4/27/2011
É lixado...
Eu também não sei como se pronuncia correctamente o nome da cidade de Misrata. Mas não me parece bem dizer "Miss Rata", como tenho ouvido nos últimos dias a alguns jornalistas. Não sei porquê.
4/26/2011
Golpes de génio
O PSD descobriu a receita para acabar com o desemprego: manda-se a malandragem trabalhar. Caramba! Afinal era tão fácil! Qual é o desempregado que não se acagaça com a ameaça de lhe cortarem na reforma por andar na calonice agora e não vai logo bulir? De génio! De tirar o chapéu! Vamos lá ver é se enfiamos o barrete.
4/25/2011
4/22/2011
4/21/2011
Expliquem-me como se eu tivesse cinco anos com uma idade mental de dois, se faz favor
Uma coisa que eu gostava que me explicassem como se eu fosse muito muito estúpida é como é que se chegou à soma de 20 milhões como sendo a quantia que se perdeu com a tolerância de ponto de hoje à tarde. Está certo que o cálculo foi feito por professores universitários (suponho que de economia), pelo que não é digno de grande crédito. Estamos fartos de saber que os economistas são os gajos que menos percebem de economia. Mas mesmo assim, tenho curiosidade em saber como chegaram lá. Se usaram uma calculadora daquelas que saem nos ovos kinder, se tiveram que se descalçar para fazerem contas pelos dedos ou se têm um aparelho daqueles que o Fernando Mendes tem para chegar ao valor da montra final. Duma coisa tenho a certeza: Vale sempre a pena mandar para o ar estas pequenas achas para a fogueira do ódio contra os funcionários públicos, essas criaturas que nada produzem. O povo precisa de bodes expiatórios. Mas se nada produzem, caramba, como é que se perderam 20 milhões?
Primeira hipótese: Os iluminados economistas fizeram o somatório do que se paga por meio dia de trabalho aos funcionários públicos do país. Essa até eu fazia com lápis e papel se me dessem o valor das parcelas. Mas será que se lembraram de subtrair o que se poupou em água, luz, papel higiénico, toalhetes e sabonete? Será que se lembraram do que esses funcionários públicos, durante a pecaminosa folga, vão gastar em hotéis, restaurantes e com isso ajudar o resto da malta a faturar? Será que se lembraram que o serviço irá ser feito de qualquer maneira?
Segunda hipótese: Os inteligentes somaram o valor das taxas que os cidadãos deixaram de pagar nos serviços públicos por estes estarem fechados. Mais rebuscada e ainda mais estúpida do que a anterior. Todos sabemos que ninguém escapa de pagar as suas taxas e impostos excepto banqueiros, políticos e demais intrujas. E que isso não depende dos serviços estarem abertos ou fechados.
Meus amigos, a culpa desta choldra estar como está não é dos feriados, nem das tolerâncias de ponto! Outros povos com muito mais quantidade dessas coisas, como os espanhóis, têm-se safado bem melhor do que nós! E deixem-se de merdas! Neste país de intrujas há bem mais atestados e baixas médicas falsos do que tolerâncias de ponto!
Primeira hipótese: Os iluminados economistas fizeram o somatório do que se paga por meio dia de trabalho aos funcionários públicos do país. Essa até eu fazia com lápis e papel se me dessem o valor das parcelas. Mas será que se lembraram de subtrair o que se poupou em água, luz, papel higiénico, toalhetes e sabonete? Será que se lembraram do que esses funcionários públicos, durante a pecaminosa folga, vão gastar em hotéis, restaurantes e com isso ajudar o resto da malta a faturar? Será que se lembraram que o serviço irá ser feito de qualquer maneira?
Segunda hipótese: Os inteligentes somaram o valor das taxas que os cidadãos deixaram de pagar nos serviços públicos por estes estarem fechados. Mais rebuscada e ainda mais estúpida do que a anterior. Todos sabemos que ninguém escapa de pagar as suas taxas e impostos excepto banqueiros, políticos e demais intrujas. E que isso não depende dos serviços estarem abertos ou fechados.
Meus amigos, a culpa desta choldra estar como está não é dos feriados, nem das tolerâncias de ponto! Outros povos com muito mais quantidade dessas coisas, como os espanhóis, têm-se safado bem melhor do que nós! E deixem-se de merdas! Neste país de intrujas há bem mais atestados e baixas médicas falsos do que tolerâncias de ponto!
4/19/2011
Com que então os finlandeses não querem ajudar a malta porque acham que nós somos uns malandros que passamos a vida de papo para o ar ao sol na praia? Nunca pensei que esses gajos tão inteligentes pudessem afinal ser tão estúpidos! Eles pensam que ir à praia não dá trabalho?! Errado!
