1/12/2011

Ou então é do efeito das borbulhas


Hoje, no centro comercial, um grupo de adolescentes histéricos ao meu lado divertiam-se a atirar brindes do happy meal para as sopas uns dos outros enquanto riam como se aquilo fosse o maior divertimento do universo a seguir a fazer uma viagem espacial. É claro que todos nós passámos por aquela idade estúpida e provavelmente fizemos daquelas cenas tristes ou pior. Só que não nos lembramos. Eu, pelo menos, tenho imensa dificuldade em recordar com nitidez um único momento em que me tenha comportado em público como um neanthertal. Deve ser um mecanismo de defesa que a natureza usa para que consigamos ter algum amor próprio na idade adulta.

5 comentários:

eduardo disse...

Curiosamente, o tema já foi alvo de conversa entre mim e a minha neta mais velha.

Também eu sinto alguma dificuldade em entender certos comportamentos públicos desta adolescência. Mas é precisamente por estarmos já na fase adulta que o desafio de os entender se torna mais actrativo.

Com tolerância q.b., descobriremos respostas para algumas questões entre o "mecanismo" deles e o nosso.

Como diz o outro; o que é preciso é não stressar, Didas.

José Corvo disse...

No meu tempo cantávamos em grupo e as pessoas sem nos conhecerem entravam na festa sempre de piada afiada contra o regime claro está.

Didas disse...

eduardo, eu não stresso nem um bocadinho. Nem um bocadinho! Pelo menos com isto.

José, essa aí é normal. E as outras vezes? As parvas?

jg disse...

Tá bem, tá... Todos fizemos cenas meio apalermadas mas esta juventude de hoje abusa ao ponto de nos fazer parecer meninos de coro.
E as meninas dizem asneiras que fazem corar carroceiros.

Cecília Fernandes Vigário disse...

Eu aposto contigo que figuras destas não fiz concerteza! Era muito dada à igualdade e ao respeito pelos outros e pela comida, que a minha bizavozinha me ensinou tão bem! :P Mas depois abusava em figuras nas vestimentas que usava, nos pensamentos futuristas e cenas assim... Diferença acima de tudo! !LOOOOOL!