12/31/2006

E...

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...para 2007, a nossa equipa de videntes prevê que:
Todos os clientes, amigos e admiradores do Farinha Amparo, bem como os que se estão a cagar para o dito, cujos nomes comecem por uma letra entre A e Z e tenham nascido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de qualquer ano, terão um magnífico 2007, caso não lhes aconteça nada de mal. Torcemos todas para que não.

BOM ANO!!!

12/30/2006

RECAÍDA


E num só gesto, ignorámos séculos de esforço que tinham feito de nós criaturas ainda não totalmente mas bastante próximo de "civilizadas".
Voltámos a ser bárbaros.
Vale tudo outra vez.

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(últimas buscas que cá vieram dar)

12/28/2006

NÃO SEI BEM PORQUÊ MAS ESTOU PREOCUPADA




Ora digam-me lá outra vez qual é a média para entrar nas faculdades de medicina que eu parece-me que não percebi bem.

Os senhores doutores estão contra a implementação de sistemas de controlo de assiduidade nos hospitais (vulgo picar o ponto), e as razões por eles apontadas são as seguintes:
Perdem cerca de metade do dia de trabalhoHello! Aquilo é só pegar no cartão e passá-lo na máquina, não é preciso marcar código como no supermercado, nem falar com o computador como nos filmes de ficção científica, nem fazer o pino, nem dizer a frase como nos discos pedidos, nada, zeros, niente! Demora cerca de meio segundo nos dias em que se fez noitada e se acorda obtuso, nos outros ainda menos.
Se estiverem a atender um paciente e chegar a hora de sair, têm que deixar o atendimento a meio e bazarHelloooo! Até uma candidata a miss Portugal consegue perceber à primeira que o objectivo de picar o ponto não é ver se o pessoal sai tarde demais. É ver se ENTRA tarde demais. Na prática, qualquer infeliz que trabalhe numa fábrica a ganhar o salário mínimo ou pouco mais já percebeu isso… na pele… e ainda tem que pagar o que não tem para se socorrer de um gajo que inventa desculpas esfarrapadas destas quando tem o azar de estar doente.

Ou será que o problema dos chavalos é mesmo até agora terem passado na discreta a trabalhar horas a menos e a gente a alombar com os ordenados deles e agora estão lixados por lhes quererem tirar o privilégio?
Será que se acham demasiado importantes para picar o ponto como um reles analfabeto?
Será que são merdas como estas que fazem desta choldra um país de terceiro mundo, dividido entre senhores doutores e os outros, cuja função é tirar o chapéu e falar com respeitinho?

