2/26/2007


Olá queridos e queridas clientes. Hoje vou lançar um concurso de ideias com base numa sugestão do deputado do PCP na Assembleia Municipal de Aveiro, António Regala. Está claro que eu, por norma, não me misturo com estes gajos do Partido Comunista que dizem que comem criancinhas e para isso já nos basta os gajos da Casa Pia, mas neste caso abri uma excepção.

Então é o seguinte:

O deputado comuna propôs a venda do Estádio Municipal de Aveiro que, como se sabe, não serve para nada e só dá despesa. Até aqui, Sr Regala, estou de acordo. Não haja dúvida. Tivesse eu alguém que me comprasse os bibelots da feira de Março que a Tia Dores me oferece todos os anos pelo aniversário e era já a seguir. O pior é mesmo haver quem os compre. Aliás, como se sabe, temos o mesmo problema com a Madeira, não há ninguém que compre aquilo mesmo que a malta queira vender, embora aí seja por causa do inquilino que é tolo e nunca se sabe para que lado vai marrar, se parte os vasos da escada, se caga as paredes, se põe a música a tocar em altos berros a meio da noite...

Mas voltando ao nosso assunto (foca-te Rosarinho, foca-te!) e como ia dizendo, a ideia do Sr Regala é boa, mas tal como ao Beira-Mar, falta-lhe o poder de finalização, que é como quem diz, habilidade para marcar golos. Vamos vender o estádio, sim, mas temos que saber fazer as coisas, ou seja, temos que convencer quem tem dinheiro que é uma boa comprar aquilo, e depois que Deus nos perdoe. E aí é que a porca torce o rabo, porque isso exige um poder criativo maior do que o do presidente da Câmara de Lisboa a convencer-nos que não se passa nada. Eu, por exemplo, quando li a notícia no Jornal de Notícias de ontem, lembrei-me logo de vender aquilo para arrendar em habitação social. O relvado dava um espaço porreiro para estender a roupinha, as bancadas era para os vasinhos de alegrias do lar e essas coisas que eles gostam de ter. Cá fora tem um espaço porreiro para estacionar as motas. Debaixo das bancadas ficavam as barraquinhas e até há espaço para festas e romarias e para uma tasquinha. Mas pronto, eu sei, é uma ideia de m*rda.

Por isso, peço a vossa colaboração para ajudar o Sr Regala e a nós todos aqui na terra dos obosmóis.


Qual a utilidade que vamos dar ao Estádio Municipal de Aveiro para o conseguirmos vender?


O autor da melhor ideia tem direito a uma fotografia minha autografada e vestida só com um cachecol do Beira-Mar. E mais, para a semana, a ideia é publicada aqui na minha crónica.

Puxem pela cabeça e fiquem com uma grande beijaça da vossa


Rosarinho


Ah! E não vale a pena consultar o IPPAR porque parece que está a demorar 24 anos para dar um parecer, perguntem à Câmara de Vagos.

5 comentários:

Nelson Peralta disse...

Desmontar e vender às peças a um clube da Arábia Saudita ou do Qatar! É sabido que às peças rende mais dinheiro!

un dress disse...

praça das carnes...

talvez talho???

Anónimo disse...

Rosarinho:
Não sei se vou tarde, mas pelo prémio vale a pena tentar:
Por mim, vendía-se à Santa Madre Igreja! Claro que primeiro teríamos que engendrar uma aparição, tipo S. Bernardo de Élius... género um grande balão, com bigode cheio de gás com H.
Para além do "encaxe" financeiro várias seríam as vantajens: a Igreja ficava não com uma Catedral mas com uma Capela bem colorida; poder-se-ía fazer jus à "missa campal"; Aveiro e Portugal entravam definitivamente no circuito do turismo religioso e, mais que tudo, cumpría-se o velho desígnio de unir as duas principais religiões de Portugal!
corto maltese

Ivar C disse...

Eu cá vendia o estádio todo à IURD. Assim afastava essa gente da zona da Estação e ainda evitava que, no futuro, o teatro Aveirense venha a pertencer-lhes…
Além disso, como sabemos, a IURD tem Deus por trás, e para aguentar o cheiro nauseabundo do estádio, ora da lixeira quando o vento está de um lado, ora da celulose de Cacia quando o vento está do outro, só mesmo com um milagre….

saltapocinhas disse...

ainda não sei, mas vou pensar...Talvez demore menos que os tipos do ippar, mas não prometo nada!