E aproveite, que isto não pode ser sempre.
Se acha que só metemos água, clique aqui.
Se acha que devia cá passar a ASAE, clique aqui.
Se acha que devemos aderir à lei anti-tabaco, clique aqui.
Se quer ver a malta a revoltar-se contra nós, clique aqui.
Se acha que só escrevemos disparates mas os bonecos até são giros, clique aqui.
Se acha que a malta não anda neste mundo, clique aqui.
Se acha que afinal este sempre é um blogue com tomates, clique aqui.
6/30/2007
6/29/2007
É DAS TAIS COISAS
Nasci bem longe daqui. Em Angola. Por puro acidente.
Ainda não tinha completado um mês de idade quando aterrei em Portugal para nunca mais voltar a África. Não me sinto africana nem tenho qualquer curiosidade pelo local onde nasci. É-me indiferente. Para o bem e para o mal, a minha selecção é a portuguesa e a minha cidade é Aveiro.
Sei no entanto que passei a infância a ouvir as outras crianças a perguntar-me "Como é que és tão branca?" e a minha adolescência a ouvir os outros adolescentes a perguntar-me "Coitadinha, és retornada?".
É das tais coisas...
6/27/2007
DAS GAJAS QUE MAIS VALIA NUNCA TEREM NASCIDO
Há uma categoria de mulheres que me intriga: As que dizem que não gostam de trabalhar com outras mulheres por serem criaturas de muito má índole e que só fazem mau ambiente. Quando ouço isto, só me apetece mandá-las para a puta que as pariu, que por acaso também era uma mulher.
Mas vejamos a lógica disto, objectivamente:
Hipótese 1: As mulheres que têm esta opinião, ao exprimi-la, estão a dizer que são umas criaturas de muito má índole que só fazem mau ambiente, o que é mau.
Hipótese 2: As mulheres que têm esta opinião, ao exprimi-la, estão a dizer que são umas excepções à regra e a chamar cabras às outras todas, o que também é mau.
Curiosamente, todas as mulheres que conheci até hoje com esta postura são umas insuportáveis que ninguém aguenta. Provavelmente, gostam mais de viver em ambientes masculinos porque eles, imbuídos desde pequeninos do espírito de cavalheirismo, vão levando com elas sem lhes ir ao focinho. Quando estão com outras mulheres, entre iguais, não têm hipótese nenhuma porque há logo quem as ponha na ordem. Basicamente só pode ser isto.
6/26/2007
ESTE GAJO NÃO PODIA TER UM BLOGUE
Não é que isso seja importante. Aliás, é absolutamente cagativo. Apesar de tudo é curioso.
Esteve ainda agora um concorrente no “Um Contra Todos”, de nome Gonzaga Coutinho, aparentemente profissional(?) das cantigas, que afirmou ter ficado em segundo lugar no Festival RTP da Canção 1979.
Eu por acaso até me lembro porque, coincidência das coincidências, era canuca e gostei tanto da canção que ficou em 2.º lugar que até comprei o disco. Chamava-se “Eu Só Quero” e era cantada por uma tal de Gabriela Schaaf, de quem nunca mais se ouviu falar. Se isto não fosse suficiente, a canção vencedora ( Sobe Sobe Balão Sobe , ganida por Manuela Bravo) conseguiu ser uma uma piroseira de tal ordem que não deve haver português com idade suficiente que não se lembre dela (logo, por arrasto, do festival em si) com arrepios de espinha.
Gonzaga Coutinho sentiu necessidade de dizer que tinha ficado em segundo lugar. Por acaso conheço algumas pessoas assim, sem qualquer capacidade de assumir ou brincar com os seus fracassos passados. São umas chatas insuportáveis, sempre a tentar construir uma imagem falsa de si próprias. Não as consigo entender nem conviver com elas.
Esteve ainda agora um concorrente no “Um Contra Todos”, de nome Gonzaga Coutinho, aparentemente profissional(?) das cantigas, que afirmou ter ficado em segundo lugar no Festival RTP da Canção 1979.
Eu por acaso até me lembro porque, coincidência das coincidências, era canuca e gostei tanto da canção que ficou em 2.º lugar que até comprei o disco. Chamava-se “Eu Só Quero” e era cantada por uma tal de Gabriela Schaaf, de quem nunca mais se ouviu falar. Se isto não fosse suficiente, a canção vencedora ( Sobe Sobe Balão Sobe , ganida por Manuela Bravo) conseguiu ser uma uma piroseira de tal ordem que não deve haver português com idade suficiente que não se lembre dela (logo, por arrasto, do festival em si) com arrepios de espinha.
Gonzaga Coutinho sentiu necessidade de dizer que tinha ficado em segundo lugar. Por acaso conheço algumas pessoas assim, sem qualquer capacidade de assumir ou brincar com os seus fracassos passados. São umas chatas insuportáveis, sempre a tentar construir uma imagem falsa de si próprias. Não as consigo entender nem conviver com elas.
6/25/2007
CONSIDERAÇÕES DUMA ESTAGIÁRIA NUM JARDIM DE INFÂNCIA AO FIM DO PRIMEIRO DIA
É assim, há três salas. A minha colega ficou nos que estão sempre acordados. Depois há os que estão sempre a dormir, e eu estou com os que estão acordados às vezes.
6/24/2007
Olá queridíssimos clientes! Hoje tenho que despachar rapidamente as minhas considerações sobre a semana porque tenho (imaginem) duas correntes para responder. Ai, vocês são uns queridos, mas dão-me tanto trabalho!...
Mas vamos ao que interessa.
Acabou este domingo mais um Salão Erótico de Lisboa, que como todos sabem é uma feira de putas. Tudo bem, não tenho nada a ver com isso. Só tenho uma reclamação a apresentar: Este ano, na reportagem que vi na TV sobre o evento não mostraram o melhor da feira, que são aqueles casais de burgessos que vêm de Alguidares de Baixo e de Cima, ou no seu ganda Mercedes ou de comboio até à gare do Oriente, ele para ver as tais gaijas boas a que não consegue deitar a mão nem que a vaca tussa, ela a ver se ele se entusiasma um bocadito para tirar a barriga de misérias. Ambos ali, armados em mentes arejadas para as câmaras de televisão, costuma ser uma barrigada de riso. Este ano, no entanto, levámos com uma entrevista imensa ao João Alves da Costa que até já está a ficar xexé.
Trabalhar faz calo. Ah pois é! Eu por exemplo, por via das dúvidas, só trabalho uma vez por semana! Isto vem a propósito das notícias que têm vindo a lume sobre os médicos que se declaram objectores de consciência para não realizarem IVG’s no sistema público de saúde. É que eu só queria uma notinha de 500 por cada aborto que eles vão fazer no privado. Assim, nem um dia por semana trabalhava!