12/26/2006


Olá queridos e queridas, tiveram um bom natal? O meu foi o costume, já se sabe, o pessoal a alambazar-se com fritos e a mandar caralhadas, a casa de banho sempre ocupada e loiça para lavar até ao tecto. O que vale é que nestas alturas pomos sempre a mesma de serviço: A tia Dores, claro, que já que passa o ano a gabar-se dos seus maravilhosos dotes de dona de casa, a malta dá-lhe uma oportunidade para mostrar o que vale. É justo.
Hoje venho falar-vos novamente do caso Carolina/Pinto, agora já com mais conhecimento de causa. Não é que eu tenha lido o livro. Não. Além de não ganhar para gastar o meu guito em merdas dessas, também não é preciso. A gente vai desfolhando no supermercado como quem não quer a coisa, tipo, com aquele ar de “Que é isto? Ai nunca ouvi falar disto, o que será, deixa ver?”. Depois, também há sempre as revistas com as últimas e o pessoal conhecido que compra e faz os seus comentários pessoais. A gente vai apanhando uma daqui, uma dali e está feito. De mais a mais é assim que todos os críticos trabalham e eu não quero ser mais do que eles, até parecia mal.
Ora então vamos ao que interessa. Posso-vos dizer que que há uma passagem do livro da Carolina que me comoveu particularmente, que é quando ela conta a primeira queca que deu com o Jorge. Gostei, a sério. Até me vieram as lágrimas aos olhos. Pronto, a rapariga não era propriamente virgem, segundo consta nem nos dedos dos pés, mas juro-vos, para mim é como se fosse. Maior pureza nunca se viu. Pelo menos acha que é possível alguém acreditar que:
Foi para um hotel com o Jorge Nuno, ele a pagar.
Pensava que estavam os dois ali para uns jogos de xadrez, por pura amizade, nunca lhe passando pela cabeça que tão selecto cavalheiro quisesse intimidades menos próprias com ela.
Neste contexto, foi comprar um pijama estampado com ursinhos, pois nunca pensou que a coisa ia terminar em sexo.
Brilhante!
Eu própria, que já levo alguma rodagem nesta vida embora desconfie que ao pé dela sou um exemplo de virtudes castas, nunca me tinha lembrado de tal e mais, desconhecia totalmente até hoje a simbologia intrínseca do urso nas questões sexuais. Que raio! Como é que isto me passou ao lado? A partir de agora proponho algumas medidas, nomeadamente:
-As freiras passem a adoptar como uniforme o pijama com ursinhos.
-Os motéis e as casas de putas tenham à porta um sinal de ursinho com uma cruz em cima.
-Os pais passem a só deixar as filhas sair à noite se forem de pijama com ursinhos.
-As campanhas contra a sida, que insistem inutilmente no uso do preservativo, devem agora estimular o uso do pijama com ursinhos.
-As senhoras-bem devem substituir a dor de cabeça itinerante pelo pijama com ursinhos.
-Finalmente, de cada vez que a assembleia e/ou o governo vão legislar sobre impostos ou aumentos de vencimentos, a população em geral devia vestir-se de pijama com ursinhos.

Tenho dito.
Fiquem com uma beijoca da vossa

Rosarinho

12/22/2006

ESPÍRITO DE NATAL

Hoje um colega meu comprou umas caixas de bombons de licor e andou a oferecer a todas as colegas, com votos de boas festas e bom ano novo, e com a recomendação de "tem que meter todo na boca porque senão derrama o líquido para fora".
É bom ver que ainda há cavalheiros atenciosos.

Fiquem com o POSTALINHO N.º 18

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12/21/2006

ALGUÉM SUBSCREVE?

A publicidade a brinquedos é tão, tão, mas tão imbecil, que eu acho que qualquer puto que conseguisse aguentar uma manhã de programação infantil sem ficar a espumar-se todo e a bater com a cabeça nas paredes devia ser medalhado no 10 de Junho.

Fiquem com o

POSTALINHO N.º 17

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12/20/2006

A MINHA AVÓ MARIA

As tristezas caem-nos em cima mais pesadas quando acontecem no Natal. A alegria vigente na quadra assim o dita.
Eu achava que ia ter avó para sempre.
Fomos hoje a enterrá-la.
Por isso perdi a vontade de continuar a publicar postais de Natal idiotas.
Mas a minha avó Maria era a única pessoa neste mundo que se ria sempre com as minhas piadas, mesmo as secas. E apesar das inúmeras traições da vida ao longo dos anos, nunca deixou de rir com gosto. Para o fim, comparava as pessoas de que não gostava ao burro da Quinta das Celebridades. Achava-lhes parecenças nos pormenores que saídas da sua boca acabavam credíveis.
A minha avó Maria não chegou a descobrir a internet. Se o tivesse feito, teria gostado dos meus postalinhos de Natal.

