Tarde de domingo com sol e (algum) calor. Decidi deslocar-me a um evento aqui perto para tirar umas fotos que eu achava que podiam sair engraçadas. Quando lá cheguei, claro, já havia outras pessoas que tinham tido a mesma ideia. Mesmo assim, tirei as medidas ao local e escolhi o sítio para me sentar de onde eu achava que dava para fazer os bonecos melhores. Enquanto me aproximava comecei a vislumbrar uma lente daquelas que só a pontinha dela deve ter custado mais dinheiro do que a minha maquininha pindérica toda e pensei cá comigo: - "Que vergonha! O gajo que ali está vai-se fartar de gozar com a minha figura, armada em repórter fotográfica com uma Olympus FE-230!" - Paciência. Avancei. Quando estava mesmo a chegar lá e olhei para o dono da "bomba", respirei de alívio. O gajo era gordo.
Não o fiz de propósito e logo de seguida achei-me estúpida. Mas acho que isto explica bem porque é que um grupo de pessoas se sujeita a ir para uma quinta comer porcarias que detesta e levar maus-tratos perante os olhares da turba em delírio.
Margarida Espantada
Há 1 semana
2 comentários:
Título: Apesar de um gordo não poder ter uma máquina com teleobjectiva, o meu amigo Constantino não vai vender a dele.
(soa bem?)
Ora! O meu amigo Constantino não é gordo. E se fosse podia ter na mesma, só que não impressionava tanto!
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