Grande ideia teve Macário Correia, presidente da Câmara Municipal de Faro, quando descobriu que os despachos demoram três meses a sair porque os funcionários estão no café na hora de serviço! Só lhe faltou "um bocadinho assim"! Eu explico:
Sr. Presidente, quem dá despachos são os vereadores, vossa excelência, e funcionários de topo com competências delegadas. Daqueles pagos assim a mais de 3.000 mocas ao mês, 'tá a ver? Ora isso quer dizer que quem anda a roçar o cu pelas mesas do café não são os desgraçados que ganham 600 euros, é a malta graúda! Claro que isto é apenas um "supônhamos", porque eu e o senhor bem sabemos que neste país não é preciso ter curso superior para a saber toda em matéria de calinice. Portanto, apesar de não darem despachos, é bem provável que essa maralha do salário mínimo ou pouco mais também não faça um c*#*$%o. Como agravante, meu caro, tenho a comunicar-lhe que abrir o bar da autarquia apenas quatro horas por dia ainda permite que os calões "façam sala" exactamente quatro horas por dia. O que em sete, é uma grande média!
Posto isto, tenho a sugerir a seguinte medida:
-Ponha as chefias todas com dono! Já se viu que são elas que, além de permitirem a pouca-vergonha, ainda dão o exemplo! E poupa um dinheirão, pelo menos durante uns meses enquanto não se abancam outros. E não agradeça.
4 comentários:
seja lá quem for, merecia ir para o olho da rua.
deve haver por lá gente que trabalha e esses sim, devem estar furiosos, porque ficaram todos enfiados no mesmo saco.
uma vergonha!
Didas...
Aproveito o comentário da Saltapocinhas.
Por mais humor que se faça (e no caso está bem feito) ou se quiseres por mais que se diga a verdade a brincar, a questão também passa por isto: foi tudo metido no mesmo saco - os maus, os bons e os assim-assim.
Saltapocinhas e Migas, claro que sim. E a coisa resolvia-se sem este alarido se se quisesse mesmo resolver. E duma forma séria. Que cá para mim, a intenção do Sr Presidente foi só justificar-se da sua ineficácia a lidar com a maralha que não lhe tem respeito nenhum.
Podia sair um chamado:
"Dicas para como levar um país à ruina, por Tótós"
E depois contava-se a história dos nossos governos desde há uns dez anos para cá. Boa?
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