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Pois foi queridos clientes, 2011 foi um ano bera. Bera demais para ser verdade.
Não foi só o S. Pedro ter-se chateado com a malta e desatar a mandar água em quantidades descomunais para o Brasil, para a Austrália, para o Japão embora noutro formato... Não foi só assistirmos a duas (duas!) campanhas eleitorais de onde saíram duas ricas peças que tiraram o ano para nos amolar a vida... Não foi só assistirmos àquelas tristes manifestações a que alguém chamou primavera árabe e já sabermos de ginjeira como é que acabam essas coisas aqui que não usamos burkas, quanto mais lá!... Não foi só o número anormal de idosos que morreram em casa e ninguém deu por falta... Não foi só termos que levar com o Strauss-Kahn a ser tristemente agarrado por onde os palermas dos homens são mais facilmente agarrados e haver quem levasse aquilo a sério... Não foi só a novela macabra do Carlinhos Castro... Não foi só o imposto extraordinário e a promessa de mais e pior para o futuro... Não foi só termos caído todos sem contar num buraco gigante algures na ilha da Madeira... Não foi só os gregos a fazerem-nos uma demonstração do que nos espera... Não foi só mais um amigo do Sr Aníbal a contas com a justiça por pantominice e, fantástico, por homicídio!... Não foi só a morte alive and kicking de Khadafi, com laivos de epopeia heróica, depois de lhe termos andado todos a lamber os t... Não foi só a cena patética dos norte-coreanos histéricos no funeral dum bronco... Não foi só a cambada de asnos que saiu vitoriosa com a patacoada do acordo ortográfico...
Foi isto tudo mais a ameaça de para o ano ser pior. É galo!