Não, senhor cardeal, nós não somos terroristas.
Nem a mãe que é obrigada a admitir que não pode sustentar mais um filho a pedir alimento, nem a criança que sofre o primeiro desgosto de amor, nem a mulher esmagada pela dor de saber que carrega no ventre um filho doente que não será feliz, nem a prostituta que leva sobre os ombros toda a humilhação, nem a mulher que tem que escolher entre ter emprego ou não ter emprego, nem a que teve simplesmente uma surpresa da vida que não esperava, nenhuma delas é terrorista.
Terrorista é quem condena o próximo sem nunca ter estado no seu lugar.
Terrorista é uma igreja capada que vive de manter capada uma horda de fiéis.
Terrorista é uma igreja gorda e velha que não permite o uso de contraceptivos mas exige que toda a criatura concebida seja cuspida no mundo.
Senhor Cardeal, o Jesus de que vocês se apoderaram em nome duma fé cega, não nos chamaria terroristas.
4 comentários:
Quem não pode, ou quer sustentar os filhos dá-os para adopção, não os deve matar. Se ainda não nasceram não será propriamente homicídio mas é ainda assim bastante censurável cortar cerce uma vida que não se pode defender. Os argumentos usados neste post serviriam também para justificar a eutanásia, o infanticídio etc. Materialismo egoísta levado ao extremo.
Estava a ver que o beatério com a cartilha gravada não se atrevia a aparecer por cá, fogo, até parecia mal.
Obrigada!
De facto, a igreja tem uma posição que valha-os Deus!...
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