Olá queridos, hoje estou inchadérrima (que é palavra que nem sei se existe mas se os jornalistas podem escrever demais em duas palavras separadas também eu posso inventar). Passa-se que a patroa (que tem a internet marada lá em casa) me pôs de presidente do júri na questão do último post, missão que, diga-se de passagem, jé me devia ser atribuída há que tempos, pois já se sabe que eu sou a única cachopa com a cabeça no sítio neste blog. Mas adiante. Além de presidente do júri, acumulei também com secretária e restantes membros. Com esta prepotência toda, já posso fazer parte da lista de nomeações para os “Grandes Portugueses”.
E a votação (que me deu imenso trabalho pois fartei-me de levantar o braço para votar e depois ir a correr para a mesa do secretariado para anotar o voto), resultou no seguinte:
1º Lugar absoluto:
“O dia em que a menina das alianças fugiu para fazer topless”,
Sugerida pela nossa cliente Maria, do estabelecimento Divas e Contrabaixos, pela simplicidade a força plástica da imagem sugerida.
O júri deliberou ainda atribuir duas menções honrosas, a
Bagaço Amarelo, pela sugestão:
A mulher do fundo – A Patafísica é como uma ciência das soluções imaginárias, que explora os campos que escapam à física e à metafísica, percebem? Digam-me que percebem...
pelo conteúdo da mensagem.
e a
Gotinha, pela sugestão:
Epá.... tás a ver ali aquela noiva... que mau gosto!!! Que vestido tão pindérico, não achas?!?
Pelo espírito crítico.
Beijinhos para todos e continuem a participar nos divertimentos da padaria!
10/30/2006
10/27/2006
10/26/2006
O pessoal de esquerda acha-me uma reaça insuportável.
O pessoal de direita acusa-me de comuna empedernida.
Os machistas dizem que eu sou uma feminista retorcida.
As feministas dizem que eu compactuo com o chauvinismo machista.
Os intelectuais dizem que sou bronca.
Os broncos dizem que sou demasiado intelectual.
Os putos dizem que estou cota.
Os cotas chamam-me imatura.
Os tímidos dizem que sou demasiado extrovertida.
Os extrovertidos acham-me tímida.
Não sei, mas esta falta de linha de orientação deve indicar claramente uma coisa:
ESTÁ NA ALTURA DE ME DEDICAR DE VEZ À CARREIRA POLÍTICA.
Ou se calhar não...
O pessoal de direita acusa-me de comuna empedernida.
Os machistas dizem que eu sou uma feminista retorcida.
As feministas dizem que eu compactuo com o chauvinismo machista.
Os intelectuais dizem que sou bronca.
Os broncos dizem que sou demasiado intelectual.
Os putos dizem que estou cota.
Os cotas chamam-me imatura.
Os tímidos dizem que sou demasiado extrovertida.
Os extrovertidos acham-me tímida.
Não sei, mas esta falta de linha de orientação deve indicar claramente uma coisa:
ESTÁ NA ALTURA DE ME DEDICAR DE VEZ À CARREIRA POLÍTICA.
Ou se calhar não...
10/25/2006
10/24/2006
AINDA TENHO UNS DIAS DE FÉRIAS ESTE ANO
Mas acho que não vou para a neve. É muita repressão em cima duma pessoa, sei lá...
WE ARE THE WORLD...
Está a sair um filme (que adivinhamos uma obra-prima da sétima arte), sobre uma criatura que tem imeeeeensa piada porque, embora fale inglês mil vezes melhor do que qualquer norte-americano fala cazaque, o faz de forma deficiente, e isso não pode ser.
O filme mostra também que, fora da cultura obesa dos E.U.A., as pessoas deslocam-se em automóveis imprestáveis, são pobres e as suas irmãs são prostitutas.
Claro que, por esse mundo-consumidor-de-cinema-cowboy fora, imensa gente se vai rir imenso com estas piadas giríssimas e o Cazaquistão (que não conhecem nem sabem bem apontar no mapa) vai ficar com uma imagem degradada na proporção directa do êxito de bilheteira da obra. Também ninguém se vai lembrar que o arrogante balofo que se lembrou de fazer aquilo o poderia ter feito perfeitamente com outro qualquer país pequeno e desconhecido, pois todos são bárbaros q.b. Portugal, por exemplo.
