7/02/2011



Olá queridos clientes! Hoje vim de propósito para comentar o grande acontecimento do dia, que foi o casamento do Príncipe do Mónaco com a garina das picinas!






Para começar devo informar-vos que vi o casamento na RTP1 enquanto amassava uns brioches e francamente, o gajo que mandaram lá para traduzir a missa em directo percebe tanto de francês como eu de matar moscas em voo a tiros de caçadeira. Parecia que tinha alguém atrás dele a enfiar-lhe o dedo no rabo sem ele contar, de tanto que se engasgou. Foi uma pena e estragou metade do espectáculo porque a gente, perdendo aquelas partes em que se diz que este é o meu sangue e essas tretas, pá, já não é o mesmo!



De qualquer forma foi bonito. Só este ano já é o segundo casamento a que assistimos em monarquias com a maior concentração de galderice por minuto do mundo! A ver vamos no que dá a loira, mas as revistas logo nos informarão convenientemente!



Uma das coisas em que os comentadores insistiram foi na simplicidade da cerimónia. De facto foi bastante simplezinha. Complicada foi a de uma vizinha minha aqui há tempos que depois de sair da igreja já tinha o amante à porta à espera para se pisgar com os envelopes das prendas e o carro novo oferecido pelos sogros e aquilo deu molho que só visto.



Aliás, foi tão simples que o Príncipe Alberto (que já nem tem idade para estas coisas), teve ali alturas que já estava a pesar bacalhau e o sacana do padre nem teve a decência de o acordar. É que além de simples, a cerimónia foi comprida como uma viagem daqui a Sernada na linha de Vale do Vouga. Eu acho que não se faz. A Charlene, coitadinha, esteve o tempo todo com aquela cara de "tirem-me daqui por favor", e eu acho que nem foi por ver o ar de azia da cunhada Carolina, que principalmente quando apareceu uma africaninha a cantar uma cena lá dos pretos até parece que lhe veio o almoço todo à boca! Não, eu acho é que ela estava mesmo era apertadinha para fazer xixi e não podia sair dali e não. É indecente!



Só para acabar, gostei muito daquelas mocinhas vestidas assim faz de conta que era à rancho mas do Mónaco. Estavam muito giras. Se fosse cá já não aconselhava nada a haver um grupo de minhotas cheias de oiros e de grande bigodaça atrás da noiva, principalmente se ela fosse assim estrangeira e não estivesse ao corrente dos costumes pois ainda se podia assustar e vir-lhe o período mais cedo logo ali!






E pronto queridos clientes, para quem não viu espero que tenha sido esclarecedor e para quem viu também. Fiquem com uma beijoca da vossa´






Rosarinho

5 comentários:

Vítor Fernandes disse...

Ainda bem que li a tua crónica digna de uma Caras ou até de uma Caras de Cu, porque não dizê-lo? Olha eu que não vi nadinha na TV, não que eu tenha preconceito contra as sul africanas brancas, nada disso, mas simplesmente porque nem estava em casa, andava a galderar, mas não tão bem acompanhado, fiquei a saber tudinho por ti. Bem hajas.

mfc disse...

Dizem que de manhã fez umas piscinas...
É a mania das grandezas!
Podia ter sido só um banho de bidé que chegava!!!
Mas esta gente é assim.

Rosarinho disse...

Constantino, mas a padaria é, antes de mais nada, um serviço público! E muito melhor do que a revista Caras porque aqui ninguém paga para aparecer!

mfc, pronto, mas assim já escusou de ir ao bidé. E até pode ser que o Alberto não se incomode com o sabor a cloro!

Luís Maia disse...

Como já disse ando a pensar começar a exigir um regresso de Portugal à monarquia, como forma de salvarmos qualquer coisa digna desta merda de país feitos carneiros

Já imagino o casamento do nosso jovem Afonso de Santa Maria feito rei de Portugal como o VII da ordem. A nossa elite na primeira fila com a brigada do croquete, da tia Lili Caneças
Ao rei pelo menos o professor Martelo não se atreveria a dar notas
Poderia casa D.Afonso com a herdeira do príncipe Filipe de Espanha e mais tarde ficavamos com as coroas unidas e ... prontos

Estamos de acordo suponho ?

Rosarinho disse...

Ai Luís, por amor de Deus não faça isso! Aquela gente lá dos países monárquicos como o Mónaco, a Holanda, a Suécia... são uns selvagens que vivem na miséria!
Mas só um reparo: A Lili não seria convidada. A elite não aparece nas revistas, nem nas festas a mendigar croquetes e fotos, nem em realities shows!