No Afeganistão, um soldado tresloucado entrou indiscriminadamente em casas e matou 16 civis incluindo mulheres e crianças. Do lado de cá estamos todos chocados. Do lado de lá talvez só os familiares dos que morreram. Os restantes continuam chocados mas com a destruição de não sei quantos exemplares do corão, que como sabem é, como a bíblia, um manual de malfazer, com a vantagem para os do clube desta última de não a levarem tão a sério. Vantagem essa logo neutralizada pela seriedade com que levam a guerra pelo petróleo e outras coisas que geram nababos. Portanto, o massacre de 16 civis afegãos por um soldado norte-americano é a triste materialização num acto simbólico do choque de duas culturas antagonicamente brutais. Antagónicas apenas porque uma reclama para si liberdade e democracia e a outra reclama Alá e a jihad. Só por isso.
E no final, por cima deste bolo, a cereja: A forma como as notícias que passam do lado de cá adjectivam (inocentemente, claro) os dois lados como "os americanos" e "os fundamentalistas". Acabei de o ouvir na RTP.
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2 comentários:
Só não percebi aquela parte em que uma reclama para si a liberdade e a democracia!!
Explica-me mesmo, mas mesmo como se eu fosse muito burrinho!!
Eh pá não sei! Eu sei que eles reclamam para si serem o país da liberdade e da democracia, mas não sei porquê nem onde bateram com a cabeça para isso! Eu sou só padeira!
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