Hoje de manhã, quando me dirigia para o emprego mais o meu belo carrinho, deparei com uma fila de carros numa rua habitualmente sossegada. Nada de dramático, no entanto.
Quando finalmente a via ficou desimpedida e pudemos avançar, constatei que o causador do embaraço tinha sido um condutor, do sexo masculino e dos seus trinta e picos, que afanosamente tentava estacionar num lugar que dava quase para dois carros do tamanho do que ele conduzia, batendo invariavelmente no passeio e repetindo a manobra muito devagarinho para a seguir voltar a bater.
“Muito bem, muito bem!” – pensou aqui a vossa padeira – “Se fosse eu ou a Rosarinho a fazer esta figura não havia de faltar marmanjões a mandar a boca: Tinha que ser! É uma gaja!”
De qualquer modo, esta é uma primeira leitura da situação, apressada e carregada de preconceitos anti-machistas que já nos estão entranhados desde o tempo em que Jesus Cristo fez concurso para pessoal e só escolheu homens de qualificação duvidosa.
Porque eles, coitados, andam desnorteados desde que começaram a ser fintados nos empregos por criaturas com melhores pernas, e só precisam de alguém que lhes faça sentir que, pelo menos, conduzem melhor.
Numa próxima oportunidade falaremos das angústias masculinas causadas pela dimensão e performance do pénis.
1 comentário:
Fico à espera!
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