Apesar de tudo, ando muito ocupada queridos clientes. Este domingo, na primeira página do Diário de Aveiro vinha a notícia de que “Novo Bispo de Aveiro Estreia-se no Dia da Igreja”. Era em Vagos, aqui tão perto, e eu nem arranjei um bocadinho para ir lá ver se ele canta originais ou versões, se as moças do coiro se maneiam bem, essas coisas. Paciência.
O nosso primeiro Sócrates começou a mostrar algum bom-senso. No regresso da visita oficial a Moscovo mandou calar o Ministro de Economia, Manuel Pinho, assim que ele anunciou a intenção de contar uma anedota em frente de duas jornalistas. Não esteve mal. De qualquer maneira, as jornalistas chibaram-se à mesma. São umas cabras!
E pronto queridos, agora vamos às nomeações
Primeiro- A nossa cliente especial Saltapocinhas , apesar de me ter destratado de leitora da Maria para baixo, foi uma querida e quer saber as cinco últimas coisas que eu li. Aí vai então:
- A bula da nova pílula que comecei a tomar há dois meses, que eu não arrisco daqui a um ou dois pares de anos andar para aí com uma criancinha atrás de um autógrafo da Floribella;
- As instruções duma varinha mágica nova que comprei. E não desdenhem, com a mistura de espanhol e português que lá vem, aquilo é mais difícil que ler Proust. E eu também já o li, senão nem sei como é que ia ser!
- Uma carta que apanhei da minha Tia Dores para o vizinho do 5. esquerdo, que faz musculação e trabalha numa gasolineira. Na próxima vez que ela me lixar os cornos com críticas à minha honestidade mando-lhe com tudo à cara.
- A factura da água. Essa já a li dez vezes e ainda não percebi se tenho ou não uma piscina e onde é que ela está.
- A Crítica da Razão Pura, de Kant. Porra, que a gente também tem que desanuviar com qualquer coisa!
Já está. Agora a quem é que passo esta xaropada. À Saltapocinhas já não pode ser, embora ela merecesse. Ao patrãozinho também não que ele já me ameaçou. Pode ser para o P , o João , o Nelson , o Luikki e o Funes.
Segundo- A Marta nomeou-nos Blogue Com Grelos. Tenho que confessar que assim de repente fiquei baralhada. Se dizer que nós tínhamos tomates já foi mau, grelos é o degredo. Olha lá! Tratar alguma parte da nossa anatomia, principalmente se se tratar da nossa anatomia íntima, por nomes de legumes, fruta ou animal de esgoto, é mau e só o costumo ouvir vindo dumas galdérias que moram aqui no prédio e atacam na Quinta do Simão. Mas vá, Martita, estás desculpada porque admites que foi só para não quebrar a corrente. Agora eu, para blogues com grelos e para parar aqui com a ordinarice, vou nomear os que os têm, de facto:
Kuka
Chucrute com Salsicha
Homem na Cozinha
Joana
Rap’o Tacho
E pronto queridos clientes. Tenham uma óptima semana que eu vou tentar fazr o mesmo, e fiquem com uma beijoca da vossa
Rosarinho
Mas vamos ao que interessa.
Acabou este domingo mais um Salão Erótico de Lisboa, que como todos sabem é uma feira de putas. Tudo bem, não tenho nada a ver com isso. Só tenho uma reclamação a apresentar: Este ano, na reportagem que vi na TV sobre o evento não mostraram o melhor da feira, que são aqueles casais de burgessos que vêm de Alguidares de Baixo e de Cima, ou no seu ganda Mercedes ou de comboio até à gare do Oriente, ele para ver as tais gaijas boas a que não consegue deitar a mão nem que a vaca tussa, ela a ver se ele se entusiasma um bocadito para tirar a barriga de misérias. Ambos ali, armados em mentes arejadas para as câmaras de televisão, costuma ser uma barrigada de riso. Este ano, no entanto, levámos com uma entrevista imensa ao João Alves da Costa que até já está a ficar xexé.
Trabalhar faz calo. Ah pois é! Eu por exemplo, por via das dúvidas, só trabalho uma vez por semana! Isto vem a propósito das notícias que têm vindo a lume sobre os médicos que se declaram objectores de consciência para não realizarem IVG’s no sistema público de saúde. É que eu só queria uma notinha de 500 por cada aborto que eles vão fazer no privado. Assim, nem um dia por semana trabalhava!
Apesar de tudo, ando muito ocupada queridos clientes. Este domingo, na primeira página do Diário de Aveiro vinha a notícia de que “Novo Bispo de Aveiro Estreia-se no Dia da Igreja”. Era em Vagos, aqui tão perto, e eu nem arranjei um bocadinho para ir lá ver se ele canta originais ou versões, se as moças do coiro se maneiam bem, essas coisas. Paciência.
O nosso primeiro Sócrates começou a mostrar algum bom-senso. No regresso da visita oficial a Moscovo mandou calar o Ministro de Economia, Manuel Pinho, assim que ele anunciou a intenção de contar uma anedota em frente de duas jornalistas. Não esteve mal. De qualquer maneira, as jornalistas chibaram-se à mesma. São umas cabras!
E pronto queridos, agora vamos às nomeações
Primeiro- A nossa cliente especial Saltapocinhas , apesar de me ter destratado de leitora da Maria para baixo, foi uma querida e quer saber as cinco últimas coisas que eu li. Aí vai então:
- A bula da nova pílula que comecei a tomar há dois meses, que eu não arrisco daqui a um ou dois pares de anos andar para aí com uma criancinha atrás de um autógrafo da Floribella;
- As instruções duma varinha mágica nova que comprei. E não desdenhem, com a mistura de espanhol e português que lá vem, aquilo é mais difícil que ler Proust. E eu também já o li, senão nem sei como é que ia ser!
- Uma carta que apanhei da minha Tia Dores para o vizinho do 5. esquerdo, que faz musculação e trabalha numa gasolineira. Na próxima vez que ela me lixar os cornos com críticas à minha honestidade mando-lhe com tudo à cara.
- A factura da água. Essa já a li dez vezes e ainda não percebi se tenho ou não uma piscina e onde é que ela está.
- A Crítica da Razão Pura, de Kant. Porra, que a gente também tem que desanuviar com qualquer coisa!
Já está. Agora a quem é que passo esta xaropada. À Saltapocinhas já não pode ser, embora ela merecesse. Ao patrãozinho também não que ele já me ameaçou. Pode ser para o P , o João , o Nelson , o Luikki e o Funes.
