3/09/2005
PASSATEMPO DIA DA MULHER FARINHA AMPARO - ACTA DO JÚRI
Aos 9 dias do mês de Março de 2005 reuniu o júri do passatempo Dia da Mulher – Farinha Amparo, constituído por Didas, Rosarinho e Carminho, que deliberou o seguinte:
Ponto 1. Considerar como certas as respostas que fossem dadas da seguinte forma: Na pergunta 1, Inês de Castro, na pergunta 2 Maria, Nossa Senhora ou Nossa Senhora de Fátima e na pergunta 3 Amália Rodrigues.
Ponto 2. Analisadas as várias participações, foi deliberado atribuir prémios ex aequo a Kitty , Kalvin , Ângela e Papá Urso .
Ponto 3. Aceitar ainda como certas, apesar do abandalhanço e tendo em conta que ficou suficientemente explícita a intenção das respostas, as participações de Tiago e Papo-Seco .
Ponto 4. Eliminar por abandalhanço total os concorrentes mfc e Robina e exarar em acta um voto de protesto face à falta de respeito demonstrada por estes participantes relativamente às personagens em questão. Esta padaria é uma casa séria.
Ponto 5. Sujeitar os concorrentes Gotinha e Polittikus a uma sessão de 50 chibatadas em público e fazer queixa aos professores de história que eles tiveram no básico, por confundirem a Rainha Santa Isabel com a Inês de Castro. A primeira foi distinta esposa de D.Dinis, mãe de D. Afonso IV, que por sua vez era sogro de D.Inês de Castro, amante de D. Pedro, havendo portanto duas gerações de distância entre elas. Foi esta piedosa senhora, muito diferente da outra desavergonhada que, andando a prestar assistência aos fogosos pobres da região, terá proferido a célebre frase “São Rosas Senhor!” (quem é que não aprendeu esta merda na primária?). Existe sim uma descendente dela que tem hoje em dia um blog didáctico.
Ponto 6. Foi ainda apreciada uma reclamação apresentada pela Srª D. Maria do Rosário , segundo a qual as mulheres escolhidas não foram as mais indicadas. Neste ponto foi deliberado informar a reclamante que, de facto, estas escolhas são sempre subjectivas e discutíveis, tendo sido até por esse motivo que a menina Rosarinho já recusou um convite para fazer parte da comissão que escolhe os nomeados para os vários prémios nobel. No entanto, tendo em conta o objectivo (escolher personalidades que tivessem contribuído para moldar a imagem da mulher como entidade abstracta na cultura portuguesa), o júri foi de opinião que a Marisa Cruz não passa de um fait-divers e a Santa Joana um fetiche regional sem grande expressão. A outra, o júri nem sequer captou de quem se trata, pelo que apresenta as suas desculpas pela falta de cultura geral revelada. As escolhidas, na opinião do colectivo, espelham de forma clara a mulher portuguesa no imaginário popular, ou santa ou puta, mas sempre, sempre, sofredora por inerência do cargo.
Ponto 7. O júri deliberou solicitar aos concorrentes referidos nos pontos 2 e 3 que nos remetam, por e-mail, endereço completo para onde deverá ser enviado o prémio (com código postal certinho) já que desta vez o troféu é real e não virtual.
E nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião e estas malandras do carago foram postas a bulir.
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