1. Logo à entrada temos a expressão "trabalhar para o bronze". Trabalhar, como toda a gente sabe, implica esforço. Só nos podiam criticar aqui (e não muito), pela nossa modéstia: Estarmos a trabalhar para o bronze e não para a prata ou para o ouro.
2. Além desta temos outra expressão muito significativa: "Fazer o sétimo ano de praia". Ok, está um bocadinho desactualizada porque agora o sétimo ano é aquele em que os putos passam todos com currículos alternativos desde que tenham aparecido na escola uma vez e não tenham batido em nenhuma contínua a pontos de ela ir parar ao hospital. De resto, estudar, dá sempre algum trabalho.
3. Levar a toalha e os chinelos para casa carregados de areia. Já para não falar no rego do rabo mas essa sai no duche. É uma maçada e exige que se pegue no aspirador.
4. As filas de trânsito. Experimentem ir da Amadora para a Costa da Caparica em pleno Agosto. Ou até mesmo de Aveiro para a Barra.
5. Estacionar o carro sabe Deus onde e pôr aquela cena prateada no vidro da frente a indicar que somos uma família de saloios que está na praia.
6. As caminhadas pela areia escaldante para ir comprar uma Pepsi ou um Corneto.
7. As dúvidas terríveis que assaltam a nossa mente ao ter que escolher entre o Corneto de chocolate, o de morango ou o de nata.
8. O perigo de levar com uma bola no focinho.
9. Ter que correr atrás do guarda-sol sempre que vem uma rajada de vento mais forte.
10. Comer o arroz de frango com areia, por muito que a gente se esforce. É f*dido!
11 e última: Chegarmos a casa todos "arrebentadinhos".
E mais. Ainda usamos os nossos Nokias para combinarmos uns com os outros as idas à praia. Nós somos mas é uns trouxas que nos esforçamos para nada e ninguém reconhece. Devíamos era começar a trabalhar como fazem aqueles tristes lá em Helsínquia, que além de gramarem com neve são uns infelizes que nem selecção de futebol têm que se veja e deixarmo-nos de sacrifícios em vão!
Tenho dito!
1. Logo à entrada temos a expressão "trabalhar para o bronze". Trabalhar, como toda a gente sabe, implica esforço. Só nos podiam criticar aqui (e não muito), pela nossa modéstia: Estarmos a trabalhar para o bronze e não para a prata ou para o ouro.
2. Além desta temos outra expressão muito significativa: "Fazer o sétimo ano de praia". Ok, está um bocadinho desactualizada porque agora o sétimo ano é aquele em que os putos passam todos com currículos alternativos desde que tenham aparecido na escola uma vez e não tenham batido em nenhuma contínua a pontos de ela ir parar ao hospital. De resto, estudar, dá sempre algum trabalho.
3. Levar a toalha e os chinelos para casa carregados de areia. Já para não falar no rego do rabo mas essa sai no duche. É uma maçada e exige que se pegue no aspirador.
4. As filas de trânsito. Experimentem ir da Amadora para a Costa da Caparica em pleno Agosto. Ou até mesmo de Aveiro para a Barra.
5. Estacionar o carro sabe Deus onde e pôr aquela cena prateada no vidro da frente a indicar que somos uma família de saloios que está na praia.
6. As caminhadas pela areia escaldante para ir comprar uma Pepsi ou um Corneto.
7. As dúvidas terríveis que assaltam a nossa mente ao ter que escolher entre o Corneto de chocolate, o de morango ou o de nata.
8. O perigo de levar com uma bola no focinho.
9. Ter que correr atrás do guarda-sol sempre que vem uma rajada de vento mais forte.
10. Comer o arroz de frango com areia, por muito que a gente se esforce. É f*dido!
11 e última: Chegarmos a casa todos "arrebentadinhos".
E mais. Ainda usamos os nossos Nokias para combinarmos uns com os outros as idas à praia. Nós somos mas é uns trouxas que nos esforçamos para nada e ninguém reconhece. Devíamos era começar a trabalhar como fazem aqueles tristes lá em Helsínquia, que além de gramarem com neve são uns infelizes que nem selecção de futebol têm que se veja e deixarmo-nos de sacrifícios em vão!
Tenho dito!
