2/03/2010

Propaganda: O que é e o que não é?





A propaganda ideológica, isto é, a que vende ideias e não produtos, é feita de modo muito subtil e, por isso, é muito mais perigosa. Raramente é identificada como propaganda. "As mensagens apresentam uma versão da realidade a partir da qual se propõe a necessidade de manter a sociedade nas condições em que se encontra ou transformá-la na sua estrutura económica, regime político ou sistema cultural. "As informações aparecem como se a realidade fosse assim mesmo e houvesse absoluta neutralidade na sua apresentação.


autor não identificado

4 comentários:

saltapocinhas disse...

Com tantas "festas" e "projectos" e "actividades" que querem impor a professores e criancinhas á custa da república até eu vou virar monárquica.
Pelo menos até esta febre passar!

Didas disse...

A sério? Também chegou aí? É mesmo lavagem ao cérebro esta m...

Alírio Camposana disse...

Penso que comparação entre o logótipo da comemoração do centenário da república (mal desenhado ou não) e os outros três cartazes, a triste época da paranóia anti-comunista nos estados Unidos, a propaganda de Goebbels e a revolução de Mao é excessiva e até de algum mau gosto.

É claro que as mensagens mais eficazes são as que contêm conceitos, particularmente aqueles que vão ao encontro do preenchimento de algum vazio, sendo até esse vazio concebível ao nível de falhas na personalidade dos visados dessas mesmas mensagens.

A propaganda, enquanto forma de publicidade empregue pelos Estados, não segue os processos normais de construção de uma "marca" e, desculpa estar em desacordo, nada tem de subtil. Ela é óbvia e básica destinando-se a estimular facilmente a percepção. A propaganda é construída para as massas.

Ainda voltando à questão dos "produtos", ninguém consegue vender um produto se não lhe estiver subjacente uma boa ideia e esse é o erro de perspectiva do autor não identificado, ou seja, o que, de facto, vende são apenas e só as boas ideias!

Cumprimentos.

A.B. disse...

Ó AVC, o Goebbels conseguu vender a idéia que os judeus representavam um perigo para a economia do Reich, e deviam ser eliminados. Sem dúvida uma excelente idéia...