A abafar ruidosamente a emoção a tiros de petardo ou de champanhe, ouvimos bater as doze badaladas na secreta esperança de que elas sejam a meta remissa do passado e o ponto de partida dum futuro redentor. Assim persiste sob a máscara soberba do civilizado a humildade do primitivo. A humildade que o mantém vivo nas selvas da ignorância, ao lado do morto que vai sendo nas avenidas da sabedoria.
Miguel Torga
6 comentários:
Credo! Acabar o ano com o desgraçadíssimo Torga? 2010 deve ter sido mesmo mau. Feliz 2011.
Que mau feitio, caro Funes.E eu que gosto do Torga, que hei-de fazer ?
Hoje acordei com a estranha sensação de que ainda não saímos de 2010. Nem saímos tão cedo. Estranho...
Fernando, o Funes é assim, não gosta do Torga nem do Gaudi. Embora um não tenha nada a ver com o outro.
Saímos saímos A.B.! Estamos na recta descendente a grande velocidade!
É bem verdade o que diz, Didas. Eu não gosto do Gaudi nem do Torga, mas um não tem nada a ver com o outro. O Gaudi não era grunho (muito longe disso). O Torga, sim.
Pronto pronto caro Funes, ninguém é perfeito!
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