Segundo- A Marta nomeou-nos Blogue Com Grelos. Tenho que confessar que assim de repente fiquei baralhada. Se dizer que nós tínhamos tomates já foi mau, grelos é o degredo. Olha lá! Tratar alguma parte da nossa anatomia, principalmente se se tratar da nossa anatomia íntima, por nomes de legumes, fruta ou animal de esgoto, é mau e só o costumo ouvir vindo dumas galdérias que moram aqui no prédio e atacam na Quinta do Simão. Mas vá, Martita, estás desculpada porque admites que foi só para não quebrar a corrente. Agora eu, para blogues com grelos e para parar aqui com a ordinarice, vou nomear os que os têm, de facto:
Kuka
Chucrute com Salsicha
Homem na Cozinha
Joana
Rap’o Tacho
E pronto queridos clientes. Tenham uma óptima semana que eu vou tentar fazr o mesmo, e fiquem com uma beijoca da vossa
Rosarinho
6/22/2007
DEPOIS DE ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA, MAIS UM TEMA PORTUGUÊS ADAPTADO AO CINEMA
O filme «3.99», do realizador brasileiro Fernando Meirelles, inspirado no caso verídico da septuagenária que burlou o LIDL em 3,99€ num acto de ousadia sem precedentes, terá no elenco artistas de vários países, informaram os produtores.
Entre os nomes já escolhidos estão os norte-americanos Julianne Moore, que fará a protagonista da história, Brad Pitt, no papel de advogado oficioso, e Danny Glover, o segurança do supermercado.
O mexicano Gael Garcia Bernal encarnará o juiz do Tribunal do Bolhão no filme, que contará igualmente com a participação da actriz brasileira Alice Braga, que actuou no filme «Cidade de Deus», de Fernando Meirelles.
Integram ainda o elenco os actores canadianos Sandra Oh, Maury Chakin e Don McKellar, que também é o autor do roteiro do novo filme, além dos japoneses Yusuke Yseya e Yoshino Kimura.
Com um orçamento de 25 milhões de dólares, o filme, sobre o fabuloso assalto que deixou em estado de choque Paranhos City, será uma produção conjunta da brasileira O2 Filmes e da canadiana Rhombus Midia.
Com grande parte do financiamento de origem japonesa, «3.99» será rodado no segundo semestre de 2007 no Brasil, Canadá e Uruguai, indicaram os produtores num comunicado.
Entre os nomes já escolhidos estão os norte-americanos Julianne Moore, que fará a protagonista da história, Brad Pitt, no papel de advogado oficioso, e Danny Glover, o segurança do supermercado.
O mexicano Gael Garcia Bernal encarnará o juiz do Tribunal do Bolhão no filme, que contará igualmente com a participação da actriz brasileira Alice Braga, que actuou no filme «Cidade de Deus», de Fernando Meirelles.
Integram ainda o elenco os actores canadianos Sandra Oh, Maury Chakin e Don McKellar, que também é o autor do roteiro do novo filme, além dos japoneses Yusuke Yseya e Yoshino Kimura.
Com um orçamento de 25 milhões de dólares, o filme, sobre o fabuloso assalto que deixou em estado de choque Paranhos City, será uma produção conjunta da brasileira O2 Filmes e da canadiana Rhombus Midia.
Com grande parte do financiamento de origem japonesa, «3.99» será rodado no segundo semestre de 2007 no Brasil, Canadá e Uruguai, indicaram os produtores num comunicado.
6/21/2007
FAI UN SOL DE CARALLO
Não faz nada mas faz de conta que sim
Porque hoje começa o Verão e se a gente não falar nisso, este ano nem se dá por ela.
E aproveitem para apreciar o meu último grandioso filme que dentro de 30 dias vai sair do ar porque é todo fabricado com peças roubadas.
Porque hoje começa o Verão e se a gente não falar nisso, este ano nem se dá por ela.
E aproveitem para apreciar o meu último grandioso filme que dentro de 30 dias vai sair do ar porque é todo fabricado com peças roubadas.
6/20/2007
QUAL ANONIMATO?
A sério. Quando estou com a minha "roupa" de D**** não sou, de facto, a Didas. São duas entidades que mantenho estanques na minha cabeça, provavelmente até duma forma levemente esquizofrénica.
Por isso, ser confrontada com uma num momento em que estou a ser a outra, confunde-me e retira-me por momentos o poder de reacção. Quando isso vem de alguém que eu nem imaginava que pudesse conhecer esta pequena particularidade, é duplamente estranho.
................................
Aconteceu-me hoje. E não sei porquê, estou cá a pensar que bem podia substituir os asteriscos lá de cima pelas letrinhas todas e tirar o ponto de interrogação da imagem. Concluo que é impossível andar nestas práticas de escrevinhar diário sem, inadvertidamente, nos mostrarmos sem darmos por isso.
Anonimato? Já era!
6/19/2007
DEVO FAZER SEXO ORAL NA PRIMEIRA VES
Quase todos os dias vem cá ter um cliente que procura resposta para esta pergunta. Assim tal qual, com "s" na palavra "vez" e tudo. O que me leva a pensar que seja sempre o mesmo, pois apesar da balda toda no sistema de ensino, não me parece possível haver mais do que, digamos, 50% da população a escrever assim, e nem todos terão esta dúvida como prioridade nas suas vidas.
Por isso, meu amigo, seja quem for, mostre-se. Mesmo que eu, pessoalmente, não tenha percebido nadinha do que procura, esta padaria é muito bem frequentada, por gente com diversíssimos interesses e especialidades. Por certo encontraremos alguém que possa ajudar.
Por isso, meu amigo, seja quem for, mostre-se. Mesmo que eu, pessoalmente, não tenha percebido nadinha do que procura, esta padaria é muito bem frequentada, por gente com diversíssimos interesses e especialidades. Por certo encontraremos alguém que possa ajudar.
6/18/2007
ARRANJEI UM NOVO FÃ
Tenho mais um fã. Deixou este comentário simpático num filme meu no YouTube.
"I have flaged this video as inappropriate due to the hate speach message given in it, is extremely offensive for millions of christians believers, if you need me to explain anymore please send me a message.Se quizeres discutir isto em mais detalhe por favor manda-me uma mensagem privada."
Seja quem for é um querido. Se podia ter dito que o meu filme é uma merda ao nível da execução técnica (que o é de facto), não o fez. Optou pela via filosófica. E nada me daria mais prazer do que discutir em detalhe e em privado com um(a) gajo(a) que se intitula Secret Of Fatima e não sabe escrever a palavra "quiseres", as implicações profundas do milagre da Cova de Iria. Infelizmente não posso, tenho que ir ali contar as pedras da calçada daqui até ao Rossio e dividi-las por 35,8 a ver se dá um número engraçado. Fica para a próxima.
Olá queridos e queridas, cá estou eu para comentar os acontecimentos que mais me intrigaram na semana que passou.