Fiquem por isso com o POSTALINHO N.º 17

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12/17/2006

Juro. Quase que já estava a ficar fã do Dr. Rui Rio quando o vi correr à paulada com aquela canzoada que ocupou o Rivoli (em sentido figurado, claro) porque, tal como ele mas embora não pelas mesmas razões, também eu não posso com o pessoal que se acha particularmente iluminado e a salvação para a falta de cultura do resto da saloiada, nós todos incluídos. Pelo menos iguais, mas quem sabe talvez piores, são os saloios, eles próprios, que os apoiam que é para assegurarem o seu lugarzinho no seio do pessoal que está acima dos demais, mesmo que não sejam capazes de distinguir na prática uma ópera de Mozart dum concerto do Quim Barreiros.
Claro que podemos questionar uma série de coisas nomeadamente, porque não pagarmos a um ou dois ou mais bandos de lunáticos para parirem produtos de pura cultura, caríssimos, subsidiados e para meia dúzia de amigos e família (já que mais ninguém tem a pachorra de lá pôr os pés embora depois em público apoie para não passar por ignorante) se também pagamos salários a administradores e políticos e filhos e filhas e afilhados e uma catrefada sem fim de coisas que a malta nem sonha. Mas não vale a pena, queridos clientes, irmos por aí, porque na volta acabamos todos a anti-depressivos.
Eu pessoalmente, acho que essa cambada toda devia era passar uns mesitos a amassar e a trabalhar aqui nos fornos para ver o que é bom para a tosse e logo se veria se eram capazes de dar valor àquilo a que se chama vulgarmente o erário público mas que ninguém na verdade vê como seu.
Mas, como ia dizendo, queridos clientes, faltou-me o quase para me tornar fã do Dr Rui Rio. Porque agora o cavalheiro (tão distinto apesar daquele sotaque de vendedor de peúgas da raquete), acabou de borrar a escrita toda ao dar de bandeja o Rivoli ao inqualificável Filipe La Féria. Não, nem o Porto, berço de Pintos e Carolinas, merece tal coisa. Concordo que a coisa tá preta e não há cacau para sustentar uma casa que só gera em receitas um sexto das despesas. Concordo que seja preciso dar a volta a isso senão aquela merda acaba por ser mais um poço sem fundo. Mas se o objectivo era o lucro puro, então tinha sido mais honesto transformar o Rivoli num híper-mercado tipo Corte Inglês, numa casa de shows de sexo ao vivo ou mesmo, porque não, num local de tráfico de drogas.
Pôr os murcons a alucinar com as cantorias esganiçadas e mais que requentadas do Música no Coração ou da Amália é que não!

Olhem meus queridos, fiquem com o POSTALINHO N.º 15 e com uma beijoca da vossa Rosarinho.

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12/16/2006

A MINHA PRENDA DE NATAL PARA OS MENINOS

Está aqui.

Não sei ao certo como funciona mas pelo menos não é exigente. Basta ter uma pila entre 9 e 20 cm. Se alguém tiver menos ou mais pode sempre candidatar-se ao novo programa de busca de aberrações, perdão, talentos, da RTP e ganha na mesma.
É preciso ir à Alemanha. Ok, não é perto mas há mais longe. E eles é que querem por isso devem pagar a viagem. Também sei que nesta altura deve lá estar um grizo do caraças mas os gajos têm aquecimento central em todos os edifícios. E depois, qual é o grunho tuga que não sonha com uma queca com uma dessas loiras deslavadas que dizem Ich habe ein Volkswagen gekauft, para depois poder dar um grito à Tarzan e uns murros no peito enquanto ela vai ao bidé, mesmo que para isso seja necessário aplicar um spray em experimentação sem qualquer garantia que não lhe vá arrancar a pele toda do abono de família?

Depois digam que o farinha não é um serviço público!

Vá, fiquem lá também com o POSTALINHO N.º14 e não digam que vão daqui.

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12/13/2006

OS SETE E O CÃO

Já tinha ouvido falar mas nunca mais pensei nisso até reencontrar a coisa ali no Porco (ver link na barra dos cacetes e brioches).

