Háo-de reparar nisto, quando estiverem numa formação, num congresso, sei lá... em qualquer um desses eventos em que há sempre alguém que adora ouvir-se e se excita imenso com a sua própria sabedoria.
Porque chega sempre um ponto em que o orador, para explicar um determinado conceito, se aproxima do quadro e começa a desenhar qualquer coisa que não tem nada a ver. Ok. Não me estou a explicar muito bem, aí vai um exemplo:
- Portanto nós temos esta teoria!
(Aproxima-se do quadro e desenha uma circunferência)
- Esta teoria... defende... que!!!...
(Reforça a circunferência com várias voltas vigorosas)
- Um indivíduo!!!...
(Desenha uma seta a apontar para a circunferência)
- Que se encontre numa determinada situacão!!!...
(Reforça a seta que desenhou antes)
- Tem tendência!!!... A!!!:::
(Desenha uma circunferência maior ainda à volta do que já desenhou antes e reforça)
E por aí adiante, até o quadro estar cheio de rabiscos incompreensíveis, o orador completamente deslumbrado com a sua própria oratória e o público a pensar - "Não posso adormecer, não posso adormecer".
Adoro congressos!
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