E diz-me ele assim do nada:
- Habituei-me a tomar café quando estive no hospital...
Depois viu o ponto de interrogação em cima da minha cara e explicou melhor:
- Estive no hospital 32 anos!
- 32 anos???!!!
- Sim. Trabalhei lá.
- Ah... Pois. O ritmo do trabalho às vezes exige cafeína e a gente vicia-se. Não é?
- Não! É que sabe, quando a gente trabalha num hospital, já se sabe... aparece este e aquele e pede para a gente desenrascar isto e aquilo. A gente desenrasca e depois, ai e tal, anda lá tomar um cafezinho! Tinha dias que chegava a tomar vinte! Fiquei hiper-tenso... agora já não posso. Mas também já estou reformado.
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7 comentários:
Coitado, tantos favores por um cafezinho. Esse fulano com quem conversaste, nunca ouviu falar de melancia nem de caixas de robalos.
De melancia, caixas de robalos, e não só, milhões e muitos milhões
que são a VERGONHA NACIONAL!....
Zé de Aveiro
Eu, no hospital não.
Aliás só vou a veterinários.
Desde que fui tratado pela drª Virginia da Clinica da Sé, nunca mais quiz outra coisa.
São mais fiáveis os veterinários que os médicos.
Fizeste-me rir... és um ponto!
Coitadinho.
Descafeínado, talvez...
A história é formidável!
Eis o que é preciso para acabar com as listas de espera: oferecer bicas!
Constantino, pelo menos os robalos não lhe subiriam a tensão, a não ser que estivessem carregadinhos de sal ou que viesse lá no meio, por engano, a chave dum Mercedes novo.
Calma Zé! Olhe a tensão!
João, a Drª Virgínia nunca experimentei. Mas já tive a
sensação de estar a ser tratada por sapateiros. Será a mesma coisa?
mfc, isso é bom!
Cereja, se calhar a máquina não dava descafeinados... e pronto.
Tão simples não é Carlos?
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