Começo por Albino Carneiro, padreca à civil que acumula com a presidência da Câmara Municipal de Vieira do Minho e afirma ter sido mandado para a sacristia pela Directora Regional de Educação do Norte, 15 vezes. É esta parte que me fascina, juro. Lá que a reunião tenha corrido mal, lá que o sr padre Albino tenha mandado bacoradas umas atrás das outras, lá que a directora (que já sabemos cabra como a merda) tenha sido uma cínica e tenha gozado à brava com a ignorância do santo home, isso nada me espanta, deve ser o pão nosso de cada dia nessas reuniõezecas de gabinete onde muito tempo se perde e nada se faz. Agora, queridos clientes, o que eu não consigo imaginar sem me escangalhar a rir é o padre, muito concentrado, a contar as vezes que a outra o mandou rezar missas. Uma… duas… três… até chegar ao exactíssimo número de quinze. Será que foi apontando cruzinhas num caderninho?
Alcochete: Parece que os ambientalistas são contra o aeroporto por causa das aves raras. Por acaso eu até já as vi quando lá passei uma temporada em retiro mental no hotel Alfoz (embora não com um alcochetano): Gostam de touradas e de largadas de toiros. Só não percebo o que é que isso pode ter a ver com o aeroporto. Até porque me parece que lá para os lados de Leiria, se não as há em abundância, pelo menos migram anualmente para essa zona em Maio e Outubro, em grande quantidade. Ou seja, continuo a não perceber nadinha destas tricas que metem aviões, nem me interessa. Para avião basto eu, é o que diz um querido que vem agora cá tomar café todas as manhãs e que eu ando a catrapiscar.
Jacinto Leite Capelo Rego: De um dia para o outro, este senhor tornou-se o mais famoso benemérito do CDS. As línguas viperinas (que tantas há por aí) dizem que este e outros são nomes inventados à pressa e escritos em recibos que só vieram a ser emitidos um ano depois dos donativos, para camuflar uma pequena gratificação com que uma conhecida instituição financeira terá agradecido ao CDS um também insignificante favor político. A mim parece-me maldade pura. Não há nada mais natural do que o CDS ter um admirador chamado Jacinto Leite Capelo Rego. Nada mais natural.
E do CDS passo para o BE, recomendando à sua sucursal no Porto que arranje uns trocos para umas consultas de otorrino. É que o senhor do Bloco de Esquerda que estava à porta do Rivoli no dia da estreia da xaropada para pseudo-xungo-tias do La Feria, no meio daquele chinfrim todo, com os morcões a gritar caralhadas à força toda, afirmou aos jornalistas que “A resposta do povo do Porto a esta fantochada é o silêncio. O silêncio, hoje, no Porto, é ensurdecedor”. Porra!
Finalizo com uma homenagem às mil trezentas e não sei quantas gajas que, depois de terem levado o clássico pontapé nas costas da ordem totalmente desprevenidas, foram mais uma vez apanhadas na curva, ao participarem voluntariamente numa iniciativa a que a organização chamou “barrigas de amor” para não se notar que era uma cena para alguém arrecadar a massa que o guinness oferece a quem quebra um daqueles recordes idiotas. Parabéns a todas!
E pronto amores. Tenham uma óptima semana e fiquem com uma beijoca da vossa
Rosarinho
Começo por Albino Carneiro, padreca à civil que acumula com a presidência da Câmara Municipal de Vieira do Minho e afirma ter sido mandado para a sacristia pela Directora Regional de Educação do Norte, 15 vezes. É esta parte que me fascina, juro. Lá que a reunião tenha corrido mal, lá que o sr padre Albino tenha mandado bacoradas umas atrás das outras, lá que a directora (que já sabemos cabra como a merda) tenha sido uma cínica e tenha gozado à brava com a ignorância do santo home, isso nada me espanta, deve ser o pão nosso de cada dia nessas reuniõezecas de gabinete onde muito tempo se perde e nada se faz. Agora, queridos clientes, o que eu não consigo imaginar sem me escangalhar a rir é o padre, muito concentrado, a contar as vezes que a outra o mandou rezar missas. Uma… duas… três… até chegar ao exactíssimo número de quinze. Será que foi apontando cruzinhas num caderninho?
Alcochete: Parece que os ambientalistas são contra o aeroporto por causa das aves raras. Por acaso eu até já as vi quando lá passei uma temporada em retiro mental no hotel Alfoz (embora não com um alcochetano): Gostam de touradas e de largadas de toiros. Só não percebo o que é que isso pode ter a ver com o aeroporto. Até porque me parece que lá para os lados de Leiria, se não as há em abundância, pelo menos migram anualmente para essa zona em Maio e Outubro, em grande quantidade. Ou seja, continuo a não perceber nadinha destas tricas que metem aviões, nem me interessa. Para avião basto eu, é o que diz um querido que vem agora cá tomar café todas as manhãs e que eu ando a catrapiscar.
Jacinto Leite Capelo Rego: De um dia para o outro, este senhor tornou-se o mais famoso benemérito do CDS. As línguas viperinas (que tantas há por aí) dizem que este e outros são nomes inventados à pressa e escritos em recibos que só vieram a ser emitidos um ano depois dos donativos, para camuflar uma pequena gratificação com que uma conhecida instituição financeira terá agradecido ao CDS um também insignificante favor político. A mim parece-me maldade pura. Não há nada mais natural do que o CDS ter um admirador chamado Jacinto Leite Capelo Rego. Nada mais natural.
E do CDS passo para o BE, recomendando à sua sucursal no Porto que arranje uns trocos para umas consultas de otorrino. É que o senhor do Bloco de Esquerda que estava à porta do Rivoli no dia da estreia da xaropada para pseudo-xungo-tias do La Feria, no meio daquele chinfrim todo, com os morcões a gritar caralhadas à força toda, afirmou aos jornalistas que “A resposta do povo do Porto a esta fantochada é o silêncio. O silêncio, hoje, no Porto, é ensurdecedor”. Porra!
Finalizo com uma homenagem às mil trezentas e não sei quantas gajas que, depois de terem levado o clássico pontapé nas costas da ordem totalmente desprevenidas, foram mais uma vez apanhadas na curva, ao participarem voluntariamente numa iniciativa a que a organização chamou “barrigas de amor” para não se notar que era uma cena para alguém arrecadar a massa que o guinness oferece a quem quebra um daqueles recordes idiotas. Parabéns a todas!
E pronto amores. Tenham uma óptima semana e fiquem com uma beijoca da vossa
Rosarinho
6/16/2007
QUAL É O PROBLEMA?