Em 7.7.2007, em Lisboa, serão anunciadas as novas sete maravilhas do mundo, quer dizer, aquelas que ainda lá estão, mais ou menos de pé, até ver. E quem vai escolher é o pessoal, quem mais?
Claro que é disto que a malta gosta. Dar a sua douta opinião sobre qualquer coisa, seja ela maravilhas do mundo, futebol, política ou os ingredientes certos do pão-de-ló, e depois ficar de peito inchado como se o mundo nunca mais amanhecesse o mesmo. Por isso é que tanta gente tem um blog. Certo? Certo.
Vai daí eu, que só não votei nos Grandes Portugueses porque o meu candidato não estava lá, votei nisto. Ou porque estava em dia sim ou não, ou porque estava em TPM ou não, ou porque estamos a chegar ao Natal seja lá isso o que for, nesse dia deu-me para só querer votar em coisas que não tivessem uma carga muito negativa na minha cabeça. Já sei, deve ter sido mesmo o Natal (noite de paz, noite de paz!) Por isso tirei fora a imagem patriarco-agressiva do Cristo Redentor, o sangrento Coliseu de Roma, a paranóica Grande Muralha da China, o castelo da Disneylândia, perdão, de Neuschwanstein (até porque para isso ficava lá melhor aquele de Sintra, tenho dito), e as Pirâmides do Egipto construídas por milhares de escravos que eu nunca mais esqueci desde que fui ver Os Dez Mandamentos com a minha avó quando tinha seis anos.

Votei nestes, não necessariamente por esta ordem:

A Acrópole
A Torre Eiffel
A Estátua da Liberdade, pronto, ela não tem culpa de estar onde está.
Os Gigantes da Ilha de Páscoa
Stonehenge
Ópera de Sidney
Taj Mahal

Se isto fosse importante à brava, amanhã já me arrependia, como não é, a andar.

E vocês?

Ah! Para votar é aqui: http://www.new7wonders.com

E fiquem com o POSTALINHO N.º 13, que também é uma maravilha.

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12/12/2006

ASSIM NÃO VAMOS LÁ

Joaquin Almunia, comissário europeu, disse em entrevista ao Diário Económico que "O orçamento (português) tem muitos riscos".
Ora, não havia necessidade disto. Bastava que alguém tivesse passado aquela porcaria a limpo, sinceramente! Eu até percebo que aquilo seja uma estopada cheia de palha e números e contas feitas para ninguém perceber que nada daquilo é verdade, mas pronto, punham um funcionário a ditar e outro a escrever e no fim conferiam. Então não é?

Só se for como naquela empresa municipal de Lisboa de que ouvimos falar ontem no Prós e Contras e ninguém desmentiu, que só tem um funcionário e três administradores. É que ainda por cima o funcionário em causa deve ser uma calão e tanto! Para precisar de três gajos para terem mão nele, imaginem a qualidade da peça!...

Se quiserem ler o artigo do Diário Económico vão por aqui.

Se não quiserem não leiam.



Mas de qualquer modo fiquem com o POSTALINHO DE NATAL N.º 12

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12/11/2006

POSTALINHO N.º 11

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No Natal, as pessoas reúnem-se à mesa para louvar o nascimento de Jesus.
E basicamente comerem que nem uns javardos.

12/10/2006

Olá queridos e queridas! Hoje era para fazer a recensão da mais recente surpresa literária parida no nosso fabuloso meio cultural: O livro da Carolina. Infelizmente não deu para o ler a tempo ,não por falta de tempo, claro, que eu só trabalho uma vez por semana, mas por falta de estômago. Isto mais os fritos de Natal tudo ao mesmo tempo não ia dar. Desculpem.

Por isso, vou falar do Contra-Informação e dos tristes que ficam danados por se verem retratados no dito. Cá para mim, Rosarinho, são todos uns ingratos e deus dá nozes a quem não tem dentes. E como prova disso, o grande voto que formulo para 2007 é que, tanto eu como o patrão, a sonsa da patroa e todos os clientes desta padaria, venhamos a ter direito a um boneco com a nossa fronha no Contra-Informação. É sinal que já arranjámos todos um ganda tacho e vivemos à pala do próximo, no bem bom.

Beijinhos a todos e fiquem com o postalinho N.º 10

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digamos que dentro duma onda mais nostálgica e que esperamos seja do agrado dos nossos exigentíssimos (e más-línguas) clientes.

