Já não a via há muito tempo, mas lembro-me muito bem da Julinha, o rosto dela era de simpatia pura, há pessoas assim.
A Julinha passava o tempo a tricotar sapatinhos de lã para todas as crianças que conhecia, de várias cores e com laçarotes.
Os meus filhos tiveram muitos sapatinhos feitos pelas suas mãos carinhosas.
Hoje telefonaram-me pela manhã. A Julinha morreu.
Este Inverno e nos seguintes, os anjos não vão ter frio nos pés!
Até um dia Julinha!
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