6/14/2007
EU DECLINO, MAS PODE SER QUE ALGUÉM QUEIRA
Recebi um convite para uma “Bondage Party”. Como sou uma rapariga simples da probíncia e não sei o que isso é, fui ver ao dicionário. Ora, lá diz que bondage é cativeiro e party é partido, por isso deve tratar-se de um novo partido, o Partido do Cativeiro. Sendo assim era só o que me faltava. É que é já a seguir! Logo eu, fervorosa adepta da liberdade que quando era cachopa até sabia de cor aquela música da Ermelinda Duarte!
Também não gostei do símbolo do partido, embora desconfie que vai ser capaz de angariar muitos votos ao povo, porque tem muito impacto ao nível da pissique.
Também não gostei do símbolo do partido, embora desconfie que vai ser capaz de angariar muitos votos ao povo, porque tem muito impacto ao nível da pissique.
Apesar de tudo, é um partido muito original porque até tem um Dia do Casal, onde as pessoas vão para manter a chama viva num private dance a três. Cá para mim, três é poucochinho para um comício, mas pronto, o CDS também os faz pouco maiores e está aí cheio de força. O que é preciso é começar por algum lado.
6/13/2007
PRONTO V******, AGORA JÁ SABES
- Olha, tu que és muito dada a essas coisas da internet e isso, diz-me uma coisa.
- Se eu souber…
- Sabes quem é a Didas do Farinha Amparo?
- Quem?!
- Do blogue. Farinha Amparo.
- Sei lá!
- Oh! Não conheces?
- Não!
- É uma gaja daqui. Dá ideia que trabalha numa ****** aqui da zona.
- Ai é?
- É. Deve ser uma gaja que não se dá com ninguém!
- A sério? Porquê?
- Pelo que escreve. Parece que está sempre de mal com o mundo. Passada de todo.
- Não conheço.
- Se eu souber…
- Sabes quem é a Didas do Farinha Amparo?
- Quem?!
- Do blogue. Farinha Amparo.
- Sei lá!
- Oh! Não conheces?
- Não!
- É uma gaja daqui. Dá ideia que trabalha numa ****** aqui da zona.
- Ai é?
- É. Deve ser uma gaja que não se dá com ninguém!
- A sério? Porquê?
- Pelo que escreve. Parece que está sempre de mal com o mundo. Passada de todo.
- Não conheço.
6/12/2007
E ISTO QUER DIZER EXACTAMENTE O QUÊ?
Não namores os franceses
Menina, Lisboa,
Portugal é meigo às vezes
Mas certas coisas não perdoa
Vê-te bem no espelho
Desse honrado velho
Que o seu belo exemplo atrai
Vai, segue o seu leal conselho
Não dês desgostos ao teu pai
Lisboa não sejas francesa
Com toda a certeza
Não vais ser feliz
Lisboa, que ideia daninha
Vaidosa, alfacinha,
Casar com Paris
Lisboa, tens cá namorados
Que dizem, coitados,
Com as almas na voz
Lisboa, não sejas francesa
Tu és portuguesa
Tu és só pra nós
Tens amor às lindas fardas
Menina, Lisboa,
Vê lá bem pra quem te guardas
Donzela sem recato, enjoa
Tens aí tenentes,
Bravos e valentes,
Nados e criados cá,
Vá, tenha modos mais decentes
Menina caprichosa e má
Menina, Lisboa,
Portugal é meigo às vezes
Mas certas coisas não perdoa
Vê-te bem no espelho
Desse honrado velho
Que o seu belo exemplo atrai
Vai, segue o seu leal conselho
Não dês desgostos ao teu pai
Lisboa não sejas francesa
Com toda a certeza
Não vais ser feliz
Lisboa, que ideia daninha
Vaidosa, alfacinha,
Casar com Paris
Lisboa, tens cá namorados
Que dizem, coitados,
Com as almas na voz
Lisboa, não sejas francesa
Tu és portuguesa
Tu és só pra nós
Tens amor às lindas fardas
Menina, Lisboa,
Vê lá bem pra quem te guardas
Donzela sem recato, enjoa
Tens aí tenentes,
Bravos e valentes,
Nados e criados cá,
Vá, tenha modos mais decentes
Menina caprichosa e má
ESTAMOS EM JUNHO
Está na altura de nos lembrarem como estamos gordíssimas e como temos que comprar todos os cremes e todas as águas com fibras e todos os comprimidos e aparelhos de tortura vários.
Felizmente odeio praia.
Puta que os pariu a todos.
Felizmente odeio praia.
Puta que os pariu a todos.
6/11/2007
DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES, DAS COMUNIDADES E DA BATATA
Olá queridos e queridas, hoje vou dedicar a minha crónica, como não podia deixar de ser, ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. E nada de me virem chatear a cabeça porque foi feriado ao domingo! Cambada de malandros!
Vou aproveitar para esclarecer o que é, afinal, este dia. Aproveitem que eu não duro sempre.
Ora, antes de mais nada, este dia era designado, antes de 1974, pelo “Dia da Raça”. Depois mudou de nome para aquele que eu já disse lá em cima, não sei porquê, mas acho que era porque nunca chegaram a acordo que raça era essa. Se era charolesa, arouquesa, mertolenga… Há uns gajos que até hoje pensam que era a raça Pitbull e que por isso neste dia desatam por aí a morder a torto e a direito. Ainda ninguém lhes explicou, o que está mal. De qualquer maneira são poucos, por isso, adiante.
Ora bem, Portugal, já sabemos o que é. É isto aqui onde a gente mora e acaba para Este e Norte onde se começa a falar muito alto e com gestos. Mais umas ilhas que só dão despesa e chatices (umas mais que outras) e as Berlengas. Quanto a isto estamos arrumados.
As comunidades também sabemos o que é. É aquela maralha que aparece nas emissões do estrangeiro do Portugal no Coração e nos jogos de futebol, e que em Agosto vêm cá fazer casamentos e buzinam muito. Depois bazam.
Camões já é mais difícil. Este bacano tem mudado de personalidade ao longo dos tempos conforme dá mais jeito mas basicamente foi um gajo com jeitinho para rimar, pouca vontade de puxar pelo coirão e aquela habilidade genética para lamber as botas ao patrão. Ao que se sabe, tinha na mão o tolinho do Sebastião, aquele que foi para Alcácer-Quibir fazer aquilo que hoje se faz com estádios de futebol e aeroportos, ou seja, esbanjar o pouco que há, e que como todos os políticos ainda hoje, adorava ser bajulado. Por isso, foi-lhe fácil subir na vida dentro da corte (uma espécie de assessor cultural da época), onde tinha uma rica vidinha, bastando-lhe para tal alinhar uns versos sobre como somos todos tão bons que até os deuses ficam banzados com a gente. O costume. É como quando a Fátima Lopes vai fazer um desfile de moda a Paris, fica para o último dia, só lá está a família e os amigos a assistir mais as senhoras que já andam a fazer a limpeza para desmontar a barraca, e aqui nas notícias aparece como se já mais ninguém no mundo quisesse vestir outra coisa que não fosse os trapos dela.