Como há povos que, talvez por temperamento ou por estarem inseridos em culturas estranhíssimas, não aceitam tão passivamente serem gozados, volta e meia os americanos levam com umas bombas e uns aviões em cima e ficam muito admirados, põem as mãozinhas no ar e fazem concertos pela paz.
10/23/2006
Não sei que raio se passa comigo. Não estou em TPM, o teste de gravidez não deu positivo, já recebi, o Alberto não tem aparecido, não fiz nenhum corte de cabelo desastroso, não me puseram madeixas vermelhas por engano, não comprei uns quilos de roupinha nova para me arrepender logo a seguir, não me queimei por acidente nos fornos da padaria, mas, apesar de tudo,
Estou mal disposta como o caraças e não tenho absolutamente nada para vos dizer esta semana.
Fica para a próxima.
Beijinhos
Estou mal disposta como o caraças e não tenho absolutamente nada para vos dizer esta semana.
Fica para a próxima.
Beijinhos
10/20/2006
SERÁ QUE EU ANDEI NA ESCOLA COM ESTES GAJOS?
"Está a aproximar-se a data limite para carregares o teu cartão. Para manteres o teu tarifário deves carregar o teu cartão com 5 EUR até ao dia 25/10"
Esta foi a mensagem que recebi hoje no meu telemóvel e, apesar do tom de intimidade, juro que não conheço os senhores que ma mandaram de lado nenhum. Está certo que aderi a um tarifário cuja campanha assenta na imagem dum grupo de maralha a entrar para uma limousine tudo ao monte, mas eu não tenho nada a ver com essas cúnfias.
'tão?
Esta foi a mensagem que recebi hoje no meu telemóvel e, apesar do tom de intimidade, juro que não conheço os senhores que ma mandaram de lado nenhum. Está certo que aderi a um tarifário cuja campanha assenta na imagem dum grupo de maralha a entrar para uma limousine tudo ao monte, mas eu não tenho nada a ver com essas cúnfias.
'tão?
TIQUES
As pessoas andam no supermercado como se estivessem no Prado, ou no Louvre. Páram, olham, põem um ar inteligente e dão uns passos atrás, para melhor poderem admirar a matéria exposta.
Andam também no supermercado como se tivessem o poder de dominar a matéria com a mente. Ficam no meio do corredor a olhar fixamente uma embalagem de rolos de papel higiénico até ela levitar, sem se desviarem um centímetro sequer, mesmo que haja vários clientes inocentes a querer passar.
As pessoas também andam no supermercado como se estivessem numa festa. As famílias encontram outras famílias, completas com filhos, pais, mães e até avós e sogros, e não saem dali enquanto cada um deles não troca beijinhos com os outros todos, à vez, numa espécie de dança em que cada um vai rodando para dar lugar ao seguinte, e perguntam como estão e deixam de estar sem no entanto esperarem qualquer resposta. Às vezes falam também de futebol ou da vida privada de um ou outro conhecido que não se encontra presente.
Se juntarmos a isso o facto de quase todos trazerem carrinhos de compras e os corredores serem mais estreitos do que os dos museus, bem como o facto de nós, muitas vezes, estarmos cheios de pressa para sair dali, descobrimos o que é que faz dos supermercados o pior sítio para passar um bocado a seguir a hospitais e consultórios de dentistas.
10/19/2006
MENTES BRILHANTES
O Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Pedro Nunes, já tomou posição sobre a questão da despenalização da IVG. Diz que o governo, em vez de se preocupar com o aborto, devia era distribuir gratuitamente contraceptivos a todos os cidadãos. Que isso, sim, seria uma medida inovadora e de grande visão.
Nós aqui na padaria vamos ainda mais longe. Achamos que devia ser o próprio Dr. Pedro Nunes a distribuir os contraceptivos às cidadãs, pessoalmente. Já que um médico parece desconhecer que não há contraceptivos 100% infalíveis (o que estranhamos), pelo menos a sua presença contribuiria para aumentar a eficácia dos ditos. Porque não havia cidadã que não perdesse a pica toda só de ter a figura bacoca do doutor ao pé, a entregar-lhe um pacote de pílulas ou umas camisinhas, seguramente.
Nós aqui na padaria vamos ainda mais longe. Achamos que devia ser o próprio Dr. Pedro Nunes a distribuir os contraceptivos às cidadãs, pessoalmente. Já que um médico parece desconhecer que não há contraceptivos 100% infalíveis (o que estranhamos), pelo menos a sua presença contribuiria para aumentar a eficácia dos ditos. Porque não havia cidadã que não perdesse a pica toda só de ter a figura bacoca do doutor ao pé, a entregar-lhe um pacote de pílulas ou umas camisinhas, seguramente.
