2/28/2007

E TEREMOS CURA?


Somos um povo triste que canta fadinhos. Um povo que sacode responsabilidades e agita bandeirinhas de pobreza porque "eles" têm que nos dar casa e subsídios. Um povo que não produz nem quer produzir, sempre à espera que "eles" tomem conta de nós. Um povo que ainda fala dos ricos contra os pobres. Que não pode exigir porque não cumpre. Que fecha estradas e grita para as câmaras de televisão a exibição da sua pobreza. Que não aprende a ler. Que não vai a lado nenhum porque acha sempre que alguém tem que ir por si. Um povo triste.


3 comentários:

Anónimo disse...

Valha-nos N.sa Sra de Fátima, o Benfica (ou o Porto) e o trinar de uma guitarra, para nos queixarmos com sentimento.
c.m.

Alírio Camposana disse...

Penso que o Povo tem sido mal conduzido. As pessoas são todas iguais em todo o mundo, minha cara, pode estar certa. Acha que em Espanha, por exemplo, não há "pategos"? Veja o caso das arruaças num país nórdico qualquer por causa de um prédio velho ocupado por Okupas? E os Franceses, gosta deles? E os Alemães, nunca conheci gajos mais racistas! E os Ingleses que cheiram mal por todos os lados? Conheci um num prédio onde morei, que contaminava a escada com o seu cheiro a suor! Embora admita que o desânimo me apanha de vez em quando, não acredito muito nessa coisa da generalização de uma personalidade colectiva, embora por vezes sinta alguma tristeza em viver aqui. Mas, pronto, podia ser pior. O problema é que só se foca o pior do nosso povo e isso entranha-se no sub-consciente.

Cumprimentos.

Didas disse...

Concordo que as generalizações são perigosas. Mas discordo da ideia de que há dois grupos distintos: o povo e quem os orienta. Reitero que o governo é apenas o reflexo do povo que o elege.