Rosarinho

12/06/2006

NATIONAL GEOGRAPHIC - EPISODE NINE - O HOMOAUTO

O homoauto é a criatura que resulta da simbiose entre o macho da espécie humana e o automóvel. É fundamental que o ser vivo envolvido seja macho, caso contrário continuará a verificar-se a existência de duas criaturas distintas, uma das quais (o automóvel) verá toda a sua existência reduzida à categoria de sucata desprezada.
O homoauto distingue-se por todo um conjunto de valores que só estão presentes, em todo o reino animal, vagetal ou mineral, nesta espécie. Vamos a seguir enumerar esse conjunto de valores:

1. A marca - O homoauto possui sempre disponível no cérebro uma lista infindável de informações de acesso imediato (memória RAM), que incluem coisas como o preço das diversas peças em cada marca, o tempo de demora de cada um dos fornecedores em caso de avaria, a fiabilidade de cada peça em cada marca, a qualidade da assistência, o tipo de garantia e o preço de cada modelo dentro de cada marca, tudo isso sem hesitar. O homoauto sabe também qual o equipamento de série de cada modelo da cada marca sem pestanejar. Até hoje, nenhum cientista conseguiu descobrir quais os mecanismos biológicos ou não que permitem ao homoauto armazenar tal quantidade de informação, especialmente tendo em conta que nenhum deles é capaz de responder a questões básicas como as cores fundamentais da colecção primavera-verão ou quantas lojas já entraram em saldos no forum, mesmo que lhes seja dado um tempo considerável para tal tarefa.
2. A limpeza - O homoauto mantém os seus componentes não biológicos impecavelmente limpos. Já os biológicos, depende do espécime e do grau de exigência da fêmea que lhe esteja associada no momento. O homoauto rural ou suburbano tem até o hábito de efectuar a operação de limpeza em plena via pública, munido de mangueiras, panos e baldes, obrigando todo o trânsito a desviar-se. Já o homoauto urbano não tem este hábito, mas unicamente porque não pode.
3. Os acessórios - O homoauto gosta de se personalizar. Para tal, utiliza acessórios vários que valoriza sobremaneira como jantes, frisos, tapetes, autocolantes e objectos diversos que pendura no espelho interior. Alguns exemplares acrescentam acessórios alusivos a um clube como cachecóis, bandeiras e bandeirinhas.
4. O tempo dos zero aos cem - Ainda ninguém percebeu o valor deste item. Na verdade, um homoauto que vai dos zero aos cem em 7 segundos pouco mais vale em termos absolutos do que um que vai dos zero aos cem em 20 ou 30 segundos. A única mais-valia desta característica poderia residir no facto de todos eles terem que andar permanentemente a fugir à polícia, o que na verdade não acontece porque ter um QI abaixo de 100 ainda não é crime nem dá pena de prisão.
5. A chapa - O homoauto consegue descortinar, na chapa, riscos e amolgadelas não visíveis a olho nu. Supõe-se que se trate de um poder de visão raro que as fêmeas não possuem. Para cúmulo, o homoauto chega mesmo ao ponto de mandar arranjar riscos amolgadelas que mais ninguém vê e a pagar por esse serviço.

E são estas as características fundamentais desta espécie. Para a próxima, debruçar-nos-emos sobre a cria humana.

A equipa de cientistas do National Geographic deseja a todos um feliz Natal e deixa-vos

O POSTALINHO N.º 8

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12/05/2006

OUVIDA NUMA LOJA DE ROUPA

"Olha para isto! Assim nem merece a pena mandar fazer! Tecido, mais botões, mais forro, mais entretela, mais feitio... ainda fica mais caro!"
E dizia o marido com ar sonhador à Serafim Saudade: -"É verdade... é verdade..."

Eu olhava de soslaio a ver se descobria o volumoso e largo nariz, as sobrancelhas protuberantes, os maxilares salientes e os olhos pequenos do Australopithecus. Mas não, não descobri o elo perdido, eram em tudo semelhantes a nós com excepção da roupinha de modista.

Fiquem com o

POSTALINHO N.º 7

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que não tem nada a ver...

12/04/2006

POSTALINHO N.º 6

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Subordinado ao tema da adoração, que foi quando três gajos que não tinham nada a ver com a cena se perderam e foram ali parar.

