Encontrei por acaso uma amiga que não via há muito e entretanto se tornou adepta do espiritismo.
Primeiro: Não me comecem já a chamar pancas por ter amigas espíritas, procurem bem nos vossos relacionamentos e garanto-vos que até políticos devem encontrar.
Posto isto: Iniciámos uma conversa de circunstância sobre as recentes opções de vida de ambas e concordámos num ponto, tentamos ser tão felizes quanto possível.
Para logo a seguir discordarmos. Ao meu argumento "Até porque eu só tenho uma vida!", ela retorquiu com "Não! Tens muitas! Só tens é memória de uma de cada vez!"
Ora bolas! Lá se foi a minha última esperança de vir a sentir algum conforto numa qualquer teoria do sobrenatural. Pois se essa entidade superior abstracta a que geralmente se dá a forma concreta de um deus para facilitar as explicações, nos tira a matéria e a memória no fim do nosso ciclo de vida, quer dizer que os chamados agnósticos sempre tiveram razão: a morte é mesmo definitiva. O que somos nós para além do nosso corpo e das nossas recordações?
Vou ali dentro empaturrar-me de pastéis de nata.
4 comentários:
Políticos acho que não tenho nos meu leque de conhecimentos, mas conheço alguns aldrabões e uns montes de mer*a. Será a mesma coisa?
hmmm, tão vá, vou atacar os pasteis de grão...o que vier a seguir que se preocupe.
Pois nesses assuntos mais vale não pensar muito senão o resultado é mesmo... mais bolos ;)
Ha ha ha ha!
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