Tirando isso, eu acho que o Camões, apesar de não ter ganho o concurso, merece ter o nome no feriado mais importante da choldra. Primeiro porque algo me diz que ele havia de gostar de feriados, depois porque, coitado, já foi usado para tanta coisa sem saber, incluindo ficar com a fama de ser tão desastrado que ficou sem um olho a pegar numa bandeira, que merece. Até perfumes baratuchos já ajudou a vender. Está mal.
Mas pronto.
Vou só finalizar com uma achega pessoal a este dia. Eu estive aqui a matutar sobre estas cenas todas e cheguei à conclusão que o maior símbolo nacional, apesar de tudo, é a batata. Se dependesse deste povo, tudo estaria repleto de batatas. Nunca ouviram dizer, queridos clientes, que alguém devia estar a “cavar batatas”? É isso. Depois de muito pensar, eliminei o galo de Barcelos, a Nossa Senhora, o fadinho e ficou a batata. Porque neste país, se alguém escreve um livro, devia era estar a cavar batatas. Se é funcionário público, devia era estar a cavar batatas. Se canta, dança ou actua, devia era estar a cavar batatas. Se se dedica à política, devia era estar a cavar batatas.
Viva a batata!
E vocês, queridos clientes, fiquem bem e tenham uma semana muito porreirinha. Uma beijoca fofa da vossa,
Rosarinho
Olá queridos e queridas, hoje vou dedicar a minha crónica, como não podia deixar de ser, ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. E nada de me virem chatear a cabeça porque foi feriado ao domingo! Cambada de malandros!
Vou aproveitar para esclarecer o que é, afinal, este dia. Aproveitem que eu não duro sempre.
Ora, antes de mais nada, este dia era designado, antes de 1974, pelo “Dia da Raça”. Depois mudou de nome para aquele que eu já disse lá em cima, não sei porquê, mas acho que era porque nunca chegaram a acordo que raça era essa. Se era charolesa, arouquesa, mertolenga… Há uns gajos que até hoje pensam que era a raça Pitbull e que por isso neste dia desatam por aí a morder a torto e a direito. Ainda ninguém lhes explicou, o que está mal. De qualquer maneira são poucos, por isso, adiante.
Ora bem, Portugal, já sabemos o que é. É isto aqui onde a gente mora e acaba para Este e Norte onde se começa a falar muito alto e com gestos. Mais umas ilhas que só dão despesa e chatices (umas mais que outras) e as Berlengas. Quanto a isto estamos arrumados.
As comunidades também sabemos o que é. É aquela maralha que aparece nas emissões do estrangeiro do Portugal no Coração e nos jogos de futebol, e que em Agosto vêm cá fazer casamentos e buzinam muito. Depois bazam.
Camões já é mais difícil. Este bacano tem mudado de personalidade ao longo dos tempos conforme dá mais jeito mas basicamente foi um gajo com jeitinho para rimar, pouca vontade de puxar pelo coirão e aquela habilidade genética para lamber as botas ao patrão. Ao que se sabe, tinha na mão o tolinho do Sebastião, aquele que foi para Alcácer-Quibir fazer aquilo que hoje se faz com estádios de futebol e aeroportos, ou seja, esbanjar o pouco que há, e que como todos os políticos ainda hoje, adorava ser bajulado. Por isso, foi-lhe fácil subir na vida dentro da corte (uma espécie de assessor cultural da época), onde tinha uma rica vidinha, bastando-lhe para tal alinhar uns versos sobre como somos todos tão bons que até os deuses ficam banzados com a gente. O costume. É como quando a Fátima Lopes vai fazer um desfile de moda a Paris, fica para o último dia, só lá está a família e os amigos a assistir mais as senhoras que já andam a fazer a limpeza para desmontar a barraca, e aqui nas notícias aparece como se já mais ninguém no mundo quisesse vestir outra coisa que não fosse os trapos dela.
Tirando isso, eu acho que o Camões, apesar de não ter ganho o concurso, merece ter o nome no feriado mais importante da choldra. Primeiro porque algo me diz que ele havia de gostar de feriados, depois porque, coitado, já foi usado para tanta coisa sem saber, incluindo ficar com a fama de ser tão desastrado que ficou sem um olho a pegar numa bandeira, que merece. Até perfumes baratuchos já ajudou a vender. Está mal.
Mas pronto.
Vou só finalizar com uma achega pessoal a este dia. Eu estive aqui a matutar sobre estas cenas todas e cheguei à conclusão que o maior símbolo nacional, apesar de tudo, é a batata. Se dependesse deste povo, tudo estaria repleto de batatas. Nunca ouviram dizer, queridos clientes, que alguém devia estar a “cavar batatas”? É isso. Depois de muito pensar, eliminei o galo de Barcelos, a Nossa Senhora, o fadinho e ficou a batata. Porque neste país, se alguém escreve um livro, devia era estar a cavar batatas. Se é funcionário público, devia era estar a cavar batatas. Se canta, dança ou actua, devia era estar a cavar batatas. Se se dedica à política, devia era estar a cavar batatas.
Viva a batata!
E vocês, queridos clientes, fiquem bem e tenham uma semana muito porreirinha. Uma beijoca fofa da vossa,
Rosarinho
6/09/2007
PARA MIM...
6/08/2007
6/07/2007
E O QUE É QUE AFINAL ESTÁ CERTO NESTE MUNDO CÃO?
Uma mulher brasileira tentou trazer para Portugal uma menina de um ano de idade que iria vender a um casal do Porto que tinha a intenção de a adoptar, o que não tinha conseguido fazer pela via legal (diz-se).
Felizmente, a mulher foi detida antes de conseguir os seus intentos e tudo acabou em bem. A menina, agora livre de perigo, em breve voltará para a favela, onde poderá seguir livremente o curso da sua vida. Estima-se que dentro de uns dez anos já tenha assaltado turistas, já tenha sido violentada e tenha engravidado e abortado pelo menos duas vezes, e snife diariamente cola duma garrafa de plástico imunda.
Felizmente, a mulher foi detida antes de conseguir os seus intentos e tudo acabou em bem. A menina, agora livre de perigo, em breve voltará para a favela, onde poderá seguir livremente o curso da sua vida. Estima-se que dentro de uns dez anos já tenha assaltado turistas, já tenha sido violentada e tenha engravidado e abortado pelo menos duas vezes, e snife diariamente cola duma garrafa de plástico imunda.
