11/10/2003

A ABRIR...

Ninguém tem nada com isso e muito provavelmente ninguém está interessado em saber. Mas foram as voltas que nos dá no estômago assistir diariamente aos patéticos e delirantes neo-Camões, perdendo o olho para defender dos infiéis uma bandeira imaginária, que nos obrigaram a vir aqui gritar qualquer coisa. Se alguém ouve ou não é irrelevante, às vezes só precisamos de vir cá fora e dar um grito. Pronto.
E esta não é a última e já perdeu o estatuto de novidade... mas é boa.
Está um país inteiro a arfar de indignação porque um manual escolar refere o regulamento do concurso "Big Brother". Parece que já houve casos de arritmia, enxaquecas e achaques de menopausa fortíssimos à conta disso. Muito bem! É preciso defender as lusas crianças destes ataques! É preciso continuar a garantir que a escola nada tenha a ver com a vida real, como as casinhas Pin e Pon. É tão lindo! Até nos comove, a sério! Eles até podem meter um risco de coca de vez em quando, fumar uns charros, iniciar a sua vida sexual com o pai bêbedo de cerveja aos cinco anos de idade, dedicar-se ao roubo de telemóveis para revenda, engravidar e abortar da turma inteira aos 12 anos de idade, prostituir-se nos intervalos e embebedar-se todas as noites nas discos com os amiguinhos. VER O BIG BROTHER E AS TELE-NOVELAS É QUE NÃO!!!
Boa!

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