12/03/2006

O PCP, A MALTA E A MINHA VIZINHA

Olá amores, hoje a minha crónica é dedicada aos jovens que é para não andarem para aí a dizer que eu digo mal da malta nova, que não querem ir às aulas de substituição, que são uns madraços e mais não sei quê.

O que se passa é que nestes últimos dias têm vindo a público os resultados de um estudo que dizem que a maralha quer é cama, mesa e roupa lavada e não desampara a loja aos cotas que têm que os gramar até aos trintas e às vezes pior. Eu já tive a oportunidade de vos contar, não vou ter esse problema porque vou laquear as trompas e acabou. Mas, para os putos que vivem à sombra da bananeira com a desculpa esfarrapada de não arranjarem emprego ou de não ganharem para pagar uma renda, e também para abrir um esperança no horizonte dos pobres pais que não há meio de verem os rebentos pelas costas para poderem voltar a fazer almoço e jantar se lhes apetecer e andar de cuecas pela casa se lhes apetecer, e ir de férias quando lhes apetecer que aquilo é pior do que deixar as plantas em casa sem ter quem as vá lá regar, aqui fica um conselho valioso:

Inscrevam-se (ou inscrevam os vossos inúteis filhos) no PCP. É garantido. Toda a gente sabe (porque eles não tiveram vergonha nenhuma de o divulgar), que o PCP quer substituir, até ao final do ano, 500 cotas por 500 putos. Aliás, até já houve sarrafusca na assembleia com uma tal Luísa Mesquita que lhes fez um toma e disse que dali não sai dali ninguém a tira. Está claro que vão tirar, é só uma questão de tempo. Até ver, a camarada Odete e outros já dançaram, que isto nos verdadeiros partidos revolucionários não há lugar a gratidões. Se deram a cara durante anos e anos a defender uma ideologia que, admitamos, é preciso uma imaginação do caraças para conseguir defender, não dessem. Mainada!
Agora o busílis é saber onde é que o PCP vai conseguir arranjar 500 gajos com idade para a mãe lhes fazer a cama todos os dias. Sim, porque toda a gente sabe que passar por um congresso do PCP é como passar por um encontro nacional de doentes geriátricos e a gente só dá por ela quando vê as bandeiras e isto é nos poucos que ainda conseguem segurar o pau no ar. Por isso meus amigos, não se desleixem, está na hora de se inscreverem no PCP. Hoje em dia já nem sequer é preciso usar camisas de flanela de xadrez parolo nem calças à sapatão. Mas vão já, porque assim que a malta descobrir esta mina, chapéu! Vão por mim!
Claro que como se vê ser dirigente no PCP é uma profissão de desgaste rápido, como ser modelo ou futebolista, mas não se preocupem. Aproveitam enquanto puderem e quando estiver na altura de serem substituídos fazem uma birra, mudam-se para um partido dos chamados “democráticos” ou “moderados” ou lá que merda é essa como fez há uns anos a camarada Zita e passam a ganhar o vosso como mártir da democracia.
O que não devem fazer, em caso algum, é inscreverem-se na juventude do PSD ou do PS com o mesmo intuito. Aquilo já são mais que as mães e, a não ser que já tenham lá dentro alguém que vos oriente, não vão passar de segura-bandeiras nos comícios e de servir uns cafezinhos ao pessoal.

E por hoje é tudo. Ficam com o

POSTALINHO N.º 5

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Feito por mim mesma e inspirado no meu espírito natalício, que é como quem diz estou-me a cagar.

Beijinhos a até para a semana!

12/02/2006

POSTALINHO N.º 4

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E ainda traumatizada com as compras de Natal que fiz ontem para as bandas do Porto, onde cada menina do shopping me fazia lembrar, nos modos, no sotaque e na voz, uma Floribella, aqui vos deixo o 4º postalinho, concebido especialmente para a distribuição entre colegas de trabalho.

PS: E as miúdas que trabalham nas lojas do Porto não têm culpa nenhuma coitadinhas, a culpa é da SIC.