Então aqui vai como prometi ontem:
Há cerca de dois anos, cheia de pica para empreender, inscrevi-me num curso ministrado por uma conhecida instituição aqui da zona. Era um curso de empreendedorismo destinado a pessoas que quisessem iniciar uma empresa mas não percebessem um caraças do assunto, o que era o meu caso. Durante alguns meses estudava-se, de forma intensiva, coisas como gestão, contabilidade, análise de mercados, sociologia das organizações e afins. O curso era financiado através daqueles manás que vêm da UE, por isso gratuito. O objectivo era incentivar a criação de empresas e o espírito de empreendedorismo nas pessoas. Todas as pessoas seleccionadas tinham formação superior e passaram por várias fases de selecção para avaliar da sua motivação para o assunto. Até aí tudo bem. É mesmo isso que se espera, pensava eu.
Algum tempo depois de terminar o curso, recebi um telefonema da mesma instituição dando-me conta de que havia a possibilidade de fazer um plano de criação duma empresa, com apoio de consultoria, e no final esse plano ser financiado. Depois de pensar uma vez e outra e outra e de discutir o assunto em casa com o meu gajo, decidi que não tinha nada a perder e decidi avançar para essa fase.
É importante ter em mente que todo o projecto fazia/faz parte duma política de utilização eficaz dos fundos comunitários para estimular a criação de empresas, de empregos e assim revitalizar a economia. É importante porque não estamos, de facto, a falar duma brincadeira qualquer.
(continua)
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4 comentários:
E fica um gajo pendurado ainda mal tinha aquecido os olhos...
Isto vai ter menos episódios do que os Morangos com Açucar, certo?
Pronto a Padaria foi feita com fundos comunitários a fundo perdido!
A história é para ir até ao fim ou o PGR vai investigar e arquivar?
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