Tomada que estava a minha decisão de avançar para o plano de empresa, dirigi-me em dia e hora marcados a uma reunião com a responsável do projecto, que nos esperava com uns papéis de apontamentos na mão, supostamente para elaborarmos a candidatura a esta fase. Quando eu pensava que ia ter uma reunião cheia de informação, advertências e outras coisas mais do género, o encontro não constou de mais do que perguntar a cada uma das presentes qual era o ramo de negócio para o qual queria avançar, o que podia ter sido feito perfeitamente por telefone. Para minha surpresa, tanto podia ter dito que queria abrir uma banca de fruta no mercado como uma empresa concorrente da EDP. A reunião constava apenas de escrever os nossos nomes num papel e o ramo de negócio à frente. Boa!
Depois disto, ficámos à espera do resultado.
Entretanto, e depois duma oferta de que me surgiu de ficar com a carteira de clientes duma empresa que estava em risco de fechar por estroinice do dono, telefonei para a instituição a perguntar se podia mudar de ideias quanto ao ramo de negócio. Que sim, que não havia problema nenhum! Mas que depois dizia porque naquela fase não valia a pena. Sempre tudo assim, com a facilidade de quem bebe um copo de água.
Finalmente chegou a resposta às nossas "candidaturas". Estavam todas aceites e íamos então avançar para o plano. Foi nessa altura que tivemos uma outra reunião, na qual nos apresentaram os nossos consultores e nos explicaram que, se no final o nosso projecto fosse aprovado, seria financiado com uma quantia que ainda não se sabia exactamente qual era mas que de qualquer forma nunca seria grande coisa. À volta de 5000 euros por empresa.
Mas o mais divertido ainda estava para vir.
(continua)
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2 comentários:
Didas, tu não nos vais deixar pendurados durante um fim de semana, pois não?!
Livra-te de uma coisa dessas, mulher!!!
Não! A padaria está aberta ao fim-de-semana!
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