Referendo
A propósito do julgamento que está a decorrer em Aveiro por causa duns abortos clandestinos, veio-me à memória o exemplo da senhora simples, de uma aldeia da qual já não sei o nome, crente na igreja, no Sr Presidente da Junta e no Sr. Prior lá da terra, que, ao ser questionada sobre o sentido do seu voto no último referendo terá esclarecido:
- Eu voto contra! Abortar é matar!
- Então e se acontecer uma gravidez indesejada como é que a senhora acha que se deve resolver? - Insiste o jornalista.
- Ah! Isso faz-se um desmanchozito!
É sempre bom saber que alguns milhões de votantes assim iluminados e devidamente formatados por quem sabe, decidem o nosso futuro...
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