6/06/2007
FUI EU QUE NÃO PERCEBI?
Quando vi pela primeira vez no Expresso o concurso de ideias "Mês das Cidades" pareceu-me um desafio muito difícil. Meeesmo muito difícil. O único caso que conheço bem, dos que eram propostos, é o da Avenida Dr. Lourenço Peixinho em Aveiro. Reabilitá-la parece-me obra, mais do que de arquitecto, de génio salvador. Por esse motivo remeti-me à minha insignificância, deixei-me estar quietinha no meu canto e fiquei à espera dos resultados, não sem alguma ansiedade.
Nesta última edição, eles lá estavam. Uma ideia do arquitecto João Cardielos foi considerada a melhor. O que me sugere a pergunta: Porquê? E ainda outra pergunta: Fui eu que não percebi a ideia? Obviamente não foi a ele que escapou qualquer coisa visto que ganhou aquilo. Só que eu, na minha santa inocência, tinha pensado que reabilitar a Avª Dr. Lourenço Peixinho implicava resolver o problema das inúmeras empenas cegas de edifícios baços à anos oitenta que nasceram como aliens mesmo ao lado dos poucos prédios de início de século (XX, claro), que ainda conseguem sobreviver, embora acordem tristes todos os dias. Também pensei que a ideia era fazer alguma coisa que pudesse atenuar a presença dos "monstros", que vieram descaracterizar talvez sem remédio aquela artéria, dando inclusive à avenida o aspecto sombrio de mofo que tem agora.
Afinal, reabilitar a Avenida Dr. Lourenço Peixinho (tão nossa que por cá basta dizer "Avenida" para toda a gente saber do que se trata), é construir uns blocos de cimento na faixa central que, perdoem-me a ignorância, dada a imensa volumetria proposta, parece-me que só contribuiriam para lhe adensar ainda mais o aspecto sombrio.
Não sou arquitecta. Não sei fazer um traço. Mas os arquitectos não são donos das cidades. As cidades têm vida própria e dessa vida fazem parte as pessoas que as amam. Como eu.
Só digo que, infelizmente, ainda não é desta que alguém tem uma ideia brilhante para salvar a Avenida. Mas, pelo menos, esta proposta não vai ser concretizada. Pois não?
Nesta última edição, eles lá estavam. Uma ideia do arquitecto João Cardielos foi considerada a melhor. O que me sugere a pergunta: Porquê? E ainda outra pergunta: Fui eu que não percebi a ideia? Obviamente não foi a ele que escapou qualquer coisa visto que ganhou aquilo. Só que eu, na minha santa inocência, tinha pensado que reabilitar a Avª Dr. Lourenço Peixinho implicava resolver o problema das inúmeras empenas cegas de edifícios baços à anos oitenta que nasceram como aliens mesmo ao lado dos poucos prédios de início de século (XX, claro), que ainda conseguem sobreviver, embora acordem tristes todos os dias. Também pensei que a ideia era fazer alguma coisa que pudesse atenuar a presença dos "monstros", que vieram descaracterizar talvez sem remédio aquela artéria, dando inclusive à avenida o aspecto sombrio de mofo que tem agora.
Afinal, reabilitar a Avenida Dr. Lourenço Peixinho (tão nossa que por cá basta dizer "Avenida" para toda a gente saber do que se trata), é construir uns blocos de cimento na faixa central que, perdoem-me a ignorância, dada a imensa volumetria proposta, parece-me que só contribuiriam para lhe adensar ainda mais o aspecto sombrio.
Não sou arquitecta. Não sei fazer um traço. Mas os arquitectos não são donos das cidades. As cidades têm vida própria e dessa vida fazem parte as pessoas que as amam. Como eu.
Só digo que, infelizmente, ainda não é desta que alguém tem uma ideia brilhante para salvar a Avenida. Mas, pelo menos, esta proposta não vai ser concretizada. Pois não?
6/04/2007
ANTES DE PROCEDEREM À LEITURA DOS POST QUE SE SEGUE, QUERO FRISAR QUE NÃO SOMOS DO TIPO "O NORTE É QUE É BOM!"
Porque nós somos padeiras, não somos peixeironas do Bolhão, só nos faltava!
Não vale responder que também levamos com os discursos dos políticos e ainda há menos interessados, porque esse é um fenómeno com outra explicação científica.
Mas expliquem-me uma coisa:
As Festas de S. Gonçalinho, em Aveiro, são muito giras. A beatagem sobe lá acima ao telhado da capela e atira cavacas rijas como cornos até partir os ditos a meia-dúzia dos que aguardam cá em baixo de guarda-chuva em punho. Pronto, é giro, só isso. A malta vai ver, tira umas fotografias, diverte-se. Mas daí até uma noite inteira de programação em directo na RTP, a levar com a missa ao santo, os conjuntos de baile e as vendedeiras de pipoca, olha lá! O mesmo vale para a Feira de S. Mateus em Viseu, para o S. João do Porto, para as Festas da Rainha Santa em Coimbra, para a Festa dos Tabuleiros em Tomar, para a Festa dos Caretos em Trás-os-Montes, para a Festa da Fogaça na Feira e mais uma infinidade delas que ninguém as sabe todas de cor. São coisas engraçadas (umas mais do que outras), mas que na verdade só interessam por mais do que dez minutos seguidos a pessoal da terra, turistas e estudiosos da matéria.
Assim sendo, porque é que todos os anos temos que levar com as intermináveis e massacrantes Marchas Populares de Lisboa em grande produção televisiva para dez milhões de paspalhos quando só um milhão é que pode estar interessado naquilo? E um milhão já deve ser favor!
Assim sendo, porque é que todos os anos temos que levar com as intermináveis e massacrantes Marchas Populares de Lisboa em grande produção televisiva para dez milhões de paspalhos quando só um milhão é que pode estar interessado naquilo? E um milhão já deve ser favor!
Não vale responder que também levamos com os discursos dos políticos e ainda há menos interessados, porque esse é um fenómeno com outra explicação científica.
6/03/2007
Olá queridíssimos clientes.
