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Faz hoje 300 anos que foi lançado, com sucesso, o primeiro balão de ar quente, pela mão do luso-brasileiro Bartolomeu de Gusmão. Viveu pouco, morreu jovem, e foi perseguido pela inquisição e por todos os medíocres bem estabelecidos que nesse tempo se sentiam insultados pelo brilhantismo dos outros. Tal como hoje.
Bartolomeu de Gusmão é o nosso Ícaro. Os deuses não lhe perdoaram e queimaram-lhe as asas. Como não se perdoa a quem sonha voar demasiado alto.
2 comentários:
Eu acho que o que o liquidou, foi ter chamado "Passarola" ao engenho voador.
Tb creio que se lhe tivesse chamado "passarinha" lhe valeria a mesma perseguição.
Já se lhe tivesse dado o nome do padreco da paróquia, ás tantas ainda estaria vivo!!!
Depois foi no InterRail por essa Europa fora!
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