Mais uns brincalhões!

A Makro enviou a todos os seus 1500 empregados propostas de rescisão amigável do contrato de trabalho. No entanto, afirma que não pretende fazer despedimentos nem sair do país, o que só nos deixa duas alternativas:
a) A Makro quer-se livrar dos ordenados caros e contratar desgraçados que estejam tão desesperados que se ofereçam para trabalhar a troco de tostões, o que infelizmente é facílimo de conseguir no meio duma crise destas dimensões.
b) Estavam só a reinar e quiseram pregar uma partida de carnaval fora de época, o que afinal de contas acaba por ter muito mais piada porque a malta já não estava a contar e assusta-se. Daqui a uns dias estão todos a rir-se muito quando lhes disserem que entraram para os apanhados.

Depois de trocarmos umas chalaças aqui na padaria sobre o assunto entre uma meia de leite e um brioche, devo dizer que nos inclinamos todos para a hipótese b), até porque estando nós num país civilizado como estamos (isto não é a China nem nada disso), é impossível alguém andar a aproveitar-se da crise para explorar os mais vulneráveis. Isso é uma coisa que nunca acontece nem ninguém por cá é capaz de o fazer. Nãããão!