9/06/2006

MAIS DÚVIDAS METÓDICAS


A edição de Setembro da Playboy Brasil apresenta um lote de hospedeiras possivelmente (atenção, leram bem, possivelmente, não é definitivo) despedidas, ou seja, parece que se anunciam alguns despedimentos para breve na companhia de aviação. Vai daí, como protesto político (intervalo para a gente se rir muito), vai de despir a farda. Na conferência de imprensa que tivemos o desprazer de assistir na televisão há bocadinho, uma das mocinhas explicava que faziam aquilo “não para se mostrarem amargas e deprimidas mas sim para levantar o moral dos colegas”. Mais precisamente, na língua que elas falam, “Lêvantá o môrau”. Esta merda suscitou-nos algumas dúvidas aqui na padaria e, nem com a ajuda da parva da Rosarinho, conseguimos fazer luz sobre a questão. A saber:

1. Não falamos por experiência própria porque aqui na padaria somos todas mulheres, e sérias, mas pelo menos por cá, levantar o moral aos colegas não exige tanto alarido nem tanto esforço, seguramente. Nós só nunca lhe tínhamos ouvido chamar “moral” mas isso é de somenos, porque a coisa já tem tantos nomes que é mais um menos um.
2. Se as mecinhas estão tão tristes por serem despedidas, porque é que não fizeram como as de cá (pelo menos as que têm o mesmo tipo de paleio roto que pudemos observar naquelas), que tratam mas é de levantar o moral do chefe, na discreta, e entram directamente para o quadro? Será um caso de incompetência pura? A Rosarinho aposta o ordenado de Setembro em como sim.
3. Será que corremos o risco de em Portugal se começar a seguir o exemplo? (Medo!!!) É que se, por exemplo, o pessoal que vai sendo despedido dos governos quando cai em desgraça desata aí a despir-se para as revistas, aquilo só à nalgada!

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