9/24/2006

Olá queridos, cá estou eu para comentar mais uma semana!

E para começar, tudo indica que vamos gastar mais uma pipa de massa deste nosso orçamento chorudo, a fazer outro referendo à Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez. Tudo a bem dos brandos costumes e porque ninguém se quer chegar à frente, como é habitual. Porque toda a gente está fartinha de saber (até a sonsa da patroa, vejam o post anterior), que neste país só não faz abortos quem não quer e que a tentativa de os proibir é tão engraçada como

o nosso já muito querido Alberto João (o que seria do humor em Portugal sem ele?), cuja última façanha foi revelar-se fã da Floribella. Quer dizer, o homem não disse isto assim preto no branco por estas palavrinhas. Mas digam lá se este discurso (um dia, o bem vai prevalecer sobre o mal) não é um sintoma de quem vê a cinderella em versão super-híper-mega-ri-xunga?Claro que isto do bem e do mal levanta sempre a velha questão do ponto de vista, mas não é isso que estamos aqui a discutir.

Mas voltando à questão do aborto, eu acho que a única solução para este impasse é fazer como os chineses, que mandaram para o espaço sementes de vegetais e garantem que graças à exposição destas à radiação cósmica e à gravidade zero, conseguem criar espécimes “fantásticos”. Nem mais. E o que falta mesmo a estes gajos aqui e que faz com que andemos há anos e anos a engonhar com medo de melindrar a beatagem, é TOMATES. Bate certo. Mais, deve dar resultado, porque se os chineses (proverbialmente conhecidos como possuidores de “fruta” pouco vistosa a este nível) conseguiram chegar aqui… eh pá, a gente também consegue. Nem é preciso tanto.

E pronto queridos, até para a semana.Portem-se bem e fiquem com uma beijoca da sempre vossa

Rosarinho.

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