11/28/2011

Metam lá a viola no saco pá!

Anda esta gente toda molhada por causa da aprovação da candidatura do fado a património imaterial da humanidade e a atafulhar-nos de guitarradas e marizadas todos os dias a toda a hora nas rádios e televisões e pá, sabem quantas candidaturas de coisas diferentes foram aprovadas só nesse dia? Trinta!!! Trinta!!! Só num dia! Oh pá, aqueles gajos aprovam candidaturas como nós aqui servimos carcaças torradas com manteiga que é o que sai mais desde que cortaram os subsídios e subiram o IVA! Aprovam candidaturas como os gajos das finanças mandam cartas a aplicar coimas! Um dia destes há-de haver mais coisas classificadas como património da humanidade do que coisas que não são! As ceroulas dos mormons já devem ser e a casa da Ramalha
ali em Cacia também! Vá! Parem lá com isso que já chega!

5 comentários:

Paulo Corceiro disse...

já agora, já reparaste que se tu ganhares 1099 euros em vez de 1101 acabas por ganhar muito mais no próximo ano? até dá para uma guitarra portuguesa e dois cafés.

António Conceição disse...

A estupidez desta gente é que é património de que não conseguimos livrar-nos. Como nos acontece com o senhor Alberto João Jardim, que não precisa de ser declarado pela Unesco para ser passivo bem material do continente.

Anónimo disse...

Não sou propriamente um fã do fado, mas acho que merece a distinção. E as coisas não são assim tão faceis! Esta propria candidatura teve de mudar coisas para poder ser distinguida, coisa que o flamengo não fez e por isso levou chumbo (isto é, quando se candidatou a 1ª vez). Mas pronto! Sinceramente também é algo que me passa ao lado!

Reis

joao madail veiga disse...

A 'Ramalha' de Cacia, é hoje um belissimo restaurant (a falta do 'e' é intencional) onde se malha bem e bebe melhor.
Vão longe os tempos, saudosos, das meninas e das mines.

Didas disse...

Sim Paulo, já reparei. Nisso e noutras cositas mas.

Funes, o AAJ, como património da humanidade, já devia ter sido embalsamado. É uma falha muito grande, como tudo neste país.

Oh Reis, aquilo tem que parecer difícil pá!

Não João, não tenho saudadinhas nenhumas.