10/17/2006
SEXO ORAL, ANAL E OUTROS
Em Madrid, mesmo em frente ao Palácio Real, há uma enormidade a que eles chamam Catedral de Almudena. Não sei se os estimados clientes já tiveram oportunidade ou não de visitar a dita, mas a minha experiência foi nesta base:
Por fora parece um edifício de arquitectura clássica... mas ao mesmo tempo, não parece. É demasiado fresco para tal.
Entramos, naquela do “deixa cá ver o que é isto” e, “surprise!”, lá dentro tem umas arcadas góticas, uns vitrais kitsch com umas bonecadas saloias a fazer lembrar o meu antigo catecismo, umas esculturas tipo Barraquinha da Feira de São Mateus (ou seja, realismo barato), mas maiores e umas pinturas no tecto que são qualquer coisa entre a imitação de padrões árabes e o papel de parede da casa da tia da Rosarinho. Podemos ainda observar outros pormenores fatelas aqui e ali, sem que nenhum tenha rigorosamente nada a ver com o outro.
A sumptuosidade e a enormidade do edifício, no entanto, não passam despercebidas a ninguém. Barato ele não foi.
À medida que exploramos o espaço cresce a perplexidade. Como raio vieram aqui parar uns arcos góticos? O edifício parece recente! O que é isto? Como foi feito? Com que intenção? Quem terá tido tal ideia?
Procuramos uma inscrição, um folheto, uma informação qualquer que satisfaça a nossa curiosidade mas não há nada!
Foi só mais tarde, já de volta ao hotel e na posse de literatura trazida de Portugal, que descubro que aquela coisa foi construída em... 1992 (???!!!). Pasme-se! O intento foi, nada mais nada menos, do que haver uma catedral em Madrid porque não havia. Voilá! Parece que a única coisa “importante” que lá aconteceu até hoje foi o casamento dos príncipes das Astúrias. E parece também que, na altura da construção, algumas vozes se terão levantado contra tal ofensa ao mais básico do bom senso... e do gosto.
Agora, envergonhados, tratam aquela coisa como se simplesmente não existisse. Da literatura distribuída nos circuitos turísticos nada consta. Como se fosse um “Ups! Vamos esquecer!”. Pronto. Infelizmente para eles, o tamanho não permite que a asneira passe sem ninguém dar por ela.
Para mim, portuguesa, foi uma experiência alucinante.
Porque não consegui deixar de pensar no exemplo do Centro Cultural de Belém, tão discreto e subtil e simples e, à vista daquilo, tão coerente e integrado, e que na altura foi tão criticado por tanta gente. Imagino o que seria a construção duma Catedral gótico-clássico-chunga por cá. Uma guerra civil? Ou será que o pessoal gostava?
Porque é que somos sempre tão duros connosco quando os outros conseguem ser tão piores?
PS: Caramba! Há qu'anos que não me enganava assim no título dum post! Perdon!
10/16/2006
Olá queridos! Estive de férias mas volto cheia de saudades vossas. A parva da patroa também, mas não estivemos juntas. Eu fiquei por cá a ver montras no fórum, com aquilo que me pagam já é um luxo. Ela é que foi não sei para onde pavonear-se, mas depois conta-vos, não é nada comigo.
Eu hoje venho é falar-vos duma injustiça que me preocupa: a polémica que está a causar a inclusão do Dr. Oliveira Salazar na lista de nomeações para o Óscar “Grandes Portugueses”. Em primeiro lugar quero felicitar a RTP por mais esta iniciativa de ter copiado um programa de merda e ter pago, com o nosso dinheiro, os direitos de transmissão, que devem ser um bocadinho mais do que eu pago por uma blusinha da Zara de dois em dois meses. Em segundo, quero afirmar aqui veementemente que estou contra todos aqueles que querem tirar da lista o nome do Dr. Salazar. Ora, se o homem foi aquela coisa que foi e que toda a gente sabe, não vejo porque raio o devemos poupar a esta humilhação (mesmo depois de morto) que é estar numa espécie de “Preço Certo” em versão “Quinta das Celebridades” com um toque de “Malucos do Riso”, se há outros que, coitados, foram muito menos perniciosos ao país do que ele e também lá foram parar sem saber ler nem escrever. Como por exemplo:
Esta infeliz, que a única coisa que fez foi estar no sítio errado no momento errado e depois de morta ainda teve que ser mote de cançonetas parvas e palavras de ordem não menos.
