Olá queridos clientes! Cá estou eu, como sempre (mas desta vez mais fartinha do que sei lá o quê porque estamos quase a ir de férias aqui na padaria), para fazer a análise aos acontecimentos da semana que acabou. Vamos então ao que interessa:
1. As eleições nos EUA já chegaram àquele ponto que eu sabia que iam chegar. E avisei. Só que ninguém me quis ouvir. Isto é como em certas corridas de fundo. O senhor com nome de marca de batata frita, que andou na discreta nos primeiros quilómetros para não se cansar enquanto os outros corriam que nem uns desalmados, já passou para a frente nas calmas e até já pára para fazer umas chamadas ao telemóvel em plena corrida. Bastou-lhe contratar uma gaja como assistente que, além de ter um cu sofrível (ao que dizem), tem dotes de artista de feira, que o povo gosta, exibe o puto com down onde quer que vá, sem problema nenhum, e ainda acrescentou um coloridozinho com a gravidez da filha menor. O pessoal gosta destas histórias com algum picante e fica sempre bem haver o que dizer. Se for palermice, ainda melhor. Já não há dúvidas nenhumas então que o Obama pode ser um gajo porreiro, mas vai com a medalha de prata.
Só tenho pena do puto que engravidou a miúda. Meteu-se numa camisa de dez varas que, se ele soubesse, nunca tinha baixado a cueca no período fértil da chavala. Bem pode limpar as mãos à parede.
2. O continente americano continua a ser varrido por furacões. Não a parte rica, claro, nem os furacões se atreviam. Ele é o Gustavo, ele é o Ike, ele é a Hanna. O que me leva a pensar: Quem dá os nomes aos furacões? É que nas crianças a gente sabe, é o pai, a mãe, os padrinhos, os avós. Agora nos furacões… a sério, ainda não percebi como é que, quando eles chegam, há logo alguém que já saiba como eles se chamam.
3. O nosso presidente da república continua um gozão. Primeiro foi aquela piada do veto à lei do divórcio. Agora foi para a Polónia dizer ao patrão de lá que, em Portugal, a Polónia está na moda. Ora, como na verdade, em Portugal, uns 99% da população não sabe apontar a Polónia no mapa nem faz ideia como se diz “morde aqui a ver se eu deixo” em polaco, ele veio logo avisar do que tinha feito. Não vá um de nós cruzar-se por aí com o presidente polaco e desmentir tudo.
4. Os príncipes das Astúrias visitaram o pavilhão de Portugal na Expo Saragoça. A ele ofereceram-lhe uma garrafa de Porto de 1968, que deve custar um c*lhão de massa. À Letícia ofereceram um broche, a que chamaram pudicamente “pregadeira”. Está mal. Pregadeiras são aquelas coisas com que se apertavam antigamente as fraldas aos putos. O que lhe deram foi mesmo um broche! Que eu saiba, não rebentou o fecho da saia à princesa quando entrou no pavilhão, nem pediu uma pregadeira para agarrar aquilo até chegar a casa e poder dar uns pontecos. Que ela é espanhola mas não usa Zara, isso usamos nós.
E pronto queridos clientes, havia mais mas isto é o mais importante, faz de conta. Fiquem bem e tomem lá uma grande beijoca da sempre vossa
Rosarinho
Margarida Espantada
Há 1 semana
3 comentários:
Por acaso AVC, não cheguei a ir à expo, que isto estava escasso para férias em Agosto e agora também já não devo ir, por isso não tenho opinião sobre o pavilhão. Quanto a Espanha e a essa história do nem bom vento nem bom casamento, parece que te enganaste na porta. Eu não disse isso, nem sou assim tão tosca. O tom que uso para falar de Espanha e dos espanhóis é o mesmo que uso para falar de tudo, inclusive de mim própria.
Beijinhos da Rosarinho
o nome dos furacões é dado, desde o início de cada ano e por ordem alfabética.
esta mania começou no início do século (do 20) por ser mais prático de referir.
no início só tinham nome de mulher até que as feministas reclamaram (e com toda a razão, afinal aquilo é um furacão, não é uma furacona!!
por isso de há uns anos para cá passaram a ter nomes femininos e masculinos à vez!
esclarecida?
Uau!
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