Olá meus queridos e queridas!
Espero que estejam todos benzinho de saúde. Caso não estejam vou começar por vos dar uma boa notícia: O próximo fim-de-semana é prolongado. Melhor ainda, os espanhóis não têm feriado, só nós é que temos. Fazem mal, claro, porque foi o dia em que se viram livres de terem que nos sustentar, quiçá para sempre. Mas eles é que sabem.
Bom, o meu tema de hoje é sério. Tem a ver com uma decisão que tomei depois de ver a sessão de autógrafos da Floribella aqui no Parque de Exposições e, na edição desta semana d’O Expresso (de onde aliás tirei a foto que ilustra a minha crónica de hoje) uma notícia sobre uma manifestação de estudantes contra as aulas de substituição: Vou laquear as trompas. Mais nada.
Primeiro: As dores de parto já ouvi dizer que são do piorio e não compensam a queca.
Segundo: Da epidural não quero nem ouvir falar. Espetar uma agulha nas costas, livra!... Que a espetem nas mãezinhas deles!
Terceiro: Não poder mudar de canal imediatamente assim que começo a ouvir cantar “Não valho nada mas tenho tudo tudo” por ter uma miúda histérica lá em casa a acompanhar a cantoria, também não faz parte dos meus planos.
Quarto e a pior de todas: Ter um filho adolescente, já com bigode ou mamas tamanho 38 (conforme o caso), ou seja, com bom corpinho para trabalhar, e de repente vê-lo com o retrato chapado num jornal a segurar um cartaz com os dizeres “A ministra anda a beber licor Beirão e nós é que temos aulas de substituição”, isso sim, seria demais para mim! Porque enfim, eu posso ser uma empregada de padaria com o 9.º ano, mas sei que escrever palermices sem jeito nenhum e pô-las a rimar em “ar” ou em “ão”, é mais primário do que desenhar mamutes nas cavernas e NÃO TEM PIADA! Sei também que utilizar argumentos sem ponta por onde se lhes pegue, do tipo “Os professores quando faltam têm um substituto. E a nós, alunos, quem nos substitui quando não vamos às aulas?”, tira-nos a razão todinha que possamos ter e faz-nos passar vergonhas! Aliás, arriscaria até contrapor que, se o marmanjo que disse isto, de cada vez que se deixa ficar a roncar em casa, fosse substituído por um cagalhão, não só ninguém dava por ela como até talvez melhorasse o ambiente na escola!
Olha eu!...
Bem, queridos clientes, já partilhei convosco esta minha grande decisão, por isso, até para a semana.
Fiquem com uma beijoca da vossa Rosarinho!
Margarida Espantada
Há 1 semana
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