Este, que se limitou a inventar um marisco chamado tremoço.
Este, que inventou as barraquinhas de sardinha assada com aquele fedor que largam a quilómetros e a tum-tum-tum-trrrrum irritante das marchas populares mas que, que eu saiba, nunca mais fez nenhum mal a ninguém depois disso e até se tornou santo para se redimir.
Este, também muito apreciado por mulheres-a-dias e sopeiras. Mas se formos a ver, também o Sr António Oliveira foi, só que a uma escala um pouco diferente, quiçá devido à falta de exposição mediática. Houvesse naquele tempo televisão a cores e revistas tipo Lux e ninguém o parava!
Este, coitado, que não fez mal a ninguém e se limita a aparecer de vez em quando num filme americano com cara de mau, durante 25 segundos, que lhe chegam para proferir um frase e dar um murro numa mesa mais nada.
Esta que, pronto, gemia. Não se lhe conhece mais nenhuma actividade, e gemer não faz mal a ninguém nem é crime.
Este, que tem a panca de se atirar de pára-quedas. E depois?
Esta, que fez o favor de aceitar uns cobres do estado e depois bazar, o que pelo menos evitou um prejuízo maior. É patriota sim senhores!
Este que, ok ok eu admito, não batia bem da bola (aliás, era completamente mentecapto), lunático, megalómano e foi responsável pela morte de nem se sabe bem quantas almas nos campos de Alcácer Quibir. Mas ninguém lhe pode tirar o mérito de tudo ter feito para que, a esta hora, não houvesse um canal de televisão a fazer destes programas patetas com estas criaturas patetas e estivéssemos todos a ganhar o salário médio espanhol mais coisa menos coisa. Já depois dele ter morrido vieram uns gajos que estragaram tudo. Mas ele não teve culpa. Ponto.
Este. Ok, pronto, este merece lá estar. Fez mil vezes mais filhadeputice que o Dr Salazar… Parece que uma cela na pide, comparada com o que acontecia a quem o marquês tomasse de ponta, era uma suite no Sheraton. Mas é o único!!!
E pronto queridos. Para a semana volto. Beijinhos da vossa
Rosarinho
Eu hoje venho é falar-vos duma injustiça que me preocupa: a polémica que está a causar a inclusão do Dr. Oliveira Salazar na lista de nomeações para o Óscar “Grandes Portugueses”. Em primeiro lugar quero felicitar a RTP por mais esta iniciativa de ter copiado um programa de merda e ter pago, com o nosso dinheiro, os direitos de transmissão, que devem ser um bocadinho mais do que eu pago por uma blusinha da Zara de dois em dois meses. Em segundo, quero afirmar aqui veementemente que estou contra todos aqueles que querem tirar da lista o nome do Dr. Salazar. Ora, se o homem foi aquela coisa que foi e que toda a gente sabe, não vejo porque raio o devemos poupar a esta humilhação (mesmo depois de morto) que é estar numa espécie de “Preço Certo” em versão “Quinta das Celebridades” com um toque de “Malucos do Riso”, se há outros que, coitados, foram muito menos perniciosos ao país do que ele e também lá foram parar sem saber ler nem escrever. Como por exemplo:
Esta infeliz, que a única coisa que fez foi estar no sítio errado no momento errado e depois de morta ainda teve que ser mote de cançonetas parvas e palavras de ordem não menos.
Este, que se limitou a inventar um marisco chamado tremoço.
Este, que inventou as barraquinhas de sardinha assada com aquele fedor que largam a quilómetros e a tum-tum-tum-trrrrum irritante das marchas populares mas que, que eu saiba, nunca mais fez nenhum mal a ninguém depois disso e até se tornou santo para se redimir.
Este, também muito apreciado por mulheres-a-dias e sopeiras. Mas se formos a ver, também o Sr António Oliveira foi, só que a uma escala um pouco diferente, quiçá devido à falta de exposição mediática. Houvesse naquele tempo televisão a cores e revistas tipo Lux e ninguém o parava!
Este, coitado, que não fez mal a ninguém e se limita a aparecer de vez em quando num filme americano com cara de mau, durante 25 segundos, que lhe chegam para proferir um frase e dar um murro numa mesa mais nada.