Hoje estou excitadíssima para vos contar uma experiência que tive e que ainda está fresquinha. Senti-me completamente como se estivesse no Twilight Zone e isto, meus amores, não acontece todos os dias. Foi assim:
Como vinha de Estarreja para Aveiro e ainda não tinha pensado no que ia fazer para o jantar, resolvi parar no LIDL para comprar uma treta qualquer desde que, claro, não fosse da marca deles, que eu tenho amor à vida. E assim foi. Só que quando cheguei a casa vi que não tinha os documentos, o que é uma grande chatice. Lembrei-me então que, como tinha aberto a carteira para pagar a conta, eles podiam ter caído lá na caixa. Então, como daqui a Estarreja ainda são uns 25 km e não me apetecia nada lá voltar hoje, resolvi telefonar para saber se se confirmava a minha tese. E aí vou eu às páginas amarelas da net à procura do número. Não encontrei. Bem, deve estar noutro nome qualquer – pensei – e resolvi ir ao site da LIDL. Aí, só tinha um número de contacto, que é este. Liguei e atendeu-me uma gaja com voz de cana rachada que me disse que… preparem-se… os supermercados LIDL NÃO TÊM TELEFONE! Juro! A sério meus queridos, já tinha visto filmes sobre aqueles fenómenos para anormais do Triângulo das Bermudas e isso, mas foi a primeira vez que tive contacto directo com um grupo de pessoas que, de facto, por qualquer motivo que desconheço, atravessaram um lapso espaço-temporal e vivem lado a lado connosco, mas noutra dimensão completamente diferente, para aí em mil trezentos e qualquer coisa. Fogo! Depois comecei a imaginar como deve ser emocionante a vida daquelas pessoas, na idade média em pleno século 21. Como vão lá atrás arrear o calhau e limpar o cu a uma pedrita, como devem ter lá nos armazéns uns monges copistas a fazer a escrita à luz de candeias, como se deitam, à noite, em cima duma esteira cheia de pulgas, como comem nabos cozidos com a mão, lindo!... Finalmente percebi o porquê de tanta nódoa naquelas batas! Pronto, foi um momento único na minha vida. Tinha mesmo que vos contar isto. O que é certo é que vou ter que tirar documentos novos, mas sempre é uma desculpa para me baldar ao serviço e ir para a loja do cidadão bater coiros ao jeitoso que lá trabalha na recepção, que se lixe!
E para acabar, só uma palavrinha sobre o caso dos putos histéricos que foram para a Letónia a pensar que estavam no far-west, ou seja, aqui. Lixaram-se, porque pelos vistos por lá ainda não chegou a moda dos polícias que só se interessam por ver se os carros estacionados têm tiquet do parquímetro, nem dos psicólogos mansinhos que vêm para a televisão com ar de sonsos falar com ar de “Ai os animais são nossos amigos e tal”. Para ser franca eu estou-me bem a cagar para os putos. Aquilo não é o Iraque e o mais que lhes vai acontecer é levarem uns sopapos na esquadra para aprenderem a ter respeitinho. O que eu queria aqui deixar era uma ideia que, apesar de tudo ia poupar balúrdios ao estado. Anda o Ministério de Educação há que tempos com merdas e não consegue resolver o problema da indisciplina nas escolas (que a bem dizer já nem é indisciplina é mesmo delinquência), os profes cada vez são mais bananas e ajudam a dar maus exemplos, os pais são a tristeza que se vê… Eu acho que a solução era: Processo disciplinar, um mês na Letónia. Paizinhos incluídos. Aprendiam num instante.
E pronto, queridos clientes, por hoje é tudo. Tenham uma semana porreirinha e fiquem com uma grande beijoca da vossa
Rosarinho
Hoje estou excitadíssima para vos contar uma experiência que tive e que ainda está fresquinha. Senti-me completamente como se estivesse no Twilight Zone e isto, meus amores, não acontece todos os dias. Foi assim:
Como vinha de Estarreja para Aveiro e ainda não tinha pensado no que ia fazer para o jantar, resolvi parar no LIDL para comprar uma treta qualquer desde que, claro, não fosse da marca deles, que eu tenho amor à vida. E assim foi. Só que quando cheguei a casa vi que não tinha os documentos, o que é uma grande chatice. Lembrei-me então que, como tinha aberto a carteira para pagar a conta, eles podiam ter caído lá na caixa. Então, como daqui a Estarreja ainda são uns 25 km e não me apetecia nada lá voltar hoje, resolvi telefonar para saber se se confirmava a minha tese. E aí vou eu às páginas amarelas da net à procura do número. Não encontrei. Bem, deve estar noutro nome qualquer – pensei – e resolvi ir ao site da LIDL. Aí, só tinha um número de contacto, que é este. Liguei e atendeu-me uma gaja com voz de cana rachada que me disse que… preparem-se… os supermercados LIDL NÃO TÊM TELEFONE! Juro! A sério meus queridos, já tinha visto filmes sobre aqueles fenómenos para anormais do Triângulo das Bermudas e isso, mas foi a primeira vez que tive contacto directo com um grupo de pessoas que, de facto, por qualquer motivo que desconheço, atravessaram um lapso espaço-temporal e vivem lado a lado connosco, mas noutra dimensão completamente diferente, para aí em mil trezentos e qualquer coisa. Fogo! Depois comecei a imaginar como deve ser emocionante a vida daquelas pessoas, na idade média em pleno século 21. Como vão lá atrás arrear o calhau e limpar o cu a uma pedrita, como devem ter lá nos armazéns uns monges copistas a fazer a escrita à luz de candeias, como se deitam, à noite, em cima duma esteira cheia de pulgas, como comem nabos cozidos com a mão, lindo!... Finalmente percebi o porquê de tanta nódoa naquelas batas! Pronto, foi um momento único na minha vida. Tinha mesmo que vos contar isto. O que é certo é que vou ter que tirar documentos novos, mas sempre é uma desculpa para me baldar ao serviço e ir para a loja do cidadão bater coiros ao jeitoso que lá trabalha na recepção, que se lixe!
E para acabar, só uma palavrinha sobre o caso dos putos histéricos que foram para a Letónia a pensar que estavam no far-west, ou seja, aqui. Lixaram-se, porque pelos vistos por lá ainda não chegou a moda dos polícias que só se interessam por ver se os carros estacionados têm tiquet do parquímetro, nem dos psicólogos mansinhos que vêm para a televisão com ar de sonsos falar com ar de “Ai os animais são nossos amigos e tal”. Para ser franca eu estou-me bem a cagar para os putos. Aquilo não é o Iraque e o mais que lhes vai acontecer é levarem uns sopapos na esquadra para aprenderem a ter respeitinho. O que eu queria aqui deixar era uma ideia que, apesar de tudo ia poupar balúrdios ao estado. Anda o Ministério de Educação há que tempos com merdas e não consegue resolver o problema da indisciplina nas escolas (que a bem dizer já nem é indisciplina é mesmo delinquência), os profes cada vez são mais bananas e ajudam a dar maus exemplos, os pais são a tristeza que se vê… Eu acho que a solução era: Processo disciplinar, um mês na Letónia. Paizinhos incluídos. Aprendiam num instante.
E pronto, queridos clientes, por hoje é tudo. Tenham uma semana porreirinha e fiquem com uma grande beijoca da vossa
Rosarinho
Subscrever:
Mensagens (Atom)