Eu sei que sou frequentemente acusada de defender o Sócrates, mas o que é que eu hei-de fazer perante evidências? Mais uma vez estou com ele. Responder a gajos que só nos querem entalar, só por escrito.
Também sempre odiei provas orais, mesmo a sério. Quando andava na universidade e sacava um novezito na escrita, é que nem punha os cotos na oral, ia à recorrência, "mainada"! E cá para mim, qualquer gajo (ou gaja) com dois dedos de testa faz o mesmo. O que é que quer um tipo que nos vai fazer um interrogatório assim à queima? Não é convidar-nos para jantar, de certezinha. Está visto que é para nos lixar!
Tive um profe em Coimbra, de direito fiscal, que ainda hoje me arrepio toda só de me lembrar daquelas orais de meia hora em que ele tirava um sapato e punha o pezito com a meia branca em cima duma cadeira, e eu sem ter chegado nem perto do falecido código fiscal, nem na véspera! Está certo que era nos anos oitenta e toda a malta andava foleira, fazia parte. Mas meia branca?! Sinceramente! Era só para nos desorientar! E não me admirava nada se visse um ou outro na comissão de ética a usar o mesmo golpe baixo!
Mas há mais. Numa escrita, a malta lê a pergunta e mesmo que não perceba um c... daquilo pode sempre respirar fundo, voltar a ler, pensar bem no assunto, e responder depois. Numa oral, vais dizer ao interrogador que passe à próxima para depois voltar àquela? Que te deixe pensar uma meia horinha sobre o assunto? É o vais! Isso nem nos concursos de cultura geral da RTP! Além daquela outra grande vantagem: Pode-se sempre levar uma cábula. Sócrates, amigo, estou contigo!
6 comentários:
Parabéns à padeira-chefe!
atrasados, mas de boa vontade!
(também odeio orais, estou contigo e com o primeiro!)
Obrigada! :) Pelas duas coisas! :)
pois.. :(
É num é?
Hehehehe pois, já eu acho a parte oral fantástica! Hehehehe
Beijocas
Cada um é como cada qual!
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