E mais uma vez, serviço público

Hoje retomamos o serviço público para alguns conselhos de sobrevivência úteis e totalmente baseados em casos reais e em experiência própria.

CONSELHOS PARA QUANDO FOREM A UMA REPARTIÇÃO DE FINANÇAS
1. Encostar bem o rabo à parede.
2. Não acreditar no que eles dizem à primeira
3. Não acreditar no que eles dizem à segunda.
4. Não acreditar no que eles dizem à terceira.
5. Não acreditar no que eles dizem de todo.

Atenção! Ou os funcionários das finanças são todos desinformados e incompetentes ou (não sei se pior se melhor), atiram o barro à parede para vos sacar dinheiro a ver se aquilo cola, assim ao jeito do que fazem constantemente as empresas de televisão por cabo, internet e comunicações, bem como fornecedores de água e energia além de outros de que não me estou a lembrar.
Só nos últimos dias (e depois de muito espernear) constatei que a minha (salvo seja, se fosse mesmo minha já estava no prego) repartição de finanças me deu informações erradas sobre:
1. Incidência do IVA
2. Declaração de pensões de alimentos no IRS
3. Juros de mora
E sempre contra mim. Talvez por coincidência, claro.

Medo

Todos gostamos de dizer que não temos medo da velhice e isso é de valor. Eu também digo, até porque dizer o contrário em nada me ajuda. Mas é mentira, eu tenho medo da velhice. Não tenho medo das maleitas que podem aparecer em qualquer idade, nem das rugas, nem dos cabelos brancos. Nem mesmo da solidão.
Tenho medo de ver uma auxiliar de geriatria que não sabe usar o hífen a tratar-me como se eu fosse uma tolinha.
Tenho medo de me levarem a passear e acharem que eu quero ir a feiras e santuários.
Tenho medo de pôr baton no nariz e sair para a rua a parecer um palhaço.
Tenho medo de poder vir a pensar que fazer coisas muito antigas como ouvir pop rock são um sinal de vitalidade.
Tenho medo de perder o fio à meada como quem falta a uma aula de álgebra e deixar de perceber o que são as coisas à minha volta.
Disso tenho medo.

E era só isto. Na próxima voltamos aos posts de mal dizer em estado puro.

Tudo se vem a saber!

Sendo assim então já sabemos quem é que andou há anos a espalhar que a Roseta andava embrulhada com o Alegre! Foi o Relvas!

Just asking!...

Tenho estado aqui a considerar a hipótese mas antes de começar a apoiar a selecção nacional nesta brincadeira do euro precisava que alguém me esclarecesse o seguinte: O caneco que se ganha naquilo, se posto no prego, rende o suficiente para correr com a troika? Não deve render porque se não os gregos não estavam na m*rda como estão nem tinham chegado ao ponto de votar em quem os outros mandam com medo de ir para a fila da sopa. Mas pronto, foi só uma pergunta...

A Espanha não tem um resgate, tem um empréstimo

Pelo menos é o que diz a marioneta de lá, o Mariano Rajoy. Eu bem me queria parecer que havia uma diferença! É que o que me tem saído do bolso parece mesmo que me raptaram alguém e me estão a exigir dinheiro todos os dias para o manterem a respirar. Isso é que é um resgate, certo? Bem, pelo menos nas séries da FOX.

O melhor mesmo era nem deixarem estes gajos falar mas isso é mais difícil eu sei

Alguém que explique ao bronco Humberto Coelho que a vergonha do que a selecção está a gastar não é o facto de sermos nós a pagar ou não. É mesmo só uma questão de moralidade. Num país com tanta gente a passar tão mal eles deviam no mínimo tentar ser discretos. É mais a atitude, captas Humberto? Ah, e já agora digam-lhe que fica mal dizer que prefere dar-se com gente rica. É que isso é conversa de p*ta (sem ofensa para as ditas). Mas já se sabe... neurónio de gajo de futebol é solitário e malandro.

O professor não acerta uma

Hoje li num jornal (já não sei qual era) que o Marcelo Rebelo de Sousa é de opinião que o Relvas devia sair do governo pelo seu próprio pé. Mais uma vez eu e o professor não estamos de acordo. Eu, modestamente e só se me autorizassem, claro, era mais apologista de lá ir tirá-lo aos pontapés naquela peida. Onde é que se mete o requerimento?

Bora experimentar malta?

A notícia que vi hoje e segundo a qual os médicos do falecido Serviço Nacional de Saúde vão passar a ser contratados através de empresas de trabalho temporário e obedecendo ao critério único de "custo mais baixo" deu-me uma ideia porreira. Já que este governo está apostado em transformar o que resta da choldra num paraíso de trabalho barato, assim tipo a China mas mais pequenino, portátil e com menos gente para controlar, que tal começarmos a contratar o governo e o parlamento, bem como todos os assessores, secretários e demais inúteis que os rodeiam da mesma forma? Eu sei que corremos o risco de passarmos a ser governados por um grupo de velhinhos que ganhavam 200 euros de reforma e já se sentem excêntricos com 400 dele por mês mas... em termos de resultados práticos... a diferença seria muito grande ou nenhuma de todo? Cá para mim era de tentar!