4/17/2011
Puzzled
Há coisas que me parecem verdadeiramente extraordinárias. Uma delas é que o Fernando Nobre ache que consegue limpar a escrita que borrou dizendo que é candidato pelo PSD mas só aceita se for presidente da assembleia. Na minha lógica isso é fazer uma cagada em cima doutra. Mas quem sou eu, que as únicas vezes em que me movimentei no mundo dos tachos foi quando estive na cozinha?
4/16/2011
Requiem II
Nesta história toda da discussão sobre os euro-deputados viajarem em executiva ou não viajarem em executiva, só tenho pena duma coisa: De não ter sido eu a tirar a fotografia ao Miguel Portas. Não porque quisesse ter o privilégio de o denunciar mas porque isso quereria dizer que também eu viajava em executiva e também eu teria um alto tacho daqueles que são só para os amigalhaços. De resto, se em plena queda para o abismo continuamos a discutir coisas como pagar ou não pagar mordomias a meia dúzia de inúteis, não interessa nada.
4/14/2011
Requiem
4/12/2011
Farinha Amparo: Mais uma vez a prestar serviço público
Aos casais de namorados que se deixam impressionar por este anúncio ao Smart Fortwo queria informar o seguinte:
- O preço que se dá por um carrito destes, que na verdade mais parece um papa-reformas do que um carro, dá para pagar 61 noites num quarto duplo do Sheraton ou 27 noites numa suite do Pestana Palace, quantidade mais do que suficiente para esgotar o interesse num namoro que dure o tempo médio;
- Dá muitíssimo mais jeito mandar uma pinada numa cama das grandes do Sheraton ou do Pestana Palace do que dentro dum Smart Fortwo, além de ser mais seguro e discreto. Também evita os torcicolos e cãibras;
- Qualquer chaço de 5 lugares, mesmo daqueles que se compram pela net já com 14 anos e os quilómetros aldrabados é mais jeitoso para essa finalidade do que um Smart Fortwo porque tem banco de trás. Consegue-se arranjar um por mil euros na boa.
- Finalmente, não acreditem que o engenheiro alemão que inventou o Smart Fortwo o fez por estar apaixonado. Fê-lo para ganhar dinheiro. Essas m*rdas de misturar paixonetas com trabalho é coisa nossa e que eu saiba não desenhamos carros. Por isso é que são eles a emprestar-nos dinheiro e não o contrário.
Perceberam tudo ou é preciso um desenho?
48
Ontem, a dona desta padaria completou tantos anos de vida como este país teve de estado novo, fascismo, ditadura... o que lhe queiram chamar...
Visto assim até não foram muitos. Na verdade, isto passou a correr.
Visto assim até não foram muitos. Na verdade, isto passou a correr.
4/10/2011
Olá queridos clientes! Então como já esperávamos temos o FMI à porta. Eu por mim é assim, se ele vier aqui à padaria, desde que não roube o jornal, não deite lixo para o chão e pague a conta no fim, menos mal. Mas já ouvi dizer que o gajo gosta de sair sem pagar e ainda leva a colher no bolso, tenho que me pôr de olho nele.
1. Ainda na onda do FMI o nosso Aníbal, que não perde pitada de nada, resolveu pôr-se a mandar recados a quem lhe vai emprestar dinheiro, que é como quem diz "pobre e mal agradecido". Claro que levou logo de ricochete um "chega para lá palhaço!". O que é que se esperava? Eh pá, o homem é giro para nos fazer rir a nós, internamente, com aqueles discursos sobre ordenhas e tetas, mas para que se quer internacionalizar? Ganância, é o que é!
2. O sonso Fernando Nobre já começou a exercer a tal cidadania activa de que tanto nos falou durante a sua campanha. Colou-se ao PSD e está-se a preparar para ser um cidadão com uma conta bancária cheia de acção.
3. No congresso PSD Madeira o boçal João Jardim arrotou mais um belíssimo discurso com sotaque, embora por muito que faça nunca vá conseguir ter tanta piada como o colega de partido Aníbal. Limitou-se a ser ele próprio, ou seja, primeiro gritou que os capitalistas têm que pagar a crise e logo a seguir chamou cabrões aos gajos do PS por quererem começar a tributar as negociatas do offshore da Madeira. Sofrível. Em número de circo, já o vi fazer melhor.
4. Assistimos também ao congresso do PS. Quanto a esse só tenho dois reparos: "A decoração parecia a duma padaria/pastelaria de emigrantes venezuelanos" e "Quem foi o nabo que deixou entrar a Ana Gomes???"
