através da descrição das suas vidas, características e dos seus heróicos feitos. Apenas uma ajuda: Estão por ordem cronológica. Vamos lá.

1-Apesar de se ter tornado famosa em Portugal, esta miúda era galega, o que vem a dar no mesmo mais coisa menos coisa. Veio para Portugal a acompanhar a patroa como aquilo que pode ser designado hoje por “assessora pessoal”. Mais tarde, amantizou-se com o marido dela, de quem teve vários filhos e não soube ser discreta, o que foi, literalmente, a morte da artista. Como naquele tempo o pessoal não estava com meias medidas o sogro, fartinho de ser espicaçado pela nora e legítima e mais alguns beatos que lhe f*diam a cabeça todos os dias, mandou limpar-lhe o sebo a pensar que ficava o caso arrumado. Enganou-se. Ainda hoje o pessoal se derrete todo com aquilo que intitula de grande amor e acredita que uns calhaus avermelhados que se encontram ali para os lados de Coimbra são o sangue da gaja, que, como se está a ver, ficou pela boazinha da fita. A este desfecho não terá sido alheio um gajo zarolho que viveu uns anos depois e escreveu uma porra duns versos sobre a chavala que são hoje de leitura obrigatória nas aulas de português. Quem é?

2-Esta ficou conhecida pela sua mania estranha de subir às árvores e meter-se com putos analfabetos que por ali andavam, pregando-lhes grandes sustos. Rezam também os escritos que sofria de grande megalomania nunca diagnosticada na época, que a levava a acreditar ser capaz de acabar com os regimes comunistas de leste, sozinha e sem qualquer ajuda da conjuntura económica e social. Além disso afirmava a pés juntos que era mãe dum gajo que tinha nascido há quase dois mil anos, o que era totalmente impossível como se sabe. Usava umas roupas completamente demodé e uma coroa na cabeça. Ainda hoje não se sabe se usava ou não cuecas, mas houve pelo menos um puto chamado Francisco que depois de a ter visto de baixo para cima empoleirada numa árvore, ficou catatónico e nunca mais falou, nem quando levou umas porradas do presidente da junta e do prior. Quem é?

3-Esta nasceu em 1920 e fez a primária na Tapada da Ajuda. Depois de descobrir que a vocação dela era ir ao programa “Ídolos” desistiu de estudar, ficou com o exame da terceira e passou a viver só para aquilo. Só que como ainda não havia esse programa limitava-se a passar grandes secas a todo o pessoal com as suas cantigas. Como já ninguém a podia ouvir lá no bairro encaminharam-na para uma casa daquelas onde pessoal que sofre de brutais depressões vai tentar passar as suas depressões aos outros e geralmente consegue e ainda é pago para isso, o que a ajudou a tornar-se no maior bluff musical de todos os tempos em Portugal, maior mesmo do que os mais recentes Maria João (aquela da voz Pato Donald) e Pedro Abrunhosa (aquele que como não tem voz limita-se a falar acompanhado ao piano). Ganhava rios de dinheiro mas, para manter a imagem de marca, andava sempre com uma cara que parecia que tinha morrido o cão de estimação todos os dias. Morreu em 1999 e foi parar ao Panteão, não se percebe bem porquê. Quem é?

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