Eu sei que só percebo de carcaças e bolos de arroz e também sei que sou uma ingénua do caraças, por isso mesmo há coisas que se passam sem ser em filmes nem nada disso que me fazem muita confusão.
A primeira é: Porque é que um crime de sangue prescreve? Roubar uma faca de serrilha numa tasca e ir com ela abrir pessoas, com o tempo, deixa de ter importância? Ao fim de vinte ou trinta anos já não faz mal porque toda a gente já se esqueceu, ou há outro superior motivo que escapa ao meu entendimento?
Segunda: Como é que um(a) "jornalista", mesmo sendo do mui nojento semanário Sol, consegue ter estômago para ir entrevistar um brutamontes analfabeto e filho da p*ta (literalmente) que nem duas palavras consegue articular seguidas sem dar um pontapé na gramática e cujo único feito de relevo na vida além de assentar massa foi matar prostitutas que lhe faziam lembrar a mãe?
Posto isto, quem é que acha mal que algum outro detido mais brutamontes do que ele acabe por lhe limpar o sebo na cadeia? Quem é que, sendo minimamente decente, não deseja secretamente que isso aconteça?
6 comentários:
Olha Didas eu ia escrever lá no meu estaminé mais ou menos o mesmo. Essa coisa da prescrição em casos desses é de bradar aos céus. Como é?! Mesmo que o tipo tivesse 90 anos tinha de ser julgado e condenado.
É por estas e por outras que estando os Tribunais a funcionar com tanto atraso os espertos dos advogados vão empatando até os crimes prescreverem! revoltante!!!
mesmo!
Que raio de justiça é esta?Que país se tornou o nosso?Como é possível...:(
Pois não sei...
Estas reportagens ao estilo "TVI" continuam a repugnar-me.
É não é?
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