8/17/2010
Álgebra matricial e uniões de facto
Consigo perceber quase tudo nesta vida tirando umas poucas coisas que escapam ao alcance dos meus neurónios. Uma dessas coisas é álgebra matricial, outra é a preocupação em equiparar a união de facto ao casamento. Faz sentido equiparar um curso de fabrico de penicos à mão ao 12.º ano. Faz sentido equiparar a desgraça que vai por cá à desgraça que vai na Grécia. Faz sentido equiparar os salários do pessoal que não faz um c... na função pública ao pessoal que não faz um c... no privado. Faz sentido equiparar a quarentena para ver se temos uma doença que não faz mal a ninguém como a gripe A a uma baixa médica. Fazia sentido equiparar as uniões de facto ao casamento no tempo em que nem toda a gente estava autorizada a casar com quem lhe apetecia. Agora, não percebo. É o mesmo que dizer "Ok, se não vos apetecer ir tratar da papelada à conservatória não é preciso porque essa m*rda só serve mesmo para cobrar umas taxas para o estado".
Se alguém perceber isto é favor explicar-me. E já agora a álgebra matricial também, a ver se eu consigo fazer a porcaria da tese do mestrado que comecei há que tempos sem ter que pagar a ninguém para me fazer as contas.
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8 comentários:
Funes é um expert em álgebra. Incluindo a matricial.
E dá explicações por umas broas da padaria.
Basta acenar-lhe com uma boa côdea!!!
eu de matemática, não percebo nada.
Mas julgo poder dizer que:
existe malta, pelas suas razões, não quer ter nos documentos cas. querendo manter-se sol.
o casamento trás o divórcio.
a união de facto, não trás nada (julgam)
no entanto há quem prefira não fazer festa, juntar a malta toda e enfrascarem-se que nem porcos enquanto um par de jarras diz que sim perante a lei (obrigatoriamente) e Deus (facultativamente).
mas essas relações ficam e perduram durante anos.
a lei dos padres, permite o casamento... secreto e a coisa fica resolvida.
mas há quem se esteja a borrifar para a lei dos padres... ou simplesmente desconhece.
no fim, um vai-se embora e fica o outro só.
quando existe casamento passa para o respectivo estado no documento de identificação (com o cartão de cidadão isso deixa de constar) e tem os seus direitos assegurados pela lei.
os que decidiram viver em pecado/união de facto praticamente não têm direito a nada, no entanto viveram em economia comum.
eu não conheço a lei, e vou esperar pela sua publicação para ver o que lá anda.
mas espero que certos direitos tenham sido assegurados, que neste momento não o são.
À proposito há uma história deliciosa num curso pós g que frequentei no Tecnico, mas dado pela U Lovaina.
Discutia-se no meu grupo, com o mestre, a abordagem matricial ou construtiva do estudo das máquinas electricas, com vantagem para a versão matricial, ou não fosse o mestre da nova vaga desse estudo.
Ligava-se um osciloscópio para verificar um sinal qualquer dum GTO e não se deixaram as pinças livres de potencial. Deve dizer-se que em electronica de potencia muitas vezes as massas estão a centenas de volt do potencial terra.
Eis se não quando o osciloscopio ardeu, curto circuito franco que o mestre provocou ao ter 'aterrado' as pinças do bixo.
Nós, os da doutrina construtiva, diagnosticamos logo, '...foi uma linha da matriz que entrou em curto...'
O mestre, esse, não apreciou o diagnostico.
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problemas com álgebra matricial ??
muda a matricula dessa cadeira para a UNIVERSIDADE do socrates e até podes acabar o mestrado no domingo de pascoa !!!!!
jg, e a tese? Também faz por umas broas? Já agora.
Imperator, ao ler o teu comment tive mesmo a sensação de ter estado a falar "para o boneco". Lol!
Ai meu deus João... que não percebi nadinha dessa... Só percebi a essência porque os pormenores... esquece.
anónimo, essa universidade já fechou.
Comparada com as minhoquices retorcidas do Direito que emana dos legisladores, a Álgebra é fácil... :)
R.
Tem dias!
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