Esta que, pronto, gemia. Não se lhe conhece mais nenhuma actividade, e gemer não faz mal a ninguém nem é crime.
Este, que tem a panca de se atirar de pára-quedas. E depois?
Esta, que fez o favor de aceitar uns cobres do estado e depois bazar, o que pelo menos evitou um prejuízo maior. É patriota sim senhores!
Este que, ok ok eu admito, não batia bem da bola (aliás, era completamente mentecapto), lunático, megalómano e foi responsável pela morte de nem se sabe bem quantas almas nos campos de Alcácer Quibir. Mas ninguém lhe pode tirar o mérito de tudo ter feito para que, a esta hora, não houvesse um canal de televisão a fazer destes programas patetas com estas criaturas patetas e estivéssemos todos a ganhar o salário médio espanhol mais coisa menos coisa. Já depois dele ter morrido vieram uns gajos que estragaram tudo. Mas ele não teve culpa. Ponto.
Este. Ok, pronto, este merece lá estar. Fez mil vezes mais filhadeputice que o Dr Salazar… Parece que uma cela na pide, comparada com o que acontecia a quem o marquês tomasse de ponta, era uma suite no Sheraton. Mas é o único!!!
E pronto queridos. Para a semana volto. Beijinhos da vossa
Rosarinho
10/14/2006
10/08/2006
ESTAMOS NA ÉPOCA
Mau mau mau é estares num café descansadinho, na tua, e mesmo ao lado uma mesa cheia de pitas parvas, mega produzidas mas com aspecto levemente chunga, a fazer os primeiros ensaios no ritual de passagem que é entrar na universidade recém-chegada das berjenjas e querer ser bué à frente.
Depois, cada vez que uma delas pega no copo de sangria para dar um golinho, as outras batem com as mãos na mesa e cantam "E se a Vanessa quer ser cá da malta..."
Os demais clientes olham com ar enjoado e elas pensam qualquer coisa como "Uau! Somos mesmo rebeldes!".
Até doi.
Mas isto são mais uns dias depois passa-lhes.
PS: A Rosarinho não vem esta semana porque estamos as duas de férias.
10/05/2006
10/04/2006
POMBOS
A Câmara Municipal de Lisboa anda a distribuir contraceptivos aos pombos.
Não! Não é aos pombinhos!
É mesmo aos pombos!
Notícia completa neste endereço:
http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id_item=2510&id_categoria=11
Não! Não é aos pombinhos!
É mesmo aos pombos!
Notícia completa neste endereço:
http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id_item=2510&id_categoria=11
10/03/2006
ISTO AINDA SÃO RESQUÍCIOS DO UM CONTRA TODOS
Era uma vez três irmãos. O mais velho casou com uma chavala e, passado um tempo bateu a bota prematuramente, deixando a viúva num estado inconsolável. Só que ela não perdeu tempo nem deixou arrefecer a cama. Por sugestão do sogro, tratou de papar imediatamente o segundo irmão que, como método contraceptivo, usava o coito interrompido, o que resulta sempre em grandes performances cénicas caso a coisa seja feita de luz acesa, como se sabe. Só que o segundo irmão esticou também o pernil sem contar e o que restava (o mais novito) era ainda demasiado verde para que ela lhe pudesse saltar para cima, arriscando-se inclusive a ser presa por pedofilia. Não há garantia, no entanto, de que ela não o tivesse feito se não fosse mais uma vez o sogro a meter o bedelho e a mandá-la acalmar o pito para casa do pai enquanto esperava que o puto criasse pelo menos buço. Ela assim fez, mas o tempo passava e já começava a ser lixado andar assim à seca e nada. Até que um dia apareceu por lá o sogro, que ela aproveitou para papar disfarçada de puta. Nem mais. Como ele na altura estava desprevenido, sem dinheiro, nem cheques, nem cartão de crédito, ela ficou-lhe com o Bilhete de Identidade como garantia do pagamento. Só que dessa vez teve azarito e ficou grávida. Quando o sogro descobriu que a nora estava grávida (e como tinha aquela tara que havia de meter o puto mais novo debaixo dela), ficou passado e foi lá tirar satisfações. Só que a gaja sacou do bilhete de identidade e entalou-o, tipo “Queres que toda a gente saiba quem foi, queres? Foi o dono deste BI!”
Pimba!
