Eu não ia mesmo falar do caso Madeleine McCan, até porque não tenho nada de útil a acrescentar para além da convicção de que a todos os gajos que molestam crianças devia crescer um corno no cu, logo, não faz falta nenhuma o meu contributo com mais um bitaite na matéria.
E assim me aguentei até hoje, até para evitar misturar um assunto tão sério com a desbunda que habitualmente reina cá no estabelecimento. Só que não deu mais. Desculpem. Mas o cabrão do engenheiro que desenhou a casa onde vive Robert Murat, gajo inglês que vive em território nacional há (notem bem) 30 anos sem saber pronunciar uma palavra em português, teve o desplante de aparecer num canal de televisão a criticar a polícia por ter telefonado para uma esquadra e não haver lá àquela hora ninguém que falasse inglês. Acrescentou ainda um pormenor de malvadez que foi ter telefonado mais tarde e já lá estar alguém que arranhava a língua mas com dificuldade.
Primeiro: Se eu fosse viver, nem que fosse para o Paquistão, passados trinta dias (quanto mais trinta anos), já havia de arrancar umas frases em urdu nem que tivesse que dar com a cabeça na parede. É uma questão básica de educação e de respeito para com quem nos recebe.
Segundo: Tal como cá, fiquei a saber que também os ingleses põem os engenheiros a fazer arquitectura, coisa que nunca consegui compreender e pensei que fosse tique só nosso. Mas enfim, com a faltinha de gosto que eles têm não é de admirar. Quem nunca viu as cortinas e o papel de parede que as criaturas usam, mesmo sem estar à espera de um ataque de formigas?
Terceiro: Para mostrar ao senhor engenheiro que apesar de tudo há cá quem se dê ao trabalho de aprender a língua deles, vou dizer o que é que em inglês se chama a um palhaço como ele - POMPOUS ASS.
Margarida Espantada
Há 1 semana
1 comentário:
Já conheci alguns.
Provavelmente, nunca estive "close enough".
Enviar um comentário