3/27/2008

A VIDA É BELA, MAS UMAS VEZES MAIS BELA DO QUE OUTRAS

Hoje tive dois episódios daqueles dignos de irem para o álbum de família, dois num só dia!

À saída do emprego, na avenida mais movimentada da cidade e em hora de ponta, o estúpido do meu carro enlouqueceu e pôs-se a acelerar sozinho sem pedir nada a ninguém. Agora imaginem verem uma doida a ultrapassar pela esquerda e pela direita, aos zigue-zagues, numa avenida cheia de trânsito, com o motor do carro a fazer um barulho ensurdecedor de aceleração (tipo fórmula 1 na televisão) e a travar de vez em quando para não matar toda a gente, deixando o carro ir abaixo. Foi assim até casa.
Se eu fosse uma gaja mística ia acreditar que o parvo do carro estava possesso. Como não sou, acho só que é uma boa merda e já o devia ter trocado.


Mais tarde, em casa, tivemos a ideia peregrina de fazer risotto para o jantar, coisa que nunca tínhamos feito antes. Pegámos num livro de receitas e pimba! Como nos esquecemos que, antes de fazer as receitas dos livros temos que ir ao super-mercado comprar o que lá diz e na verdade fizemos ao contrário, o nosso risotto ficou capaz de fazer inveja ao melhor produto de calafetar portas e janelas existente no mercado. Tenho uma dor de barriga que pareço um puto depois de comer uma caixa de chocolates inteira.


Vou dormir. É capaz de ser melhor.

13 comentários:

saltapocinhas disse...

xiça mulher!
vai à bruxa!!
(ainda bem que hoje nem saí de casa, não fosse dar contigo na avenida!!!)

-pirata-vermelho- disse...

Didas,
fiquei muito intrigado com o plural que usa, na história da confecção de risotto - Lá o 'pegamos'?( -é 'pegámos', não é?- com quantas mãos?) e o 'fizemos' (mesmo sem se perceber como) ainda vá... mas o 'esquecemos' é que se afigura enigmático! Explique lá o esquecimento plural. Quantas cabeças esqueceram o quê, em coro, para você as considerar solidárias na responsabilidade pelo que se passou?


A sua descrição fez-me lembrar uma mnina que foi para o Allgarve e, no regresso, para contar como tudo tinha sido tão empolgante naquela viagem, sublinhou "...mas só carros éramos dezassete!"


(viva purtugale! plural & imortal)

São Rosas disse...

Arreda que vai doida!

Didas disse...

Saltapocinhas, vê só o que perdeste por não ires à avenida! :)))

Pirata, boa pergunta. A explicação é a seguinte: As minhas aventuras culinárias são sempre partilhadas com o meu excelentíssimo cara-metade, cm quem mantenho um blog (ver na barra lateral "A mão na massa") onde relatamos as experiências bem sucedidas. As outras, vêm parar ao farinha.

Eu não São. O carro!

São Rosas disse...

OK, OK, Didas. O meu blog também é uma g'anda maluca!

Didas disse...

Mas o meu carro é maluco suicida!

São Rosas disse...

O meu blog também.
Vê lá que há dias meteu-se com o Murcon e só não perdeu a virgindade porque já nem se lembra de onde a deixou...

Didas disse...

Quem? O Júlio? Ai filha, se ele foi bruto diz-me que eu vou-me a ele!

São Rosas disse...

Vê isto:
http://afundasao.blogspot.com/2008/03/tempos-de-paixo.html
e depois lê os comentários disto:
http://murcon.blogspot.com/2008/03/pscoa.html

Didas disse...

Carago! Eu só consigo irritar profes ressabiados e beatas. Como é que fazes isso?

São Rosas disse...

Voilà! Aquilo é um ninho de beatas.

Didas disse...

Ah! Já não volto lá, dá-me urticária.

Paulo Moura disse...

Nem eu. Entretanto, na funda São, o OrCa publicou lá agora um texto sobre esta polémica.