Agora, queridos clientes, vamos ver quem acerta. Esta história é:
a) O guião de um filme porno que passou um dia destes no Hustler;
b) Uma bela história da bíblia;
C) O resumo do último livro da Margarida Rebelo Pinto.
10/02/2006
Olá queridos! Esta semana descobri três coisas novas que vou partilhar convosco! Ou seja, não foi bem um descobrimento, como dizem os brasileiros foi um achamento, porque as cenas já lá estavam e eu só esbarrei contra elas. Mas é o mesmo. E é tudo relacionado com anedotas.
Descobri que há uma anedota nova em Madrid. Muita gira. Diz-se que os príncipes das Astúrias vão chamar ao novo rebento “Aníbal” ou “Maria”, conforme saia macho ou fêmea, devido ao facto de os primeiros a receber a notícia da gravidez terem sido o nosso PR (ainda não me habituei a esta ideia por isso nem escrevo a expressão completa, desculpem-me qualquer coisa), e a sua Maria. Pois pois. Como se não lhes bastasse terem-se baldado com a borrachinha ou com outra coisa qualquer que usam (esta malta fina não anda assim a apregoar a sua vida íntima por isso não sabemos o que falhou ao certo), só lhes faltava mesmo chamarem Aníbal à criança. Era o fim. E aqui para os tansos era o delírio, já estou a ver as notícias e já se me está a revirar o estômago. Pois se bastou o Paul Auster escrever a palavra Portugal uma vez num romance de 300 e tal páginas para se fazer por cá um alarido do camandro, o que seria isto!
Descobri que se está agora a comemorar vinte anos do falecimento do maior rei das anedotas de todos os tempos: Samora Machel. Diz-se que está inclusive a sair merchandizing alusivo à personagem, tipo porta-chaves, canetas, canecas e termómetros. Mas uma ideia do caraças era lançar o livro com as suas melhores anedotas. Aquela do trombone na casa de banho, por exemplo, era brutal! E a da colecção de fósforos? E a dos cinco pães em jejum? Está-se aqui a perder um património cultural valiosíssimo! O António Sala, por exemplo, podia ocupar-se da coordenação do projecto. Queira deus que ele seja leitor do farinha e aceite a sugestão!
Descobri quem é o Zé dos Plásticos. Sim, o tal Zé dos Plásticos de quem tanto se fala e nunca ninguém viu. É este. Porquê? Porque se chama José e o programa dele é patrocinado pela Domplex!
Pronto. É tudo. Beijocas da
Rosarinho!
Descobri que há uma anedota nova em Madrid. Muita gira. Diz-se que os príncipes das Astúrias vão chamar ao novo rebento “Aníbal” ou “Maria”, conforme saia macho ou fêmea, devido ao facto de os primeiros a receber a notícia da gravidez terem sido o nosso PR (ainda não me habituei a esta ideia por isso nem escrevo a expressão completa, desculpem-me qualquer coisa), e a sua Maria. Pois pois. Como se não lhes bastasse terem-se baldado com a borrachinha ou com outra coisa qualquer que usam (esta malta fina não anda assim a apregoar a sua vida íntima por isso não sabemos o que falhou ao certo), só lhes faltava mesmo chamarem Aníbal à criança. Era o fim. E aqui para os tansos era o delírio, já estou a ver as notícias e já se me está a revirar o estômago. Pois se bastou o Paul Auster escrever a palavra Portugal uma vez num romance de 300 e tal páginas para se fazer por cá um alarido do camandro, o que seria isto!
Descobri que se está agora a comemorar vinte anos do falecimento do maior rei das anedotas de todos os tempos: Samora Machel. Diz-se que está inclusive a sair merchandizing alusivo à personagem, tipo porta-chaves, canetas, canecas e termómetros. Mas uma ideia do caraças era lançar o livro com as suas melhores anedotas. Aquela do trombone na casa de banho, por exemplo, era brutal! E a da colecção de fósforos? E a dos cinco pães em jejum? Está-se aqui a perder um património cultural valiosíssimo! O António Sala, por exemplo, podia ocupar-se da coordenação do projecto. Queira deus que ele seja leitor do farinha e aceite a sugestão!
Descobri quem é o Zé dos Plásticos. Sim, o tal Zé dos Plásticos de quem tanto se fala e nunca ninguém viu. É este. Porquê? Porque se chama José e o programa dele é patrocinado pela Domplex!
Pronto. É tudo. Beijocas da
Rosarinho!
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