Agora vamos então à perguntinha da semana, mandada (e muito bem) pelo já meu cliente especial Batatas:
Tendo uma empregada a dias CUSCA que trabalha até tarde em casa, à hora em que regresso do trabalho, qual será a melhor forma de obter privacidade para poder tocar umas canholas de forma a esquecer a completa frustração do dia de trabalho?
Primeiro, querido, peço-lhe que não use essa linguagem por consideração à Senhora Canholas, respeitabilíssima (e sentada, recomendo eu) candidata a deputada do nosso tão estimado parlamento pelo Partido Nacional Renovador, como posso comprovar aqui. Posto isto passo a responder.Olha filho, essa empregada que lá tens, por acaso chama-se Balbina? É que se é essa aviso-te já que é minha vizinha e tem andado pela freguesia toda a apregoar que trabalha na casa dum chavalo mais lá para cima (onde o abeirense acaba e o morcão começa) e que se farta de limpar nhanha das paredes, do chão e dumas toalhas que ficam sempre por ali atiradas pelos cantos. E mais, diz que além dum punheteiro que lhe passa a vida a micar as pernas por depilar e cheias de varizes quando se baixa para limpar o pó dos roda-pés, és um desleixado e deixas as revistas pornográficas debaixo da cama e com as páginas todas coladas! A gaja não tem respeito nenhum pelos patrões (ao contrário de mim que nunca digo mal da estúpida da minha patroa) e é mas é uma despeitada porque o que ela precisa é de peso e tu pelos vistos nunca te chegaste à frente. Já foi a mesma coisa com o meu ex Alberto, passava a vida lá na barraca a pedir uma salsazinha emprestada (coisa que ele nem sabia o que era porque só usava cerveja), só para se fazer ao bife. É uma vacarrona! Se queres um conselho de amiga, mete-a já no olho da rua!
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