3/20/2006

Olá queridos olá! Hoje tenho um voto de apoio e uma preocupação.

O meu voto de apoio vai para Marques Mendes, que no Congresso do PSD deste fim-de-semana se deixou finalmente de merdas que não interessam a ninguém e resolveu abraçar uma causa que a malta compreende: as directas. Cito os jornalistas, “Marques Mendes é um indefectível defensor e entusiasta das directas” e, acrescento eu, teve a coragem de o assumir no congresso de um dos maiores partidos deste país. É assim mesmo! Qual recuperação da economia, qual oposição construtiva, qual quê, já se sabe que isso é tudo conversa de chacha que só serve para encher entre os intervalos (que é quando eles vão para o bar meter umas mines e falar de gaijas), e que eles próprios se estão a cagar para o que dizem. A malta precisa é de cenas que a animem, que de tretas deprimentes já temos que chegue! Queremos copos, farra, curte! E eu digo mais, estou com o Marques e para a próxima, se ele se mantiver nesta linha de pensamento, voto nele! Directas, desde que não seja aqui na padaria a amassar e a cozer, é comigo! E escusam de vir com conversas maldosas dizer que o bacano ainda é muito “pequenino” para essas coisas! Suas víboras!

A minha preocupação é com a saúde dos portugueses. E não, não é a gripe das aves, que por aqui sempre andaram aves raras a espirrar e a mandar postas de pescada por todo o lado e nunca houve crise. A minha preocupação é mais com o estado de saúde dos intestinos dos portugueses. Vocês já viram, queridos clientes, a quantidade de gente (famosa ou não) que vem todos os dias para a televisão no intervalo das novelas confessar publicamente que sofre de prisão de ventre e que se não fossem aquelas mistelas à base de casei não sei quantas e bífidus coiso e tal, se viam à rasquinha todos os dias? Desde a Fátima Lopes até àquela doutora nutricionista estrábica (aquela cara de parva, meus caros, só pode ser fruto de muita dor de barriga, coitadinha!) não há ninguém que consiga ir à casinha e despachar-se sem crise, o que no fim de contas também acaba por ser nefasto para a economia nacional, porque no tempo que esse pessoal passa na retrete a fazer força podia muito bem estar a cavar batatas, a lavar escadas ou a amassar cacetes! Isto já para não falar num outro prisma para a mesma questão: Aqueles infelizes devem, de facto, sofrer horrores todos os dias, pois eu não consigo imaginar outro motivo para uma pessoa passar pela humilhação de vir a público todos os dias gritar aos quatro ventos que se vê à rasquinha para cagar. Por outro lado, meus amores, quando aqueles produtos começarem a fazer efeito, qual será o resultado? Haverá um desastre ambiental em grande escala neste país? Deixo aqui esta questão para que reflictam.

E fiquem, como sempre, com uma beijoca da vossa

Rosarinho

1 comentário:

kuka disse...

Desastre ambiental porquê?!!!O País está necessitado de muita matéria orgânica,depois dos incêndios dos últimos anos há que reflorestar o território,e isso só se consegue á custa de muito estrume.