Até compreendo o número de circo protagonizado pelo reitor da universidade de Lisboa, ao estilo Alberto João Jardim. Ter que gerir uma casa com menos do que o que se está habituado é lixado e que o digam centenas de milhares de portugueses no desemprego e outros tantos com os ordenados reduzidos. Depois do tempo das ilusórias vacas gordas, acabou-se. É chato. Ai não que não é! Mas o senhor reitor não se queixou só da falta do guito, queixou-se também da falta de autonomia. Queixou-se que agora, de cada vez que quiser contratar um gajo para trocar os rolos de papel higiénico vazios por cheios nas casas de banho da universidade vai ter que esperar por um despacho favorável do ministro. De facto, também é chato. Mais do que chato, é lamentável que assim aconteça. Lamentável que seja necessário, embora me pareça que a medida seja tardia e a situação irremediável. Porque, posso estar enganada, mas era capaz de cortar tudo rentinho em como, na Universidade de Lisboa como em qualquer instituição pública ou semi-pública deste país (o mal é geral), deve haver gabinetes e gabinetes cheios de gente que mais não faz do que tocar p*****as a grilos, contratada no tempo em que o dinheiro caía a rodos e se podia fazer um jeito a qualquer amigo a precisar de emprego.
4 comentários:
Sabes, Didas, eu até aceito que se ajude um amigo... até aceito que essa ajuda possa passar por um emprego, ainda que não fosse uma necessidade absoluta e vital para a empresa nesse momento. Porque no privado, também acontece...
O que não acontece, garantidamente, é que esse emprego seja para a vida, independentemente do desempenho, ou até de qualuqer outro factor que não seja a presença entre as 9 e as 18h..
Aqueles asteriscos são de punhetas?
Por acaso acho que estás enganada em relação às universidades...
Helder, até certo ponto concordo. Mas só até certo ponto.
Vítor! Ai a linguagem! Pimenta na língua!
Estrela, tenho fortes indícios de que é tudo a mesma m... Por acaso... Neste país os dótores são igualmente intrujas.
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