Queridos leitores:
Agora que está bué na moda atribuir prémios (desde os óscares da academia até às pilitas do herman sic, passando pelos globos de ouro e outras merdoseiras do género), eu, que não posso ver nada a ninguém, resolvi criar também a minha linha de prémios personalizada. Vai assim chamar-se a dita os BALÕES DE FARINHA . Consistirá num grande balão cheio de farinha a rebentar bem perto da tromba dos premiados a ver se tão cedo não resolvem fazer mais nada que nos amole o juízo e nos gaste os impostos. Como não poderia deixar de ser, também haverá a categoria ouro, prata e bronze, como convém, mais menções especiais do júri que isto aqui não é chita.
Hoje começamos pelo cinema português e pelos filmes que eu tive a feliz ou infeliz ideia de ir ver em 2003. Depois, se me der na bolha, virão prémios para outros sectores da actividade artística.
E AQUI ESTÃO, SENHORAS E SENHORES... (som de tambor a rufar) ... APRESENTADOS POR DIDAS... (ainda o tambor) ... OS BALÕES DE FARINHA 2003!!! (aplausos e orquestra).
BALÃO DE OURO 2003 PARA CINEMA PORTUGUÊS
A MULHER QUE ACREDITAVA SER PRESIDENTE DOS EUA, realizado por João Botelho. O júri atribuiu ainda a este filme a menção especial: "Alguém me explica que merda é esta que até já me dói o rabo de estar aqui sentada?"
BALÃO DE PRATA 2003 PARA CINEMA PORTUGUÊS
QUARESMA, realizado por José Álvaro Morais. O júri atribuiu ainda a este filme a menção especial: "Somos tão espertos que fomos passear à Dinamarca sem ter que recortar provas de compra de lado nenhum!"
BALÃO DE BRONZE 2003 PARA CINEMA PORTUGUÊS
OS IMORTAIS, realizado por António Pedro Vasconcelos. O júri atribuiu ainda a este filme a menção especial: "Lá anda este outra vez com a mania que é polícia num filme amaricado... perdão... amaricano."
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