E pronto queridos clientes, por hoje é tudo, fiquem com uma beijoca da vossa Rosarinho
1. Ainda na onda do FMI o nosso Aníbal, que não perde pitada de nada, resolveu pôr-se a mandar recados a quem lhe vai emprestar dinheiro, que é como quem diz "pobre e mal agradecido". Claro que levou logo de ricochete um "chega para lá palhaço!". O que é que se esperava? Eh pá, o homem é giro para nos fazer rir a nós, internamente, com aqueles discursos sobre ordenhas e tetas, mas para que se quer internacionalizar? Ganância, é o que é!
2. O sonso Fernando Nobre já começou a exercer a tal cidadania activa de que tanto nos falou durante a sua campanha. Colou-se ao PSD e está-se a preparar para ser um cidadão com uma conta bancária cheia de acção.
3. No congresso PSD Madeira o boçal João Jardim arrotou mais um belíssimo discurso com sotaque, embora por muito que faça nunca vá conseguir ter tanta piada como o colega de partido Aníbal. Limitou-se a ser ele próprio, ou seja, primeiro gritou que os capitalistas têm que pagar a crise e logo a seguir chamou cabrões aos gajos do PS por quererem começar a tributar as negociatas do offshore da Madeira. Sofrível. Em número de circo, já o vi fazer melhor.
4. Assistimos também ao congresso do PS. Quanto a esse só tenho dois reparos: "A decoração parecia a duma padaria/pastelaria de emigrantes venezuelanos" e "Quem foi o nabo que deixou entrar a Ana Gomes???"
E pronto queridos clientes, por hoje é tudo, fiquem com uma beijoca da vossa Rosarinho
4/08/2011
Mas isto sou eu a dizer!
Na verdade, se a palavra "afetado" agora se lê "afétado" e não "af'tado" como determinam as normas da fonética do português de Portugal, acho que vamos ter que começar a pronunciar "métade" em vez de "metade", "Rénato" em vez de "Renato" e "dédada" em vez de "dedada".
De igual modo, se agora a palavra "projeto" se lê "projéto" e não "projêto" como seria de esperar, e se teto tanto é o que nos cobre como o da vaca, devíamos passar a dizer "malêta" em vez de "maleta", "méto" em vez de "meto" e "paléta" em vez de "paleta".
Além disto tudo (mas agora sou só eu a dizer), devíamos mandar com a cabeça dos jumentos que inventaram o acordo ortográfico contra uma parede de cimento até ambos os neurónios se voltarem a ligar lá dentro.
De igual modo, se agora a palavra "projeto" se lê "projéto" e não "projêto" como seria de esperar, e se teto tanto é o que nos cobre como o da vaca, devíamos passar a dizer "malêta" em vez de "maleta", "méto" em vez de "meto" e "paléta" em vez de "paleta".
Além disto tudo (mas agora sou só eu a dizer), devíamos mandar com a cabeça dos jumentos que inventaram o acordo ortográfico contra uma parede de cimento até ambos os neurónios se voltarem a ligar lá dentro.
4/06/2011
Anúncio oficial:
Esta padaria anuncia oficialmente que acabou de baixar a classificação das agências de rating para DDD---, a que corresponde o nível "P*ta que os p*riu!"
4/04/2011
4/03/2011
4/01/2011
Demais
Estava a fazer zapping (uma das minhas actividades de sofá preferidas) quando parei no programa da Tyra Banks, naquele canal misterioso que supostamente é só para mulheres. Naquele momento entrevistava-se uma mulher de 28 anos com uma doença rara da qual sofrem cerca de 700 pessoas em todo o mundo. Não fixei o nome, mas consiste basicamente em a massa muscular se ir transformando gradualmente em osso até a pessoa se tornar numa espécie de estátua viva. Aquela mulher sorria enquanto explicava ao mundo os pormenores da sua doença e do seu percurso. Quando lhe apareceu o primeiro nódulo, ainda em criança, os médicos pensaram que era cancro, dada a raridade da doença, e amputaram-lhe um braço. Depois fez quimioterapia inútil. Depois começaram a surgir mais nódulos e dores porque afinal nem sequer era cancro. Já adulta casou mas o marido desertou quando a doença se tornou demasiado insuportável para ele coitadinho. Hoje tem uma perna permanentemente dobrada no ar como um flamingo adormecido. Ainda consegue maquilhar-se mas apenas com pincéis muito compridos porque o ombro já não mexe. Tira a maquilhagem com algodão preso em pontas de tesouras. Precisa que lhe dêem banho. Quando precisa de se virar na cama a meio da noite demora cerca de um quarto de hora entre dores e desconfortos vários. Mesmo assim sorri quando fala. Eu sei, é um lugar comum. Mas isto fez-me lembrar isso mesmo... que a gente se queixa demais!
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