Olá queridos clientes! Ora então, enquanto tenho uns croissants no forno, vamos ver o que nos trouxe a semana que passou:
1. Começou o julgamento do famoso crime de Ermelo, em que um candidato matou o marido duma candidata às eleições. Para já, está tudo desvendado e explicado: O homem sentiu-se ameaçado, foi a casa num instante buscar uma caçadeira para se defender e, quando voltou, estava o outro abaixado a apanhar uns papéis do chão. Por isso é que, em vez de lhe acertar nas pernas (que era o que ele queria fazer para neutralizar a ameaça), matou-o. Um infeliz acidente, portanto.
2. Morreu José Saramago. O Sr. Aníbal foi imensamente criticado por não ter ido ao funeral mas eu pessoalmente acho que ele teve razão em não ir porque, como ele muito bem explicou, prometeu mostrar aos netinhos as maravilhas naturais dos Açores e não podia faltar. Mais ainda, não conhecia o homem de lado nenhum e só vai a funerais de quem conhece. Eu estou totalmente de acordo e digo mais: Acho que ele devia deixar de dirigir a palavra a quem não conhece. Era um sossego para todos nós, os tristes que levam com aqueles discursos na televisão sem culpa nenhuma de nada.
3. Ficámos a saber que temos que ir todos comprar uma traquitana qualquer que serve para andar nas scuts e que custa 25 euros. Mas já nos explicaram que aquilo é como os telemóveis. Custa 25 euros mas vem com 25 euros de chamadas, quer dizer, de passagens. Obrigada! Estamos todos tão agradecidos!
4. Alguns deputados lembraram-se de propor que se anulem alguns feriados porque são demais e põem em causa a produtividade da malta. Espero que acabem também com os feriados sistemáticos à sexta-feira que os deputados praticam.
5. No hospital Garcia da Horta, uma médica enfiou ácido no rabiosque de duas criancinhas. Começa a ser uma mania nos hospitais portugueses atacar os orifícios do pessoal com ácido, cuidado!
6. E finalmente, a selecção nacional passou a semana inteirinha no mundial sem perder um único jogo e sem sofrer um único golo! E a malta ainda critica, há pessoal que nunca está bem com nada!
E pronto queridos clientes, acho que a m*rda dos croissants já esturrou. Fiquem com uma beijoca da vossa Rosarinho.
Xau!
8 comentários:
Continuo, desde há muito, muito fã deste blog... sempre a dar-me razões para continuar a vir cá...
É este o nosso presidente:(
Alexandra T
Nunca consegui gostar do homem, nem da escrita nem da postura.
Na escrita há em Portugal muito melhor, vivos e mortos, mas sem a máquina de propaganda castelhana a trabalhar para a promoção.
Na postura, o homem tinha todas as dinastias de reis castelhanos na barriga, era assim uma espécie de Miguel de Vasconcelos, mas em senil.
Quanto à critica favorável, é assim como que a aplicação da fábula do rei vai nu, só os inteligentes gostam da escrita do homem, logo, todos gostam.
Não gostar é uma coisa... dizer que não presta é outra.
É uma pena continuarem a existir 'Sousa Laras, cretinos' por aí.
Ana
Essa do cretino é comigo?
Joao Madail Veiga
Obrigada Alexandra! Volta sempre!
João e Ana, agradecia que não andassem à porrada aqui dentro porque já não é a primeira vez que nos partem as montras todas e depois é um prejuízo do caraças. E com esta crise!...
E agora só para o João. Aconselho a ler a obra poética de Saramago. Os romances ainda é naquela, pronto, é preciso algum estofo. A poesia é simples como as árvores. E muito bonita. Talvez mude de opinião. Eu pelo menos não queria que me confundissem com o Lara.
E mais João. Isso não é uma pontinha de "azar" aos nuestros hermanos? E porquê?
Poesia do Saramago???
E o Ramos Rosa, e o Herberto Helder, e o Torga, e o Ari, e o Alxandre O Neil, e Joaquim Pessoa, e o Daniel Filipe, e a Sophia ????
Não brinquemos, não é aos calcanhares, é à sola dos pés que o homem não lhes chega.
Hermanos??? ni primos, como uma vez um castelhano respondeu.
Mas gosto da cultura deles, do Cervantes, do Lorca e de outros, nem mais um bocadinho que da francesa ou italiana ou outra.
Bons muros fazem bons vizinhos.
Oh meu caro! Eu não estava a desdenhar de ninguém. Cada um é cada qual!
E quanto aos vizinhos, quanto mais muros pusermos mais lixados estamos. Nós. Porque do outro lado caímos à água. É o que temos.
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