Conheço uma pessoa que era casada e já não é porque se divorciou. Grande coisa! Disso há para aí aos pontapés certo?
Certo.
Só que esta em particular ouvi-a eu, com estes ouvidinhos, confessar a uma amiga no café, na mesa mesmo ao lado da minha, que eles não se entendiam porque ele tinha o péssimo hábito de querer que ela, nos momentos de intimidade (chamemos-lhe assim) lhe batesse.
Uau! - pensei eu logo - Grande capítulo na minha enciclopédia da cusquice! - e lá fiquei com ar de quem não estava a dar por nada, com a minha chávenazita na mão, mas com as antenas todas viradas para aquela mesa, claro, não podia perder nenhum pormenor. O que também não foi difícil porque a cachopa, visivelmente emocionada com a memória daquela relação difícil, falava cada vez mais alto sem se aperceber disso.
Agora a segunda parte, que é a melhor de todas. O ex-marido dessa mocinha é polícia, ou seja, anda por aí fardado, todo inchado, a passar-nos multas e a mandar-nos soprar no balão. Até ver, eu pertenço ao grupo restrito de pessoas que sabe que se for abordada por este senhor por ter estacionado mal ou por ter passado um vermelho, a resposta certa a dar-lhe é:
-Oh meu anormal, vê lá mas é se queres que eu te dê umas palmadas valentes!
Claro que se algum leitor (refiro-me concretamente aos cagaréus claro) quiser ficar também na posse desta valiosa informação, é favor deixar a sua proposta na caixa de comentários e eu logo vejo se fazemos negócio.
Margarida Espantada
Há 1 semana
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