Por estes dias tem aparecido nos "Arcos" um cidadão de origem chinesa a vender produtos relacionados com a euforia da ordem: Bandeiras, cachecóis e chapéus. Deixa a banquinha estrategicamente montada ao pé da senhora que há anos já lá vende doces regionais de todo o lado menos daqui onde se incluem pastéis de tentúgal e outros, e vai para as entradas da rotunda das "Pontes" vender bandeirinhas daquelas lindas de fixar nos vidros dos carros.
Quando alguém se aproxima da banca dele, seja para ver, comprar ou só mexer no que está quieto, ela puxa por todo o fôlego que tem nos pulmões, estica o pescoço e grita um "OH CHINÊÊÊÊÊÊÊÊS!!! OH!", com a voz potente que Deus lhe deu e que se consegue ouvir na estação da CP.
Quem estiver distraído, pode pensar tratar-se dum insulto de motivação xenófoba. Mas não. É puro corporativismo de classe.
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